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24 de abril de 2021

A desigualdade social no Brasil

A imagem mostra a diferença entre a favela
 de Paraisópolis e o bairro do Morumbi (São Paulo) em 2004
Foto: Johnny Miller/Reprodução

"As desigualdades sociais são definidas a partir das condições sociais e econômicas de determinados grupos. Isto é, há grupos que possuem mais riquezas do que outros e maior acesso a determinados serviços gerando uma sociedade desigual, na qual poucos possuem muitas riquezas e bens materiais e muitos possuem pouca ou nenhuma riqueza material".

O que é desigualdade social?

A desigualdade social, conforme o site Politize "(...) é um processo existente dentro das relações da sociedade, presente em todos os países do mundo. Faz parte das relações sociais, pois determina um lugar aos desiguais, seja por questões econômicas, de gênero, de cor, de crença, de círculo ou grupo social."

 A desigualdade prejudica o acesso das pessoas a direitos básicos, como: educação e saúde de qualidade, direito à propriedade, direito ao trabalho, direito à moradia, boas condições de transporte e locomoção, entre outros.

Desigualdades entre os países no mundo globalizado

Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Coeficiente_de_Gini

No post "As categorias de países do mundo",  foram enumerados diversos termos usados para se referir aos países pobres. O assunto de hoje é uma sequência, pois aborda as desigualdades existentes entre os países no mundo globalizado. Por que elas existem?  Que fatores possibilitaram tal ocorrência?

Na análise do site Politizea primeira causa das desigualdades econômicas dos países  da América Latina e da África é a herança colonial, "especialmente aqueles que foram colonizados por países como Portugal, Espanha, Inglaterra e França". Vamos às aulas de História relembrar o colonialismo e o neocolonialismo (imperialismo),  que pode nos explicar essa realidade que vivemos. A dominação portuguesa no Brasil é um bom exemplo de colonialismo, assim como a colonização da África, destruição da cultura dos povos andinos e a influência da cultura americana nos países pobres do mundo.

11 de dezembro de 2020

Slow Food

 Para impedir que o patrimônio cultural gastronômico de várias regiões do mundo seja destruído pela ação dos alimentos industrializados, enlatados, congelados e sem personalidade, em 1986 surgiu na Itália o movimento Slow Food (em inglês "comida lenta"). O movimento e a organização não governamental fundados por Carlo Petrini tem como objetivo promover uma maior apreciação da comida, melhorar a qualidade das refeições e uma produção que valorize o produto, o produtor e o meio ambiente. O movimento é mais uma reação à massificação e globalização da culinária representada pelas cadeias industriais de fast-food.

 O Slow Food valoriza o processo cultural que determinou a receita de cada alimento, de cada prato, dissemina o respeito pela qualidade dos ingredientes e desenvolve nos consumidores a percepção de que cada ambiente natural deixa sua marca nos produtos alimentícios. O símbolo do movimento Slow Food é o caracol, um bichinho lento, porém determinado.

Imagem: Reprodução
Fonte:
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.
SLOW Food. Wikipédia a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Slow_food

16 de novembro de 2020

Globalização no Brasil

A globalização ganhou importância na economia mundial a partir de 1970, com impactos em todas as regiões do mundo. Esse processo definiu uma nova organização do espaço geográfico e uma nova política econômica, o neoliberalismo.

A globalização passou a ter um impacto maior na economia brasileira a partir da década de 1990, com a abertura econômica promovida pelo governo Fernando Collor de Mello. Com a redução dos impostos de importação, os produtos importados passaram a ingressar de forma maciça no mercado brasileiro. A oferta de produtos cresceu, e os preços de algumas mercadorias caíram ou se estabilizaram.

No entanto, muitas indústrias nacionais não conseguiram competir com os produtos importados e foram obrigadas a fechar ou foram vendidas, e a balança comercial acumulou déficits por vários anos no decorrer de 1990.

Muitas empresas não conseguiram se adaptar à nova realidade de mercado: seus controladores preferiram vendê-las a correr o risco de falir. Grandes grupos nacionais ou estrangeiros, compraram-nas. Em apenas uma década, as multinacionais mais que dobraram sua participação nas empresas brasileiras.

As multinacionais investiram maciçamente em tecnologia, e isso reduziu significativamente os postos de trabalho, principalmente aqueles ocupados pelas pessoas sem qualificação e com escolarização baixa. Valeram-se também da terceirização de atividades, ou seja, repassaram serviços para outras empresas, criando redes de subcontratação.

Os postos de trabalho abertos nas atividades que apresentaram crescimento, como telefonia, tecnologias de informação, turismo e publicidade, não compensaram os que foram fechados. Além disso, passaram a exigir, em muitos casos, um nível de qualificação que a maioria dos desempregados não possuía.

Processo de privatização

Alguns países incorporaram as práticas neoliberais. Foi o caso do Brasil, México, Chile, Uruguai e Argentina. Outros países, especialmente a China e a Índia, optaram por uma abertura mais restrita e gradual, exigindo a instalação de indústrias em seu território e investimentos produtivos em setores estratégicos e em associações com empresas nacionais.

A partir do final do século XX, as transformações nos países que aderiram ao Consenso de Washington foram intensas, estando a privatização das empresas estatais no centro dessas transformações. No Brasil, houve, ainda: concessão do sistema de transportes para exploração por empresas privadas; o fim da proibição da participação estrangeira no setor de comunicação; e o fim do monopólio da Petrobrás sobre a exploração de petróleo.

As privatizações das estatais Companhia Vale do Rio Doce e da Companhia Siderúrgica Nacional foram muito criticadas porque, apesar das dívidas elevadas, eram empresas que davam lucro e tinham condições de saldar seus compromissos financeiros.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. São Paulo: Saraiva, 2017.
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/globalizacao-no-brasil.htm

Consenso de Washington

Em 1989, o economista John Williamson (1937) reuniu o pensamento neoliberal das grandes instituições financeiras (FMI e Banco Mundial) e também do governo estadunidense, no intuito de propor soluções para resolver a crise e o endividamento dos países em desenvolvimento, particularmente os da América Latina, e caminhos para crescimento econômico. Estas propostas ficaram conhecidas como Consenso de Washington, segundo o qual os países latino-americanos deveriam:

  • realizar uma reforma fiscal, isto é, alterar o sistema de atribuição e de arrecadação de impostos para que as empresas pudessem pagar menos e adquirir maior competitividade;
  • executar a abertura econômica, com liberalização das exportações e das importações, ampliação das facilidades para a entrada e a saída de capitais e privatização de empresas estatais;
  • promover o corte de salários e a demissão dos funcionários públicos em excesso e realizar mudanças na previdência social, nas leis trabalhistas e no sistema de aposentadoria, para diminuir a dívida do governo (a chamada dívida pública).
Para serem considerados confiáveis, diminuindo o ¹risco-país, os países deviam cumprir as sugestões do Consenso de Washington. Nada era obrigatório, mas seguir suas determinações básicas era condição para receber ajuda financeira externa e atrair capitais estrangeiros.

1. Risco-país: É um indicador criado para avaliar as condições financeiras de um país emergente. As três principais agências de classificação ou avaliação de risco são Satandard & Poor's, Moody's e Fitch. Elas classificam os países em grau de investimento (capacidade de bom pagador) e grau especulativo (com muita probabilidade de calote) e em cada "grau" há diferentes notas.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. São Paulo: Saraiva, 2017.

31 de outubro de 2020

Cidades globais

Imagem de Free-Photos por Pixabay - Nova York

As cidades globais estão no topo da hierarquia urbana e são cidades com elevado grau de desenvolvimento estrutural, econômico e político. São consideradas os principais pontos ou “nós” que formam a rede mundial. São lugares que dispõem dos maiores mercados consumidores e das melhores infraestruturas - hotéis, bancos, Bolsas de Valores, sistemas de telecomunicação, estações rodoferroviárias, terminais portuários, aeroportos, etc. Estão, sobretudo, nas cidades globais e na rede urbana por elas polarizadas. Elas centralizam em torno de si as principais decisões burocráticas, além de sedes das principais empresas e instituições internacionais públicas e privadas.

As cidades mais influentes do mundo foram classificadas em três diferentes classes:

Grupo Alfa - Representado pelas cidades com maior influência no mundo. Nesse grupo estão as cidades de Londres, Nova York, Paris, Tóquio, Los Angeles, Chicago, Frankfurt, Milão.

Grupo Beta -  Representado pelas cidades com influência intermediária. Estão nesse grupo: São Francisco, Sidney, São Paulo, Cidade do México, Madri.

Grupo Gama - Corresponde ao grupo mais numeroso, com cidades globais de menor expressão. Fazem parte desse grupo: Pequim, Boston, Washington, Munique, Caracas, Roma, Berlim, Amsterdã, Miami, Buenos Aires.

