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16 de outubro de 2019

Questões sobre Biomas da Terra

1. (UEM) Sobre os grandes biomas do mundo, assinale o que for correto.
01) As pradarias são compostas, basicamente, por gramíneas e são encontradas, principalmente, em regiões de clima temperado. Esse bioma recebe o nome de pradaria, na América do Norte, e de pampa, na América do Sul. Um dos solos mais férteis do mundo, denominado tchernozion, é encontrado sob as pradarias da Rússia e da Ucrânia.
02) A floresta boreal ou taiga ocorre apenas nas altas latitudes do hemisfério norte, em regiões de clima temperado continental, como Canadá, Suécia, Finlândia e Rússia. É um bioma que apresenta uma formação homogênea, na qual predominam coníferas do tipo pinheiro, resistentes ao frio.
04) Os desertos são biomas cujas espécies estão adaptadas à escassez de água em regiões com índice pluviométrico muito baixo. Os solos são sempre muito pedregosos ou arenosos. Nessas áreas, são encontradas plantas xerófilas e em lugares onde a água aflora à superfície surgem os oásis.
08) Nas regiões de montanhas, há uma grande variação da altitude. À medida que aumenta a altitude e diminui a temperatura, os solos ficam mais rasos e aparecem as plantas orófilas, que são plantas adaptadas a grandes altitudes.
16) A tundra é um bioma seco e frio, com dois estratos de vegetação: um mais alto, formado por árvores e outro, mais baixo, composto por gramíneas. A tundra é encontrada, geralmente, na faixa de transição entre os desertos e as florestas. Grandes extensões da tundra são encontradas na África, na América do Sul e no México.

7 de outubro de 2019

Quadro comparativo - Biomas do Brasil

Para complementar os nossos estudos, elaborei uma síntese dos biomas do Brasil em um quadro comparativo. Os biomas brasileiros são, por ordem de extensão no território:  Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pampa e Pantanal.

Cada um desses biomas tem um conjunto de organismos vivos que vivem nesses ambientes, que fornecem as condições de vida adequada para cada espécie, seja animal ou vegetal. Qualquer interferência humana pode romper com esse equilíbrio tão importante e levá-los à extinção.

Fazendo o estudo para elaborar o quadro, li muito material interessante, pessoas e ongs preocupadas na preservação dos biomas do Brasil. Lendo e analisando o quadro você pode perceber os pontos mais vulneráveis de cada bioma.

O quadro completo está em PDF. Gostaria que esse estudo pudesse atingir o maior número de professores, alunos e pessoas que queiram conhecer, através dessa síntese, a natureza do Brasil.

Para baixar em PDF o quadro abaixo clique AQUI.

5 de outubro de 2019

Questões discursivas - biomas

1. Leia o fragmento de Niro Higuchi, engenheiro florestal do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
A verdadeira riqueza da Amazônia é a biodiversidade. Sem a floresta não tem biodiversidade. E se hoje não tiver alternativa para o desmatamento, essa floresta "vai embora" mesmo.
HIGUCHI, Niro. Revista Ciência
a) Consulte livros, revistas e sites para definir o que é biodiversidade e explicar a sua importância.
b) Escreva, em seu caderno, uma redação que tenha como tema: "Sem a floresta não há biodiversidade".

2. Sabendo que a cada tipo de clima corresponde um bioma, dê um exemplo de como esses fatores podem influenciar na distribuição dos biomas terrestres.

3."E o futuro das florestas?
Quase todas as florestas temperadas já foram derrubadas, com exceção da floresta boreal... Será que as florestas e a vida que elas contêm não são importantes para a sobrevivência do ser humano do futuro?"
(Maria Elisa Marcondes Helene. Florestas: desmatamento e destruição.)
a) Explique duas características das florestas temperadas.
b) Identifique cinco países onde ocorre predomínio dessa formação vegetal e seus respectivos continentes.
c) Aponte uma causa que ajude a compreender a quase total destruição das florestas temperadas no mundo.
d) Escreva um texto tendo como tema a questão: "Será que as florestas e a vida que elas contêm não são importantes para a sobrevivência do ser humano do futuro?".

2. Explique por que as formações vegetais do planeta apresentam fisionomias diferenciadas.

3. Cite os principais impactos ambientais provocados pelo desmatamento, sobretudo nas florestas tropicais.

4. Quais as principais características das formações desérticas?

5. Identifique os principais tipos de florestas e descreva suas características gerais.

6. Sobre as pradarias, escreva:
a) Quais as características desse bioma?
b)Qual é o seu principal aproveitamento econômico?
c) Apresente uma diferença entre pradaria e estepe.

Para saber mais sobre o assunto:
Quadro comparativo -  Biomas da Terra 
Quadro comparativo - Biomas do Brasil 

Fonte:
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil; espaço geográfico e globalização. Vol, 1. São Paulo: Editora Scipione, 2017.
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização. Vol. 1. São Paulo: Editora Ática, 2017.

2 de outubro de 2019

Quadro comparativo - Biomas da Terra

Nosso estudo sobre biomas da Terra foi dividido em duas partes:
Os grandes biomas terrestres - parte 1 (biomas de clima frio e temperado);
Os grandes biomas terrestres - parte 2 (biomas de clima tropical,  de deserto e de altitude).
Para completar o nosso estudo, elaborei um quadro comparativo para compartilhar com vocês. Abaixo a imagem do quadro e o endereço do PDF do quadro completo para imprimir.

1 de outubro de 2019

Os grandes biomas terrestres - parte 2

Na primeira parte do estudo sobre biomas vimos a relação entre biomas e clima e estudamos os biomas das regiões temperadas e frias (tundra, floresta boreal, floresta temperada, pradarias, estepes e vegetação mediterrânea), Hoje damos sequência ao assunto abordando os biomas das regiões tropicais (floresta tropical e savana), deserto e vegetação de altitude ou de montanha. 

A área de ocorrência dos biomas tropicais é delimitada pelos trópicos de Câncer e de Capricórnio e atravessada pelo equador.. É uma região dominada por massas de ar quente e em geral úmido, tropicais e equatoriais, com temperatura média do mês mais frio igual ou superior a 18°C. A biodiversidade é uma característica das regiões tropicais, que é marcada por dois grandes biomas: as florestas tropicais e as savanas.

30 de setembro de 2019

Os grandes biomas terrestres - parte 1

A Terra compreende várias esferas, estreitamente  relacionadas entre si. Na verdade, a litosfera, a atmosfera e a hidrosfera firmam um único conjunto - a biosfera, ou "esfera da vida", que é a parte da Terra onde estão os seres vivos.
A biosfera é integrada por grandes conjuntos denominados biomas, termo proposto em 1916 pelo ecologista norte-americano Clements, para designar "uma comunidade de plantas e animais, com formas de vida e condições ambientais semelhantes". Cada bioma é representado por um tipo de vegetação principal (florestas, campos, vegetação de desertos, savanas, etc.), que lhe confere uma característica visual própria (ALMEIDA e RIGOLIN, 2012).
 Os biomas da Terra
Por Terpsichores - CC BY-SA 3.0
Os biomas e o clima

18 de março de 2017

Os manguezais

Imagem: Galeria de deltafrut
Manguezais são terras planas, baixas e lamacentas, localizadas nas costas litorâneas das regiões tropicais, junto aos desaguadouros dos rios, no fundo de baías e nas enseadas. Estando em terrenos baixos e em contato com o mar, os manguezais contêm águas de baixo ou médio teor de salinidade. Os bosques de mangues, fixados sobre terreno lamacento, apresentam características muito particulares, como: temperaturas tropicais; área constantemente sob o controle e o fluxo das marés, que são de grande amplitude; depósitos volumosos de silte e areia fina, argila e grande quantidade de matéria orgânica, todos materiais típicos das áreas tropicais; baixos níveis de energia cinética.

Os manguezais localizam-se na sua maioria fora dos litorais de mar aberto. Estão sempre associados às áreas de fortes mares, porém abrigados dos fortes ventos e das ressacas; caracterizam-se por uma vegetação halófita tropical de mata, com algumas poucas espécies especiais que crescem na vasa marítima da costa ou no estuário dos rios. Os manguezais de todo o mundo ocupam uma área de aproximadamente 20 milhões de hectares, distribuídos principalmente nas latitudes intertropicais. No Brasil, os manguezais espalham-se por toda a faixa litorânea, desde o Amapá até Santa Catarina.
      
Os manguezais são ecossistemas importantes  para as populações que vivem fixadas ao longo do litoral, por causa da grande quantidade de crustáceos, moluscos e peixes que vivem nos mangues.
As porções mais ricas em vida marinha são as situadas junto às costas dos manguezais. Por essa razão, são vitais para a fauna e a flora marinha. Além disso, os manguezais formam extensos reservatórios que podem minimizar a ação de ventos fortes, como os ciclones.
Imagem: BiosLogos


Fonte - livro: SCARLATO, Francisco Capuano e PONTIN, Joel Arnaldo. Do nicho ao lixo: ambiente, sociedade e educação.

11 de janeiro de 2017

Biomas brasileiros


Introduzimos o nosso estudo sobre os biomas do Brasil localizando-os no mapa, que mostra a sua distribuição no território do país.
Por High source - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0
Bioma é conceituado, segundo o IBGE, como um "conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria".
Como a vegetação é um dos componentes mais importantes da biota, seu estado de conservação e de continuidade definem a existência ou não de habitats para as espécies, a manutenção de serviços ambientais e o fornecimento de bens essenciais à sobrevivência de populações humanas. Para a perpetuação da vida nos biomas, é necessário o estabelecimento de políticas públicas ambientais, a identificação de oportunidades para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade.(https://www.mma.gov.br/biomas.html)
O Brasil é formado por seis biomas de características distintas: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal.

Nós, brasileiros (as), moramos em um país com uma diversidade climática enorme. Em consequência, temos uma gigantesca diversidade vegetal e animal em nossos biomas, Algumas espécies da Amazônia nem foram descobertas e catalogadas. No entanto, os nossos biomas estão sofrendo degradação ambiental desde que essas terras foram colonizadas por portugueses a partir de 1500. E continua até hoje.

Temos a Amazônia gigantesca, que já perdeu parte de seu território e, ainda assim, é o bioma com maior área no Brasil. Temos o cerrado, com uma riqueza que não percebemos em um primeiro olhar, com uma diversidade vegetal e animal que não temos ideia. O pampa com tantas espécies animais, no entanto, com um solo extremamente fragilizado pela pecuária. E o bioma pantanal, patrimônio natural mundial, degradado pela expansão das monoculturas, pelo garimpo, pela pesca e caça predatórias. A caatinga, outro bioma com tanta riqueza não percebida, também castigado pela pelo rápido processo de desertificação.

Cada um desses biomas tem um conjunto de organismos vivos que vivem nesses ambientes, que fornecem as condições de vida adequada para cada espécie, seja animal ou vegetal. Qualquer interferência humana pode romper com esse equilíbrio tão importante e levá-los à extinção.

Para saber mais sobre o assunto, é só clicar em cima do nome do bioma para ir nas postagens feitas anteriormente.
Pampa  


Abaixo tabela elaborada pelo IBGE com a área aproximada de cada bioma.



Vídeo Biomas Brasileiros - USP CDCC

Fonte:
https://ibge.gov.br/
https://www.mma.gov.br/

10 de janeiro de 2017

Bioma Pampa

Iniciamos nosso estudo sobre o bioma Pampa através do mapa com a localização no território do Brasil.

Por Jjw - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0
O pampa é também chamado de campos do sul ou campos sulinos e ocupa uma área de 176.496 Km² correspondente a 2,07% do território nacional e que é constituído principalmente por vegetação campestre.No Brasil o pampa só esta presente do estado do Rio Grande do Sul, ocupando 63% do território gaúcho. Além das fronteiras do país, ele se estende por terras do Uruguai e da Argentina O bioma caracteriza-se pela grande riqueza de espécies herbáceas e várias tipologias campestres, compondo em algumas regiões, ambientes integrados com a floresta de araucária.

Nos campos do sul já foram encontradas 102 espécies de mamíferos, 476 de aves e 50 de peixes.

São chamados de pampas os campos mais planos que estão localizados ao sul do estado do Rio Grande do Sul. Neles existe uma vegetação campestre, que parece um imenso tapete verde. Nos pampas predominam espécies que medem até um metro de altura. São comuns as gramíneas, que às vezes transformam os campos em grandes capinzais.

Na região dos pampas o solo é fértil. Por isso, estes campos são normalmente procurados para desenvolvimento de atividades agrícolas.

O relevo nos campos sulinos é suavemente ondulado. Predominam planícies, mas podem ser encontradas algumas colinas, na região conhecidas como “coxilhas”. Além das coxilhas existem também alguns planaltos onde cavernas e grutas são comuns.

Destacam-se como rios importantes deste bioma o Santa Maria, o Uruguai, o Jacuí, o Ibicuí e o Vacacaí. Estes e outros da região se dividem em duas bacias hidrográficas: a Costeira do Sul e a do rio da Prata. Tratam-se de rios que apresentam boas condições para navegação.
Próximo ao litoral existem muitos lagos e lagoas. A Lagoa dos Patos, localizada no município de São Lourenço do Sul, é a maior laguna do Brasil e a segunda maior da América Latina, com 265 km de comprimento.

O clima da região é o subtropical úmido. O que isso significa que nos campos sulinos, os verões são quentes, os invernos são frios e chove regularmente durante todo o ano.

A região geomorfológica do planalto de Campanha é a maior extensão de campos do Rio Grande do Sul.

A vocação da região de Campanha está na pecuária de corte. As técnicas de manejo adotadas não são adequadas para as condições desses campos, e a prática artesanal do fogo ainda não é bem conhecida em todas as suas consequências. As pastagens são, em sua maioria, utilizadas sem grandes preocupações com a recuperação e a manutenção da vegetação. Os campos naturais no Rio Grande do Sul são geralmente explorados sob pastoreio contínuo e extensivo.

Outras atividades econômicas, baseadas na utilização dos campos, são as culturas de arroz, milho, trigo e soja, muitas vezes praticadas em associação com a criação de gado bovino e ovino. No alto Uruguai e no planalto médio a expansão da soja e também do trigo levou ao desaparecimento dos campos e à derrubada das matas. Atualmente, essas duas culturas ocupam praticamente toda a área, provocando gradativa diminuição da fertilidade dos solos. Disso também resultam a erosão, a compactação e a perda de matéria orgânica.
Imagem: Eduardo Amorim
Fonte (livros):
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. vol. 1. São Paulo: Editora Saraiva, 2017
Fonte (internet):
https://www.mma.gov.br/biomas/pampa.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pampa
https://www.todamateria.com.br/pampa/
https://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/pampas

9 de janeiro de 2017

Bioma Pantanal

Vamos iniciar o nosso estudo localizando no território brasileiro o bioma Pantanal, considerado pela UNESCO Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.
Imagem: Observatório Socioambiental
O complexo do pantanal é um bioma constituído principalmente por uma savana estépica, alagada em sua maior parte, com 250 mil km² de extensão, altitude média de 100 metros, situado no sul de Mato Grosso e no noroeste do Mato Grosso do Sul, além de englobar o norte do Paraguai e o leste da Bolívia.
Localizado próximo à Amazônia e ao cerrado, o pantanal  guarda espécies de fauna e flora desses outros dois biomas, além de apresentar espécies endêmicas, ou seja, que só podem ser encontradas naquela área. Nas matas ciliares, que ficam nas margens dos rios, cresce uma floresta mais densa, com jenipapos, figueiras, ingazeiros, palmeiras e o pau-de-formiga. Nas áreas alagadas raramente aparecem tapetes de gramíneas, como o capim-mimoso. Em locais nunca alagados, aparecem árvores grandes, como o carandá, o buriti e os ipês. Nos terrenos alagados constantemente são encontrados vegetais aquáticos flutuantes, como o aguapé e a erva-de-santa-luzia, além de vegetais fixos com folhas imersas, como a sagitária, e plantas que permanecem submersas, como a cabomba e a utriculária. Existem ainda na paisagem pantaneira matas conhecidas como paratudais, onde crescem árvores com cascas espessas, rugosas e com galhos retorcidos.

A planície é o tipo de relevo predominante do pantanal. Quando a planície está alagada, no meio da água podem ser vistas elevações arenosas conhecidas como cordilheiras. Cercando a planície existem alguns terrenos mais altos, como chapadas, serras e maciços. O maciço mais famoso é o do Urucum, no Mato Grosso.

O solo é pouco permeável, resultado das constantes inundações. Como há excesso de água, a decomposição de matéria orgânica se dá de forma lenta e difícil, o que diminui a fertilidade.
O clima do pantanal é o tropical, caracterizado por temperaturas elevadas. A região apresenta duas estações bem definidas: o verão chuvoso, de outubro a março, quando a temperatura fica em torno de 32° C e o inverno seco, de abril a setembro, quando a média de temperatura é de 21° C.

Os impactos ambientais e socioeconômicos no pantanal são decorrentes da inexistência de um planejamento ambiental que garanta a sustentabilidade dos recursos naturais desse bioma. A expansão desordenada e rápida da agropecuária, com a utilização de pesadas cargas de agroquímicos, a exploração de diamantes e de ouro nos planaltos, com a utilização intensiva de mercúrio, são responsáveis por profundas transformações  regionais, como a contaminação de peixes  e jacaré por mercúrio. 

A remoção da vegetação nativa nos planaltos para implementação de lavouras e de pastagens sem considerar a aptidão das terras e a adoção de práticas de manejo e conservação do solo além da destruição de habitats, acelerou os processos erosivos nas bordas do pantanal.

A caça e pescas clandestinas e a introdução de espécies exóticas também são graves ameaças  à preservação dos recursos dessa região.

O turismo é desorganizado, a falta de controle quanto ao número de turistas que visitam as diversas regiões geram sérios problemas, como o lixo deixado pelas embarcações.

Imagem: Galeria de Venturist
Fonte (livros):
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. vol. 1. São Paulo: Editora Saraiva, 2017.
Fonte (internet):
https://ambientes.ambientebrasil.com.br/natural/biomas/pantanal_-_flora_e_fauna.html
https://www.embrapa.br/pantanal
http://www.folhadomeio.com.br/fma_nova/index.php
http://www.observatoriosocioambiental.org/2011/06/biomas-do-brasil-pantanal.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pantanal

8 de janeiro de 2017

Bioma Cerrado

Nosso estudo pelo bioma Cerrado inicia por sua localização no território brasileiro. Segundo o IBGE, é o segundo em extensão territorial.
O cerrado se caracteriza por diversas fisionomias, são formações que variam desde o cerradão, que se assemelha a uma floresta, passando pelo cerrado mais comum no Brasil central, com árvores baixas e esparsas, até o campo cerrado, campo sujo e campo limpo com uma progressiva redução da densidade arbórea. Ali encontram-se as florestas de galeria que seguem os cursos dos rios.

O cerrado é uma formação de arbustos e campos que também apresenta algumas espécies de árvores. É uma formação vegetal caducifólia com raízes profundas, galhos retorcidos e casca grossa.

Este bioma já cobriu 25% do território do país, principalmente no Brasil Central. As árvores caracterizam-se por serem mais baixas que as da floresta tropical, com troncos tortuosos, folhas grossas e raízes profundas que atingem o lençol d'água, elementos importantes para resistir a secas e incêndios.

A paisagem não releva a sua riqueza em um primeiro olhar. No entanto, trata-se de um conjunto de ecossistemas dos mais ricos do país. Concentra aproximadamente 6 mil espécies de plantas, 200 espécies de mamíferos, 800 espécies de aves e cerca de 1,2 mil espécies de peixes.

A forte urbanização, grandes projetos agropecuários, produção de ferro-gusa (consumo de lenha), hidrelétricas fazem desse bioma um dos mais ameaçados. Dos 2 milhões de quilômetros quadrados originais, restam 350 mil.
Imagem: Galeria de jvc


Fonte (livros):
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. vol. 1. São Paulo: Editora Saraiva, 2017.
Fonte (internet):
http://www.educacao.go.gov.br/documentos/nucleomeioambiente/Caderno4_terra.pdf
http://www.caliandradocerrado.com.br/2010/05/vegetacao-tipica-do-cerrado.html
https://www.estudopratico.com.br/cerrado-brasileiro-fauna-flora-e-outras-caracteristicas/
https://aquelemato.org/plantas-do-cerrado/

6 de janeiro de 2017

Bioma Caatinga

Nosso estudo sobre o bioma Caatinga inicia com a análise do mapa abaixo com a localização no território brasileiro.

A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte de seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Possui uma extensão de 734.478 quilômetros quadrados, o que corresponde a cerca de 10% do território nacional. Está presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e norte de Minas Gerais. 

As temperaturas médias anuais oscilam entre 25° C e 29° C, o clima é semiárido. São características desse tipo de clima a baixa umidade e o pouco volume pluviométrico. São longos os períodos de ausência de chuvas, podendo chegar a oito ou nove meses de seca por ano.

O solo em geral é raso, rico em minerais e pobre em matéria orgânica, já que a decomposição desta matéria é prejudicada pelo calor e luminosidade, intensos durante todo o ano. Esse solo com muitas pedras dificilmente armazena a água que cai no período de chuvas.

A vegetação é composta por plantas xerófitas, espécies que acabaram desenvolvendo mecanismos para sobreviverem em um ambiente com poucas chuvas e baixa umidade.Os cactos são muito representativos da vegetação da caatinga, mas existem outras espécies como o madacaru, a coroa-de-frade, o xique-xique, o juazeiro, o umbuzeiro e a aroeira.

A ação do homem já alterou 80% da cobertura original da caatinga, que atualmente tem menos de 1% de sua área protegida em 36 unidades de conservação.Os ecossistema desse bioma se encontram bastante alterados pela substituição de espécies nativas  por cultivos e pastagens.O desmatamento e as queimadas ainda são práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária que, além de destruir a cobertura vegetal, prejudica a manutenção de populações da fauna silvestre, a qualidade da água, e o equilíbrio do clima e do solo.

Cerca de 20 milhões de brasileiros vivem na região coberta pela caatinga. Quando não chove, o sertanejo e sua família precisam caminhar quilômetros em busca de água dos açudes. A irregularidade climática é um dos fatores que mais interferem na vida de quem vive nessa área.
Imagem: Galeria de Glauco Umbelino

Fonte (livros):
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. vol. 1. São Paulo: Editora Saraiva, 2017
Fonte (internet):
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caatinga
https://brasilescola.uol.com.br/brasil/caatinga.htm
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biomas/bioma_caatinga/
https://www.mma.gov.br/biomas/caatinga

5 de janeiro de 2017

Bioma Mata Atlântica

O Brasil, pela sua localização geográfica e seu tamanho continental (8.514.876.599 km²), abriga seis biomas: Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa.
Iniciamos o nosso estudo analisando o mapa abaixo, que mostra a área original e o que resta atualmente, segundo dados do SOS Mata Atlântica.
                                                                             Imagem: SOS Mata Atlântica
A Mata Atlântica originalmente estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável a Floresta Amazônica.

A Mata Atlântica é uma floresta tropical plena, associada aos ecossistemas costeiros de mangues nas enseadas, foz de grandes rios, baías e lagunas de influência de marés, matas de restingas nas baixadas arenosas do litoral, às florestas de pinheirais no planalto, do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, e ainda aos campos de altitude nos cumes das Serras da Bucaina, da Mantiqueira e do Caparaó.

Essa floresta já cobriu 15% do território brasileiro. Segundo o SOS, Mata Atlântica, o bioma abrange uma área de cerca de 15% do total do território brasileiro que inclui 17 Estados (Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe), dos quais 14 são costeiros. Hoje, restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente e, desses remanescentes, 80% estão em áreas privadas.

A Mata Atlântica, juntamente com a Amazônia, compreende um terço da área de florestas tropicais do planeta.

Este bioma se formou sobre uma extensa cadeia montanhosa que acompanha quase todo litoral brasileiro. Ele possui formações diversificadas, com três tipos principais de florestas (florestas ombrófilas densas, semideciduais e deciduais), além de áreas de cerrados, campos e manguezais.
Floresta tropical, com presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa. Espécies vegetais: palmeiras, bromélias, begônias, orquídeas, cipós e briófitas, pau-brasil, jacarandá, peroba, jequitibá-rosa, cedro. tapiriria, andira, etc

A destruição do período colonial começou com a extração do pau-brasil e o ciclo da cana-de-açúcar no Nordeste do país. Chegou-se ao século XX com o ciclo do café e forte crescimento econômico. A urbanização, a industrialização, grandes projetos agropecuários e rodovias geram os maiores impactos.

Atualmente cerca de 80 milhões de pessoas vive nessa área que, além de abrigar a maioria das cidades e regiões metropolitanas do país, sedia também os grandes polos industriais, químicos, petroleiros e portuários do Brasil, respondendo por 80% do PIB do Brasil.

Apesar de sua história de devastação, a Mata Atlântica ainda possui remanescentes florestais de extrema beleza e importância que contribuem para que o Brasil seja considerado o país  de maior diversidade biológica do planeta.
Imagem:  Glauco Umbelino

Vídeo O Caminho da Mata Atlântica
e a biodiversidade - WWW - Brasil


Fonte (livros):
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. vol. 1. São Paulo: Editora Saraiva, 2017.Fonte (internet):
http://www.educacao.go.gov.br/documentos/nucleomeioambiente/Caderno4_terra.pdf
https://ambientes.ambientebrasil.com.br/natural/biomas/mata_atlantica.html
https://www.bonde.com.br/educacao/passado-a-limpo/desmatamento-da-mata-atlantica-chegou-a-92--85763.html
https://www.ibflorestas.org.br/bioma-mata-atlantica
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biomas/bioma_mata_atl/bioma_mata_atl_ameacas/
https://www.suapesquisa.com/geografia/vegetacao/mata_atlantica.htm
https://www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/mata/terra/terra.htm
https://www.sosma.org.br/nossas-causas/mata-atlantica/

4 de janeiro de 2017

Bioma Amazônia

O Brasil, pela sua localização geográfica e seu tamanho continental (8.514.876.599 km²), abriga seis biomas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa.
Iniciamos o nosso estudo com o maior doa biomas brasileiros, que além de ocupar boa parte do território brasileiro, também inclui países próximos ao Brasil, como Guianas, Suriname, Venezuela, Equador, Peru e Bolívia.
Vamos conhecer partindo da análise do mapa abaixo que mostra a área de abrangência do bioma.
Imagem: IBGE
AMAZÔNIA
Imagem de Rosa Maria por Pixabay

O bioma Amazônia ocupa cerca de 40% do território brasileiro. Nele estão localizados os estados do Pará, Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia, Roraima e algumas parte do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. Também inclui terras de países próximos ao Brasil, como as Guianas, Suriname, Venezuela, Equador, Peru e Bolívia.

A floresta Amazônica é a maior e mais diversa floresta tropical do planeta, com cerca de 5 milhões de km² e abrigando mais de um terço das espécies existentes no planeta. Mais da metade deste bioma está no Brasil.
A Amazônia pode ser dividida em matas de terra firme, matas de várzeas e matas de igapó.
As matas de terra firme são aquelas situadas em regiões mais altas e por isso não são atingidas pelas cheias dos rios. Nelas estão as árvores de grande porte, como a castanheira-do-pará e a palmeira.

As matas de várzea são as que sofrem com inundações em determinados períodos do ano. Na parte mais elevada desse tipo de mata, o tempo de inundação é curto e a vegetação é parecida com a da mata de terra firme. Nas regiões planas, que permanecem inundadas por mais tempo, a vegetação é parecida com a da mata de igapó.
As matas de igapó são as que estão em terrenos mais baixos e estão quase sempre inundadas. Nessas áreas encontramos a vitória-régia, símbolo da Amazônia.

Apesar da grande riqueza da floresta, o solo é extremamente pobre, sendo que apenas 10% da Amazônia possuem solos férteis o bastante para a atividade agrícola.

O relevo da Amazônia é composto por planícies, depressões e planaltos.

O clima da Amazônia é o equatorial úmido, que caracteriza-se por temperaturas elevadas e chuvas abundantes.

A hidrografia desse bioma tem como característica a abundância de água doce e por possuir a maior bacia hidrográfica do planeta, a bacia amazônica, com mais de 1.100 afluentes.

Fauna abundante. Mamíferos: onça pintada, lobo guará, veado, capivara, primatas, etc. Répteis: jacarés, tartarugas e cobras, como a cascavel, sucuri e jararaca. Peixes: tucunarés, surubins, piranhas, jaús, etc. Anfíbios: de sapos, rãs e pererecas . Aves: papagaios, araras, maritacas, garças, tucanos, pardais, gaviões, corujas. Insetos:abelhas, vespas, besouros, cupins e formigas, além de mosquitos.

A Amazônia é um banco genético do mundo

A maior ameaça é o desmatamento (queimadas e extração de madeira). As áreas desmatadas são ocupadas pela criação de gado e por monoculturas (como a da soja). Outros impactos ocorrem pela expansão urbana desordenada, caça e pesca predatórias, garimpo e outras atividades econômicas impactantes, como megaprojetos minerários (Grande Carajás, produção de ferro-gusa e alumínio).
Imagem: IPAM Amazônia
Incêndios florestais
No Brasil, em cerca de 90% dos casos, as queimadas são causadas pela ação humana, principalmente em decorrência da agropecuária. O anúncio de recorde na balança comercial de exportações de produtos agropecuários do Brasil são traduzidos em vegetação derrubada e queimadas.
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Fonte (livros):
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. vol. 1. São Paulo: Editora Saraiva, 2017
Fonte (internet):
https://ipam.org.br/pt/
http://www.educacao.go.gov.br/documentos/nucleomeioambiente/Caderno4_terra.pdf
http://www.fundoamazonia.gov.br/pt/projeto/Monitoramento-Ambiental-por-Satelites-no-Bioma-Amazonia/
https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/os-principais-animais-da-fauna-amazonica/
https://www.letrasambientais.com.br/posts/biomas-do-brasil:-conheca-as-9-principais-ameacas
https://www.letrasambientais.com.br/posts/incendios-florestais:-um-crime-ambiental-aceitavel-no-brasil-
"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa