Do ponto de vista cartográfico o que é o "em cima" e o "embaixo"? Sim, porque visto do espaço isso não existe. Então podemos ver esse aspecto sob diferentes perspectivas cartográficas.
Por exemplo, o mapa múndi eurocêntrico, a Europa aparece com muito destaque, como acontece na projeção de Mercator , em que área da Europa parece ser maior do que realmente é.
Temos também a versão de mapas-múndi "invertidos", com o sul no topo, questionando o etnocentrismo europeu. Já os norte-americanos costumam situar o seu país no centro dos mapas-múndi que produzem, assim como os japoneses, os australianos e até mesmo os brasileiros.
Imagem: Reprodução
Observe que no mapa-múndi de Mercator os continentes e países do hemisfério norte ficam enormes e os do hemisfério sul ficam pequenos. Tome como exemplo a Groenlândia, que aparece do mesmo tamanho da África, entretanto a sua área é de 2.131.000 km² sendo a África é 14 vezes maior, com 30. 220.000 km². Esse mapa é considerado eurocêntrico.
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Fazendo uma comparação, o mapa da esquerda (Mercator) mostra os países e continentes desproporcional com as áreas em tamanho maior do que na realidade. Já o mapa da direita (Peters) é fiel as proporções dos países e continentes no mapa, embora distorça as formas, que ficam alongadas.
Abaixo, o mapa-múndi de Peters "invertido" que coloca hemisfério sul no topo.
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