Fonte: MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: o espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/cidades-globais.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/cidades-globais.htm

Mercado

O mercado é formado por vendedores e compradores, em que se estabelece uma relação entre oferta e procura por um produto ou serviço. De forma ampla, pode-se afirmar que toda situação de compra e venda caracteriza um mercado.

Mercado deve ser entendido como o “local” em que operam as forças da oferta e demanda, através de vendedores e compradores, de tal forma que ocorra a transferência de propriedade da mercadoria através de operações de compra e venda.

Tipos de Mercado
* Concorrência perfeita: existem muitos compradores e muitos vendedores. Ninguém influi sobre o preço das mercadorias. 
* Concorrência imperfeita: procura não influi no preço. Consumidores estão presos a marca do produto a sua publicidade. Mercado fica compartimentado
* Oligopólio: pequeno número de produtores que controlam a oferta e no mercado existem poucos vendedores e muitos compradores. Vendedores exercem controle sobre preço do produto final.
* Oligopsônio: muitos vendedores para poucos compradores. Os compradores dominam o mercado.
* Monopólio: Apenas um vendedor, que define o preço e a quantidade. Não havendo concorrência ou um produto substituto.
* Monopsônio: um comprador para vários vendedores de produtos e/ou serviço. 
* Monopólio bilateral: modelo abstrato, onde existe um vendedor e um comprador apenas. Sendo o oposto a concorrência perfeita

Fonte: https://www.ignicaodigital.com.br/entenda-o-significado-de-mercado-consumidor/
https://www.ufrb.edu.br/proext/images/conceitosmercado.pdf

Globalização

A fase atual de expansão do capitalismo ficou conhecida como globalização. Ela é consequência do avanço tecnológico em diversos setores da economia e da modernização dos sistemas de transportes e telecomunicações, que ocorre de forma diferenciada no meio geográfico e é responsável pela aceleração dos fluxos de informações, capitais, mercadorias e pessoas.

A globalização é a continuidade do longo processo histórico de mundialização capitalista, que vem ocorrendo desde o início da expansão marítima europeia. Assim, a globalização é o nome que se dá a atual fase de mundialização do capitalismo: ela está para o atual período informacional como o colonialismo esteve para sua etapa comercial e o imperialismo para a industrial e financeira.

Os fluxos de globalização não atingem o espaço geográfico por igual, mas principalmente os lugares que recebem maiores investimentos em infraestrutura. 

Ao atingir o atual período informacional, o capitalismo integrou países e regiões do planeta num único sistema, formando o chamado sistema-mundo. A globalização é um fenômeno que tem várias dimensões: além da econômica, a mais evidente e perceptível, também possui a social, a cultural e a política, entre outras de menor impacto. Entretanto, todas essas dimensões se materializam no espaço geográfico em suas diversas escalas: mundial, nacional, regional e local. Os lugares estão conectados a uma rede de fluxos, controlados a partir de poucos centros de poder econômico e político. Entretanto, não são todos os lugares que estão integrados ao sistema-mundo. Os fluxos da globalização se dão em rede, mas seus nós mais importantes são os lugares que dispõem dos maiores mercados consumidores e das melhores infraestruturas - hotéis, bancos, Bolsas de Valores, sistemas de telecomunicação, estações rodoferroviárias, terminais portuários, aeroportos, etc. Estão, sobretudo, nas cidades globais e na rede urbana por elas polarizadas, localizadas predominantemente nos países desenvolvidos e em alguns países emergentes: Nova York, Londres, Tóquio, Paris, Frankfurt, Hong Kong, Cingapura, Xangai, Sydney, Cidade do México, São Paulo, Buenos Aires, etc. São, ao lado dos parques tecnológicos, os principais exemplos de meio técnico-científico-informacional de que falava o geógrafo Milton Santos.

Vídeo: Globalização 
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: o espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.

Monopólio

Situação em que uma única empresa domina a oferta de determinado produto ou serviço. Os preços são fixados por uma empresa monopolista, e não pelas leis de mercado, garantindo-lhe superlucros. A maioria dos países criou leis para impedir a formação de monopólios.

Fonte: MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.

30 de outubro de 2020

As empresas que ultrapassam fronteiras

Imagem: Reprodução
Desde o final do século XIX, formaram-se grandes empresas a partir dos trustes e oligopólios com sede nas metrópoles e filiais em diversos países, chamadas multinacionais. Esse modelo, em geral, reproduzia tecnologias procedentes da sede, garantia a localização próxima às fontes de matérias-primas e assegurava a venda de produtos industrializados. Nos principais centros industriais do mundo (como os Estados Unidos, os países da Europa Ocidental e o Japão), desde o final do século XIX, formaram-se esses grandes grupos empresariais. Esse processo foi favorecido por dois fatores: a concentração e a centralização. O processo de concentração envolveu a eliminação das empresas concorrentes do mesmo ramo de atividade. A centralização ocorreu com a formação de grandes conglomerados, que passaram a operar em diferentes e complementares ramos de atividade de uma mesma cadeia produtiva, formando redes geográficas de alcance global.

Mais recentemente as multinacionais ficaram conhecidas como transnacionais, termo mais apropriado, pois adotaram novos procedimentos, como a especialização das filiais em fases específicas do processo de produção, mudança ou divisão da sede, distribuindo-a por diversos países, deslocamento de unidades produtivas em busca de rentabilidade e a criação de centros de pesquisas e desenvolvimento de tecnologias inovadoras nas filiais. Suas atividades produtivas, mercantis e administrativas ultrapassam fronteiras, estendendo-se a diversos países. Os vínculos especiais com o país de origem diminuem à medida que aumenta seu poder independente em um mercado globalizado e sem fronteiras. Essas corporações se espalharam pelo mundo e assumiram a hegemonia na economia mundial. O processo que permitiu essa expansão foi o da extrema competição por meio de inovações em seus produtos e da eliminação dos concorrentes. Com enorme faturamento, acelerado a partir de 1990, essas megaempresas controlam todos os setores da economia: agricultura, indústria, comércio e serviços.

Fonte: TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.

Milton Santos

Imagem: Reprodução
Milton Almeida dos Santos (1926-2001), foi um geógrafo, escritor, cientista, jornalista, advogado e professor universitário brasileiro. Graduado em Direito, destacou-se por escrever e abordar sobre inúmeros temas, como a epistemologia da Geografia, a globalização, urbanização, entre outros.

A obra de Milton Santos caracterizou-se por apresentar um posicionamento crítico ao sistema capitalista, e seus pressupostos teóricos dominantes na geografia de seu tempo. Em seu livro “Por uma Geografia Nova”, o autor criticou a corrente de pensamento Nova Geografia, marcada pela predominância do pensamento neopositivista e da utilização de técnicas estatísticas.

Sua obra e seu legado se tornam conhecidos em todo o mundo. Em 1994, Milton ganhou o maior prêmio da geografia mundial, o prêmio Vautrin Lud, consagrando-se como o único geógrafo brasileiro e latino-americano a consegui-lo até hoje. Foi agraciado postumamente em 2006 com o Prêmio Anísio Teixeira.

Milton Santos possui uma obra com mais de 40 livros publicados e, ao longo de sua carreira, recebeu o título de Doutor Honoris Causa em 20 universidades nacionais e internacionais.
“Seu legado não é restrito a um conceito ou a uma questão social, ele é extremamente amplo. Acho que a principal herança de Milton Santos é justamente ressaltar a importância do questionar, do pensar diferente, de defender o seu ponto de vista mesmo que contra uma maioria que questiona a sua posição.”
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_Santos
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/milton-santos.htm
https://www.brasildefato.com.br/2019/05/03/o-legado-de-milton-santos-um-novo-mundo-possivel-surgira-das-periferias

Truste

Desde o fim do século XIX, em cada setor da economia (principalmente na indústria), passaram a predominar algumas grandes empresas, que ficaram conhecidas como trustes (do inglês trust, 'confiança'). Os trustes resultam de fusões e incorporações ocorridas em determinado setor de atividade, como aconteceu com empresas petrolíferas, siderúrgicas e automobilísticas, que se tornaram gigantescas. Muitos deles, como as empresas petrolíferas, controlam todas as etapas da produção, desde a extração da matéria-prima da natureza, passando por sua transformação industrial até a distribuição do produto final.

O truste é uma forma de oligopólio que se desenvolve quando há um acordo entre empresas que abrem mão de sua independência legal e se unem para constituir uma única organização. Essas empresas se unem objetivando o controle total dos mercados e o fim da livre concorrência. Os trustes podem ser:

* Horizontais: constituídos por diversas empresas que trabalham com o mesmo ramo de produtos.

* Verticais: formados por empresas que cuidam de todo o processo de produção: desde a matéria-prima até o produto acabado. Por exemplo, uma empresa que controla a plantação de cana-de-açúcar e também a produção industrial de açúcar e álcool.

Fonte: 
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o espaço geográfico globalizado. São Paulo: Ática, 2017.
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.

Oligopólio

Conjunto de empresas que domina determinado setor da economia ou produto colocado no mercado. Em geral, impõe preços abusivos e elimina a possibilidade de concorrência através da aquisição de pequenas empresas. É comum as empresas que formam o oligopólio estabelecerem cotas de produção ( o que eleva os preços) e divisão territorial do mercado consumidor entre si, a fim de aumentar suas taxas de lucro. A tendência à oligopolização verifica-se principalmente nos setores da economia que exigem grandes investimentos, como o da indústria automobilística, química e farmacêutica, de aparelhos eletroeletrônicos, etc.

Fonte: SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2014.

22 de outubro de 2020

Zygmunt Bauman

 

Imagem: Reprodução

Zygmunt Bauman foi um filósofo, sociólogo, professor e escritor polonês, considerado um dos maiores intelectuais do século XXI. Ao estudar as interações humanas na Pós-Modernidade, percebeu que “as relações escorrem pelo espaço entre os dedos”. Suas análises concentraram-se especialmente na fluidez das relações humanas e no sentimento generalizado de medo.

Bauman deixou ideias fundamentais para o entendimento do nosso comportamento pós-moderno e cunhou novos conceitos: modernidade líquida, amor líquido, medo líquido.

Cinco livros essenciais para entender o pensamento de Zygmunt Bauman:
Modernidade líquida
A Cultura no Mundo Líquido Moderno
Sobre Educação e Juventude
Babel — Entre a Incerteza e a Esperança
A Riqueza de Poucos Beneficia Todos Nós?

Fonte:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/zygmunt-bauman.htm
https://medium.com/blog-do-book4you/5-livros-para-entender-o-pensamento-de-zygmunt-bauman-morto-aos-91-anos-3f3c26bb212e

21 de outubro de 2020

Manuel Castells

 

Imagem: Reprodução

Manuel Castells é um sociólogo espanhol, considerado um dos mais renomados do mundo. Doutor em sociologia pela Universidade de Paris, é professor nas áreas de sociologia, comunicação e planejamento urbano e regional e pesquisador dos efeitos da informação sobre a economia, a cultura e a sociedade em geral. Principal analista da era da informação e das sociedades conectadas em rede, sua obra virou referência obrigatória na discussão das transformações sociais do final do século XX.

É autor de dezenas de livros traduzidos para diversos idiomas, com destaque para a trilogia A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura, composta por A sociedade em rede, O poder da identidade e Fim de milênio. Castells se transformou em uma referência internacional da nova sociedade da informação. Seu livro Redes de indignação e esperança relaciona as novas formas de comunicação da sociedade em rede, apontando caminhos para que a autonomia comunicacional das telas se expanda à realidade social como um todo.

Fonte: https://www.fronteiras.com/conferencistas/manuel-castells
https://brasil.elpais.com/brasil/2020/01/05/internacional/1578248195_961148.html

19 de outubro de 2020

A informalidade no mercado de trabalho

Imagem: Reprodução

A população economicamente ativa (PEA) é formada pelos trabalhadores empregados mais os desempregados que estão em busca de nova ocupação. A PEA inclui apenas os trabalhadores da economia formal, ou seja, os trabalhadores registrados.

Uma atividade é considerada informal quando não é oficialmente registrada por empresas ou órgãos governamentais. Sem registro na carteira, eles não têm direito a FGTS, licença maternidade ou qualquer auxílio do governo em caso de desemprego.

É difícil calcular um número aproximado de atividades informais, sendo possível fazer estimativas indiretas. Essas atividades têm influência sobre o Produto Interno Bruto (PIB). Em uma economia que não gera todos os empregos necessários à população, a informalidade é uma estratégia de sobrevivência dos trabalhadores, como também alimenta a economia formal: viabiliza a circulação de mercadorias, diminui os custos de produção e permite que os trabalhadores informais se mantenham no circuito do comércio oficial.

Apesar de ainda apresentar elevado grau de informalidade em sua economia, o Brasil, na última década, mostrou uma melhora na formalização do mercado de trabalho, incluída a formalização do emprego doméstico. Contudo, essa melhora no período foi revertida a partir de 2015, em função da crise econômica e política iniciada naquele ano. Em situação de crise e aumento do desemprego, parte da população busca estratégias de sobrevivência na informalidade.

Em 2015, apenas 59,6% dos trabalhadores do Brasil tinham carteira de trabalho assinada. O problema do emprego informal no Brasil é, em grande parte, consequência dos altos encargos trabalhistas.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último trimestre de 2019, os trabalhadores informais brasileiros representam 41% dos postos de ocupação, o que equivale a quase 39 milhões de pessoas.

Com a pandemia, em 2020, várias ocupações estão em situação de risco no momento, independentemente do vínculo formal ou informal, porém as consequências da doença sobre a vida, a família e a sociedade serão diferentes para cada grupo de trabalhadores.
“Trabalhadores formais, quando infectados ou acometidos pela Covid-19, estarão cobertos pelos benefícios de compensação previdenciários (auxílio doença) ou acidentários (relacionado ao trabalho) e pelas garantias trabalhistas vigentes. Mas os informais estarão sem proteção para o desemprego ou para a perda expressiva de ganhos no trabalho”. Cleber Cremonese -  Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA)
Diante da situação de dezenas de milhões de trabalhadores informais, o Congresso Nacional aprovou no final de março o programa de pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 600 mensais, voltado principalmente a esse grupo.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Lazaro Anselmo; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. São Paulo: Saraiva, 2017. 
BALDRAIA, André et al. Ser protagonista: geografia. São Paulo: Edições SM, 2016.
https://coronavirus.ufba.br/covid-19-evidencia-maior-vulnerabilidade-para-trabalhadores-informais-alerta-pesquisador-do-isc
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/05/28/Os-n%C3%BAmeros-que-mostram-o-impacto-da-pandemia-no-emprego

18 de outubro de 2020

Distribuição de renda no Brasil

É na análise da distribuição de renda que é possível avaliar as diferenças sociais e quantificar a pobreza e o grau de justiça social de uma sociedade. É preciso avaliar os padrões de cada sociedade e as diferenças entre os indivíduos que dela participam. Quanto mais acentuada é a distância entre as classes sociais, maior a pobreza geral da sociedade.

A distribuição de renda em boa parte dos países e no Brasil é afetada  pelas distorções tributárias, ou seja, o recolhimento de impostos. Os impostos indiretos (embutidos no preço das mercadorias e serviços consumidos) são, muitas vezes, excessivos, tanto em valores quanto em número de tributos. No conjunto, são maiores do que os impostos diretos (que incidem sobre as propriedades, os rendimentos salariais e as aplicações financeiras).

Isso eleva o preço dos produtos e obriga todos os consumidores a pagar os tributos de forma igual, independente de sua classe social. Quando uma pessoa que ganha um salário mínimo compra um quilo de arroz, o valor dos impostos indiretos que ela paga sobre o produto é proporcionalmente maior do que o valor pago por outra pessoa que ganha vinte salários mínimos.

A redistribuição de renda é muito mais do que uma política de justiça social. A concentração de renda leva o setor produtivo da sociedade a voltar-se para um pequeno segmento de consumidores com maior poder aquisitivo. A desconcentração de renda gera novos consumidores, dinamiza a economia e cria empregos.

Uma das maneiras mais utilizadas para medir a desigualdade na distribuição de renda de um país, estado ou município é o coeficiente de Gini, ou índice de Gini.  Ele é indicado por um número de 0 a 1, onde 0 corresponde a igualdade perfeita, em que todos têm a mesma renda; e 1, à desigualdade plena, em que uma única pessoa fica com toda a renda e o restante nada recebe. Portanto, quanto mais próximo de zero for o índice de Gini de uma sociedade, menos desigual ela é.

Os números do IBGE, obtidos pela realização da Pnad Contínua ( Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostram as disparidades de rendimento dos brasileiros no ano de 2019.  Estas diferenças devem se aprofundar por conta da crise gerada pelo novo coronavírus.
Gráfico 1
Gráfico 2
Gráfico 3


Análise do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) da Organização das Nações Unidas (ONU) – dezembro de 2019

O Brasil é o segundo país do mundo com maior concentração de renda. Os 1% mais ricos concentram 28,3% da renda total do País. Os dados deixam o Brasil somente atrás do Catar, onde a proporção é de 29%. Nesses dois países, quase um terço da renda está nas mãos dos mais ricos. Já os 10% mais ricos no Brasil concentram 41,9% da renda total.

Em terceiro lugar da lista aparece o Chile, que concentra 23,7% de sua renda total entre os 1% mais ricos. Entre os vizinhos do Brasil também aparece a Colômbia, em 9º lugar do ranking com taxa de concentração de renda entre os 1% mais ricos de 20,5%.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Lazaro Anselmo; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. São Paulo: Saraiva, 2017.
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/05/11/A-desigualdade-de-renda-no-Brasil-%C3%A9-alta.-E-vai-piorar
https://www.infoescola.com/economia/distribuicao-de-renda/
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/desigualdade-brasil-tem-a-2a-maior-concentracao-de-renda-do-mundo/
Gráficos: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/27594-pnad-continua-2019-rendimento-do-1-que-ganha-mais-equivale-a-33-7-vezes-o-da-metade-da-populacao-que-ganha-menos

17 de outubro de 2020

Globalização e exclusão

 

Imagem: de Frantisek Krejci por Pixabay

Após a Segunda Guerra Mundial, grande parte dos países desenvolvidos difundiram os princípios do Estado de bem-estar social. Esses países capitalistas implantaram políticas de previdência social e pleno emprego e buscaram promover a inclusão social. Essas medidas não contemplavam a efetiva distribuição de riquezas, mas visavam garantir as condições mínimas de sobrevivência aos indivíduos. Com isso também almejavam o crescimento econômico, uma vez que uma parcela maior da população seria consumidora.

Nas últimas décadas do século XX, os princípios neoliberais foram incorporados em vários países ao redor do mundo. O Estado passou a intervir cada vez menos na economia e a reduzir seus gastos com políticas sociais. Isso resultou em condições estruturais que ampliaram a exclusão social e fizeram com que esse conceito ganhasse destaque, refletindo uma preocupação não apenas dos países em desenvolvimento, mas também dos países desenvolvidos. O conceito de inclusão social ultrapassou o âmbito da pobreza, incorporando com maior vigor o discurso das diversas minorias. 

A globalização beneficiou poucos países e aprofundou os contrastes entre as nações em desenvolvimento e as nações desenvolvidas. Os países menos desenvolvidos estão definitivamente excluídos da globalização: neles há fome, miséria, analfabetismo e vulnerabilidade econômica. 

A globalização e a revolução tecnológica não foram suficientes para proporcionar condições e mecanismos para eliminar a pobreza, erradicando as condições de miséria. Os avanços da medicina não chegaram igualmente a todas as pessoas, em todos os países do globo, que ainda hoje enfrentam problemas decorrentes de doenças que poderiam ter sido erradicadas. Igualmente, o atual nível de desenvolvimento dos meios de comunicação não está acessível a todos, ficando excluídas as populações que mais necessitam ampliar seu nível educacional e cultural e melhorar seu nível de qualificação profissional.

Não existe uma categoria única de excluídos. Entre eles estão os desempregados, os subempregados, os inválidos, as pessoas com deficiência, as vítimas de preconceito racial, as mulheres e as crianças na maior parte dos países, os migrantes e os refugiados, as minorias étnicas e religiosas e todos os pobres, que não tem acesso à moradia, à alimentação saudável, ao trabalho, à educação e à informação de qualidade.

Fonte: 
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Lazaro Anselmo; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. São Paulo: Saraiva, 2017.
SILVA, Angela Correa da; OLIC, Nelson Bacic; LOZANO, Ruy. Geografia contextos e redes. São Peulo: Moderna, 2016.
https://querobolsa.com.br/enem/sociologia/exclusao-social
https://www.preparaenem.com/sociologia/exclusao-social.htm
https://www.todamateria.com.br/exclusao-social/

Neoliberalismo

Chamamos de neoliberalismo a ideologia que serve de suporte para a expansão da atual globalização capitalista.

É uma doutrina econômica que se desenvolveu desde o final dos anos 1930 e foi colocada em prática nos Estados Unidos, sob a presidência de Ronald Reagan (1981-1988), e no Reino Unido, sob o governo da primeira-ministra Margaret Thatcher (1979-1990). Especialmente na década de 1990, as políticas neoliberais se disseminaram através de organismos controlados por esses países, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, e atingiram os países em desenvolvimento.

O neoliberalismo busca aplicar os princípios do liberalismo clássico ao capitalismo atual. Visando disciplinar a economia de mercado, aceitam uma intervenção mínima do Estado para assegurar a estabilidade monetária e a livre concorrência. Também defendem a abertura econômica/financeira e a privatização das estatais.

A teoria neoliberal nasceu como uma reação ao Estado intervencionista e ao Estado do Bem-Estar Social (Welfare State). Para os neoliberais, o objetivo do capitalismo estava ameaçado pelas reivindicações trabalhistas (sindicatos) e pelos gastos sociais. Cortar os gastos e manter uma taxa de desemprego que diminuísse o poder dos sindicatos foram  algumas soluções apontadas para resolver o problema.

Entre as medidas propostas pelo neoliberalismo destacavam-se as recomendações direcionadas aos países pobres, incentivando redução de impostos, abertura econômica para importações, entrada livre de capital estrangeiro, privatizações e desregulamentação da economia. Todas essas medidas reduziam as barreiras ao fluxo de mercadorias e capitais, favorecendo os países desenvolvidos.

O neoliberalismo beneficiou principalmente os países desenvolvido e suas corporações transnacionais. Entretanto, alguns países emergentes, como a China, a Índia, os Tigres Asiáticos, o México e o Brasil, também receberam investimentos produtivos e aumentaram sua participação no comércio mundial.

A ampliação dos fluxos de capitais, principalmente o financeiro, e a falta de controle estatal sobre o mercado acabou levando o capitalismo a uma grave crise econômica  em 2008/2009.

Ideias inspiradas no liberalismo clássico dos séculos XVIII e XIX

* Maior liberdade de comércio entre as nações (fim de barreiras alfandegárias).

* Redução do aparato do Estado e da sua intervenção na atividade econômica (política orientada para as privatizações de empresas estatais).

* Redução da autonomia e da soberania política e econômica dos países periféricos em favor dos países capitalistas centrais, das suas instituições políticas (Organização do Tratado do Atlântico Norte - OTAN)) e econômicas (FMI, BIRD, OMC), das grandes corporações multinacionais/transnacionais e do capital financeiro internacional.

Fonte:
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. 2 ed. São Paulo: Scipione. 2017.
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o espaço geográfico globalizado. São Paulo: Ática, 2017.
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de; COSTA, Ricardo Cesar Rocha da. Sociologia para jovens do século XXI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2016.

Capitais especulativos


Imagem: Pixabay

A "invasão" mais típica da globalização é a dos capitais especulativos de curto prazo, conhecidos como hot money, que em busca de alta lucratividade no curtíssimo prazo, movimentam-se com grande rapidez pelo sistema financeiro mundial conectado on-line. Com os avanços tecnológicos na informática e nas telecomunicações, o dinheiro tornou-se virtual, isto é, bites exibidos nas telas dos computadores, e passou a circular livremente.

Grande parte desses recursos pertence a milhões de pequenos poupadores espalhados, sobretudo pelos países desenvolvidos, que guardam seu dinheiro num banco ou investem num fundo de pensão, para garantir suas aposentadorias. Essa vultosa soma é transferida de um mercado para outro, de um país para outro, sempre em busca das mais altas taxas de juros dos títulos públicos ou da maior rentabilidade das ações, das moedas, etc. Os administradores desses capitais - como bancos de investimentos e corretoras de valores - em geral não estão interessados em investir na produção, cujo retorno é demorado, mas em especular, isto é, realizar investimentos de curto prazo nos mercados mais rentáveis.

Os capitais especulativos são prejudiciais às economias à medida que, quando algum mercado se torna instável ou menos atraente, os investidores transferem seus recursos rapidamente, e os países onde o dinheiro estava aplicado entram em crise financeira ou veem-na se aprofundar. Isto aconteceu, por exemplo, com o México (1994), os países do Sudeste Asiático (1997), a Rússia (1998), o Brasil (1999), a Argentina (2001) e a Grécia (2010).

Além de investirem em títulos públicos ou em moedas, grande parte dos capitais especulativos, assim como uma parcela dos investimentos produtivos, direciona-se para as Bolsas de Valores e de mercadorias espalhadas pelo mundo, investindo em ações ou mercadorias. Pode-se investir em ações de forma produtiva, esperando que a empresa obtenha lucros para receber dividendos pela valorização: ou investir de forma especulativa, comprando ações na baixa e vendendo-as assim que houver valorização, embolsando a diferença e realizando o lucro financeiro. Pode-se também especular com mercadorias e com moedas.

Fonte: SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. 2 ed. São Paulo: Scipione. 2017.
"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa