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6 de dezembro de 2019

O imenso rio Amazonas

Imagem: https://almalivre.tur.br/
O rio Amazonas é um dos mais extensos do mundo, com 6 992,06 km de extensão e mais de mil afluentes, como o Madeira, o Negro, o Purus e o Juruá.  É o rio que possui o maior volume de água do planeta . Sua gigantesca bacia hidrográfica (7 milhões de quilômetros quadrados) abrange sete países da América do Sul: Brasil, Peru, Colômbia, Bolívia, Equador, Venezuela e Guiana. A água que flui pela bacia do rio Amazonas  equivale a 20% da água doce líquida da Terra.

5 de dezembro de 2019

Rio Uruguai

Imagem: Lisiane Klein Zamaro
O rio Uruguai é um curso de água que forma-se pela junção dos rios Canoas e Pelotas a 440 metros de altitude, na divisa dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catariana. A sua nascente é o rio Pelotas e a foz é o rio da Prata. É um rio muito importante no sul do Brasil e serve de fronteira entre o Brasil e a Argentina e entre esse país e o Uruguai.

15 de novembro de 2019

Hidrelétricas

Hidreletricidade
Imagem: Reprodução 
Os rios que apresentam declividade acentuada em seu curso  possuem potencial hidrelétrico, principalmente se seu suprimento de água for garantido por clima ou hidrografia favoráveis.

Para gerar eletricidade a partir da água dos rios, é essencial que haja desníveis onde barragens possam ser construídas de maneira que uma represa seja criada. Trata-se de uma forma de aquisição de energia considerada não poluente, relativamente barata e renovável, embora o alagamento de grandes áreas, por causa da construção das barragens e do represamento da água, cause grandes impactos socioambientais.

Impactos socioambientais causados pela construção das hidrelétricas

A hidreletricidade gera energia elétrica mais limpa e barata do que outras fontes, sim, porém
a sua construção gera impactos, como o desalojamento de populações, o alagamento de vegetação nativa ou de áreas agrícolas, além da alteração na vazão dos rios, entre outros impactos socioambientais. Por isso, a sua construção deve ser sempre precedida de minucioso estudo das consequências ambientais, sociais e arqueológicas,  a fim de comprovar  a viabilidade técnica, social, ambiental e econômica do represamento. Mais adiante estudaremos com profundidade esses impactos.
Funcionamento de uma barragem
Fonte: ANEEL
Países com grande potencial hidráulico
A produção de energia hidrelétrica depende da energia solar, pois a água é transportada para compartimentos mais elevados do relevo pela evaporação e posterior precipitação. Por isso, os países de relevo ondulado, grande extensão territorial (com maior área de insolação) e muitos rios, geralmente apresentam grande potencial hidráulico. É o caso do Brasil, do Canadá, dos Estados Unidos, da China, da Rússia e da Índia.

As cinco maiores centrais hidrelétricas do mundo

Central Hidrelétrica Três Gargantas
É a maior central hidrelétrica do mundo, construída no Rio Yang-tsé, o maior da China. A sua construção foi iniciada em 1993 e foi concluída em 2012. A obra das Três Gargantas tem como funções a prevenção de enchentes, a geração de energia e facilitar o transporte fluvial.
Esta barragem tem 181 metros de altura e 2335 metros de comprimento.
Por Source file: Le Grand PortageDerivative work: Rehman - CC BY 2.0.
Imagem: Reprodução
Central Hidrelétrica de Itaipu
Fica no rio Paraná, fazendo fronteira entre Brasil e Paraguai, é a segunda maior hidrelétrica do mundo. Seu lago ocupando uma área de 1350 km², indo de Foz do Iguaçu, no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai, até Guaíra e Salto del Guairá, 150 km ao norte. Itaipu tem uma potência de geração de 14.000 MW.
A construção teve início em 1975 e foi concluída em 1982.
Imagem: Reprodução
Imagem: https://www.itaipu.gov.br/energia/barragem
Imagem: Reprodução
Central Hidrelétrica de Xiluodu
Possui uma potência instalada de 13860 MW. Fica no rio Jinsha, próximo de Sichuan, China. É a segunda maior hidroelétrica da China, e a terceira maior do mundo.
Começou a ser construída em 2005 e foi concluída em 2013.
Imagem: Reprodução
Central Hidrelétrica de Guri
Possui uma potência instalada de 10235 MW. Localiza-se na Venezuela, no rio Caroni, no estado de Bolívar. Tem 7.426 metros de comprimento e 162 de altura. 
A sua construção começou em 1963, e foi concluída em duas fases. A primeira terminou em 1978 e a segunda em 1986.
Imagem: Reprodução
Central Hidrelétrica de Tucuruí
Possui uma potência instalada de 8370 MW. Fica no rio Tocantins, no município de Tucuruí, Pará, no Brasil. A barragem de Tucuruí tem 11 km de comprimento e 78 m de altura. O desnível da água varia com a estação entre 58 e 72 m. O reservatório tem 200 km de comprimento e 2.850 km² de área quando cheio.
Sua construção teve início em 1975, e foi concluída em 1984, numa primeira fase, e depois em 1998 teve início a construção da ampliação da central hidrelétrica,  que foi concluída em 2010.
Imagem: Reprodução
Você poderá gostar também:
Fontes de energia do Brasil
Energia elétrica - Brasil

Fonte (livro):
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. Vol. 3. São Paulo: Editora Scipione, 2017.
Fonte (internet):
https://www.portal-energia.com/maiores-centrais-hidroeletricas-mundo/
https://www.itaipu.gov.br/
https://www.aneel.gov.br/infografico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrel%C3%A9trica_das_Tr%C3%AAs_Gargantas
http://clubeuropeuessl.blogspot.com/2012/01/edp-tres-gargantas-barragens-i-i-as.html
https://gigantesdomundo.blogspot.com/2011/04/as-10-maiores-usinas-hidreletricas-do.html

13 de novembro de 2019

Questões - Hidrografia

Imagem: https://www.gratispng.com/
Compreendendo conteúdos
1. Como se dá o abastecimento de água em um rio? Como se formam as nascentes?
2. Defina bacia hidrográfica e rede de drenagem.
3. Explique o que é assoreamento e quais são as suas consequências.
4. Por que os rios, especialmente em trechos de planície, possuem um leito maior e um
leito menor? Mencione as consequências de não se levar em consideração esse fato
na ocupação das várzeas de muitos rios, principalmente nas cidades.
5. Quais são as principais formas de aproveitamento econômico dos rios brasileiros?

Questões de vestibulares e enem

1. O aquífero Guarani se estende por 1,2 milhão de km² e é um dos maiores reservatórios de águas subterrâneas do mundo. O aquífero é como uma “esponja gigante” de arenito, uma rocha porosa e absorvente, quase totalmente confinada sob centenas de metros de rochas impermeáveis. Ele é recarregado nas áreas em que o arenito aflora à superfície, absorvendo água da chuva. Uma pesquisa realizada em 2002 pela Embrapa apontou cinco pontos de contaminação do aquífero por agrotóxico, conforme a figura:

6 de novembro de 2019

Lagoa dos Barros - linda e cheia de mistérios

Por Rodrigo Ferrarezi - Obra do próprio, CC BY 3.0
Recentemente escrevi um post chamado "Cadê a lagoa que havia aqui?", sobre uma lagoa que existiu em Cruz Alta e que foi drenada e aterrada nos anos 1940. Então comecei a fazer buscas na internet para saber mais sobre outras lagoas a fim de ampliar o assunto, até porque estou trabalhando nos primeiros anos as águas continentais superficiais. Minhas buscas focaram em saber mais sobre lagoas localizadas aqui no Rio Grande do Sul, porque gosto de começar pela realidade mais próxima de mim e depois ir ampliando para outros estados do Brasil.

15 de outubro de 2019

Os aquíferos do Brasil

No estudo anterior sobre o tema águas nos continentes, estudamos as águas continentais superficiais: os rios e os lagos, lagoas e lagunas. Hoje, vamos estudar as águas continentais subterrâneas do Brasil.
As águas subterrâneas são aquelas que se infiltram no solo após as precipitações. Entre as rochas que formam os solos existem espaços vazios, os poros, que são ligados entre si. Absorvida pelo solo, que funciona como uma esponja, a água, graças a força da gravidade, passa por esses poros e atinge camadas mais profundas, armazenando-se em um reservatório, onde circula lentamente.

Os aquíferos são reservatórios subterrâneos, localizados a centenas de metros de profundidade e contêm enorme volume de água (centenas de milhares de km³). Em geral, eles apresentam água apropriada para o consumo, no entanto, os lençóis freáticos que ocorrem próximo à superfície, podem estar contaminados por  toxinas provenientes tanto da agricultura como das indústrias.
Os aquíferos no Brasil

14 de outubro de 2019

Aquífero

Toda formação geológica capaz de armazenar água em seus espaços vazios é denominada aquífero.
Existem dois tipos de aquífero. O primeiro, denominado livre ou freático, está mais próximo da superfície e pode ser facilmente aproveitado. No segundo tipo, a água fica armazenada em profundidade e "presa" entre duas camadas de rochas impermeáveis. São os aquíferos confinados, explorados por meio de poços artesianos, que extraem a água utilizando bombas e compressores.
Imagem: By by Luan – Public Domain
Você poderá se interessar também:

Fonte:  ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização. Vol. 1. São Paulo: Ática, 2017.

12 de outubro de 2019

As águas continentais superficiais - Brasil

Em nosso estudo anterior - disponibilidade de água no mundo e no Brasil -  vimos que a maior parte da água doce do planeta encontra-se congelada na forma de geleiras, nas regiões polares e no cume das altas montanhas e outra parcela significativa encontra-se  no subsolo, em lençóis subterrâneos e em aquíferos. Resta, então, uma pequena parcela que flui em estado liquido por rios e lagos nas áreas continentais.

Os rios
Os rios são elementos naturais que estão presentes em muitas paisagens de nosso cotidiano. Para melhor estudar os rios, existem nomenclaturas que designam suas diferentes partes, cada qual com uma característica própria.

Assoreamento

Assoreamento
Acúmulo de sedimentos pelo depósito de terra, areia, argila, detritos na calha de um rio, na sua foz, em uma baía, um lago etc., consequência direta de enchentes pluviais, devido ao mau uso do solo e da degradação da bacia hidrográfica, causada por desmatamentos, monoculturas, garimpos predatórios, construções etc.
Originalmente é um processo natural, mas que é intensificado pela ação humana, principalmente pela remoção da vegetação nas margens dos rios (mata ciliar).
Esquema de como prevenir o assoreamento
Fonte da imagem: RumoaMedicina.
Fonte:
Dicionário Google
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/assoreamento-rios.htm
https://www.bioorbis.org/2015/01/assoreamento-de-rios-o-que-e-e-como.html

10 de outubro de 2019

A disponibilidade de água - Mundo e Brasil

A água é essencial para todas as formas de vida. A água serve não só para beber e nos manter vivos. Dependemos dela para boa parte de atividades humanas, seja no dia a dia da vida doméstica, no saneamento básico, na criação de animais, nas plantações, nas indústrias, na produção de energia, nos transportes, no turismo e no lazer.

Hidrosfera e hidrografia
A hidrosfera corresponde à camada líquida que envolve a superfície do planeta
A hidrografia é a parte da Geografia que estuda as águas que compõem a hidrosfera, ou seja, águas dos oceanos, mares e águas continentais (rios, lagos e geleiras) e também pelas águas subterrâneas, que dão origem aos aquíferos e pelas águas da atmosfera.

O ciclo das águas
Imagem: https://choiscience.weebly.com/water-cycle.html
A água está em constante circulação na natureza e apresenta-se sob três formas ou estados: sólido,
liquido e gasoso. Esta circulação contínua da água é essencial para a vida na superfície da Terra, à qual chamamos de ciclo hidrológico ou ciclo das águas.
O ciclo da água é responsável por coletar, purificar e redistribuir toda a água da Terra. Isso é realizado usando-se a energia do Sol, que promove a evaporação das águas (principalmente nos oceanos), a transpiração das plantas, e a sublimação do gelo armazenado nos polos e nas altas montanhas.
Por ação do Sol, toda a água armazenada na atmosfera em forma de vapor, se condensa em nuvens e precipita-se na forma de chuva. Por causa do vento, muitas vezes a chuva ocorre em locais distantes de onde as nuvens se formaram.
Os oceanos são os grandes reservatórios de água e fonte principal geradora de vapor de água, sendo responsáveis pela maior parte da chuva que cai nos continentes.

20 de janeiro de 2017

A importância dos rios

Imagem: Salto Yucumã/RS - Vanderlei Debastiani - Domínio público
Um rio é um curso de água que flui da parte mais alta do relevo para a parte mais baixa.
Os rios foram e são até hoje um dos mais importantes recursos de sobrevivência da humanidade.
São eles que fornecem a maior parte da água que consumimos, com que preparamos os alimentos, para a irrigação de terras em atividades agrícolas e para a sustentabilidade da vegetação natural.

15 de janeiro de 2017

Recursos hídricos do Brasil

A maior parte da água do mundo é salgada e o percentual de água potável pronta para o consumo é muito pequeno. Porém, esse percentual de água doce não está disponível para consumo, a maior parte está em forma de geleiras ou neves eternas (68,9%), uma parte é de água doce presa no subsolo (29,9%), uma outra parte (0,9%) é de água salobra dos pântanos e apenas uma parte mínima (0,0002%) é de água potável pronta para o consumo.
Apenas alguns poucos países do mundo detém a maior parte da água do planeta. São eles: Brasil, Rússia. Estados Unidos, Canadá, China, Índia, Indonésia, Colômbia, Peru, Zaire e Papua Nova Guiné.

O Brasil é um dos países mais bem servidos de recursos hídricos do planeta, possui 12% dos recursos hídricos mundiais, porém esse recurso é muito mal distribuído e muito mal aproveitado. É na Região Amazônica que se concentram 80% dos recursos hídricos e há falta de água no Agreste e no Sertão nordestinos. Poluição dos rios e nascentes, ocupação irregular do solo, falta de esgotos, degradação ambiental e desperdício são os grandes problemas existentes no nosso país e que afetam o nosso abastecimento de água. Em metrópoles como São Paulo o problema atinge dimensões catastróficas, uma prova é a poluição do rio Tietê, quadro terrível que dificilmente poderá ser revertido, a não ser à custa de muito dinheiro. Por causa da abundância de água no nosso país, ela sempre foi gratuita e usada sem critério. Somente o tratamento da água é cobrado e, por isso, o desperdício é imenso.
Imagem: Reprodução
Fonte: Tese de Doutorado do Prof. Maurício Waldman. Recursos hídricos e a rede urbana mundial: dimensões global da escassez,
Fonte internet:  ANA - Agência Nacional de Águas, Conpet, Asfagro.

26 de novembro de 2015

Bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul

Imagem: Reprodução
Em uma bacia hidrográfica existem várias sub-bacias ou áreas de drenagem de cada contribuinte. Estas são as unidades fundamentais para a conservação e o manejo, uma vez que a característica ambiental de uma bacia reflete o somatório ou as relações de causa e efeito da dinâmica natural e ação humana ocorridas no conjunto das sub-bacias nela contidas. A bacia hidrográfica serve como unidade básica para gestão dos recursos hídricos e até para gestão ambiental como um todo, uma vez que os elementos físicos naturais estão interligados pelo ciclo da água. 


Para o Rio Grande do Sul, de acordo com a Lei 10.350/1994, foi determinada a existência de três Regiões Hidrográficas, as quais foram subdivididas em bacias hidrográficas, totalizando, até o presente momento, 25 unidades. Para cada uma destas está previsto a formação de um comitê para a gestão integrada dos seus recursos hídricos.

As bacias hidrográficas se agrupam por três regiões hidrográficas, a região do rio Uruguai que coincide com a bacia nacional do Uruguai, a região do Guaíba e a região do Litoral, que coincidem com a bacia nacional do Atlântico Sudeste.

Bacias Hidrográficas do RS

Cada uma das regiões hidrográficas abaixo são formadas por várias bacias hidrográficas. 
*Região Hidrográfica do Guaíba
*Região Hidrográfica do Litoral
*Região Hidrográfica do Uruguai

A Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí situa-se na porção centro-norte do Estado do Rio Grande do Sul. Abrange as Províncias Geomorfológicas Planalto Meridional e Depressão Central. Possui área de 12.985,44 km², abrangendo municípios como CarazinhoCruz AltaPasso FundoSobradinho e Tupanciretã, com população estimada em 366.628 habitantes. Os principais cursos de água são os rios Jacuí, Jacuí-mirim, Jacuizinho, dos Caixões e Soturno. Os principais usos da água se destinam a irrigação, para consumo animal e humano.

Bacia do Alto Jacuí apresenta maiores volumes de agrotóxicos por área cultivada
A Secretaria Estadual da Saúde realizou um levantamento do uso de agrotóxicos e o seu impacto na qualidade da água dos mananciais gaúchos. O estudo apontou que muitos tipos de químicos não fazem parte da lista de produtos que têm limites aceitáveis normatizados pelo Ministério da Saúde. 

Apesar deles serem eliminados no tratamento antes do consumo humano, garantindo a sua potabilidade, o estudo propõe que esses outros pesticidas também passem a ter sua concentração na água verificada nas análises laboratoriais feitas rotineiramente.

O estudo - realizado entre 2009 e 2010 - foi coordenado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e abrangeu as 24 bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul. Através da aplicação de questionários com agricultores de 72 cidades gaúchas (três por bacia hidrográfica), ele levantou dados sobre o tipo e volume dos agrotóxicos utilizados em 15 diferentes culturas. Também foram analisadas as características físicas-químicas dos agrotóxicos em uso.

A região Noroeste do Estado foi a que apresentou os maiores volumes de agrotóxicos por área cultivada, chegando a 919 litros por quilômetro quadrado ao ano na Bacia do Alto Jacuí. A região é grande produtora de milho, soja e trigo. A estimativa do uso de agrotóxicos no RS para a safra 2009/2010 teve, de acordo com a análise, média de 320,2 L/Km2/ano. Com base nos cálculos, foram identificado os compostos mais utilizados no Estado, destacando-se o glifosato, amplamente utilizado em diferentes culturas por ser um herbicida sistêmico não seletivo. Entre os dez compostos mais usados, ele é o único que consta na atual norma nacional de controle.

Microbacia hidrográfica do Lajeado da Cruz

A microbacia hidrográfica do Lajeado da Cruz encontra-se inserto na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, na região hidrográfica do Guaíba.

Esta área é predominada por lavouras e pastagens e a área com matas ciliares é de cerca de 8%, sendo uma microbacia que sofre com o desmatamento, com o lixo em suas margens, com a lavagem e descarte de produtos utilizados na lavoura como embalagem de inseticidas e herbicidas.

É importante ressaltar o conflito socioambiental existente entre os produtores rurais situados às margens do arroio Lajeado da Cruz e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (COAJU), devido a inadequada utilização da microbacia, o que vem causando a degradação ambiental do arroio.

A microbacia hidrográfica do Arroio Lajeado da Cruz situa-se em área de característica eminentemente rural no Município de Cruz Alta – RS, sendo utilizada para o cultivo agrícola, como o plantio de trigo, soja, milho e azevém, com importância estratégica por constituir-se em ponto de captação da água fornecida ao município de Cruz Alta – RS.

A microbacia do Lajeado da Cruz é Área de Proteção Ambiental (APA).

Fonte: Secretaria do Meio AmbienteABES-RS, CBHPFEco AgênciaPro Guaíba.     Monitoramento da Qualidade Ambiental na Microbacia do Lajeado da Cruz,  A mediação como exercício da cidadania na solução dos conflitos socioambientais: o caso dos produtores rurais situados às margens da microbacia hidrográfica do arroio Lajeado da Cruz

25 de novembro de 2015

Bacias hidrográficas do Brasil

Divisão Hidrográfica Nacional (mapa)
Pela Resolução Nº 32, de 15 de outubro de 2003, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, "Considera-se como região hidrográfica o espaço territorial brasileiro compreendido por uma bacia, grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas com características naturais, sociais e econômicas homogêneas ou similares, com vistas a orientar o planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos". 
Bacias hidrográficas são áreas da superfície terrestre  separadas topograficamente entre si pelos divisores de água.
Em função da sua grande extensão territorial, o Brasil possui 12 grandes bacias hidrográficas. Abaixo as características de cada uma.

24 de novembro de 2015

O que é uma nascente e como deve ser protegida

A nascente é o afloramento da água subterrânea que forma um curso d´água, como os rios, córregos e reservatórios. Toda nascente necessita que a vegetação nativa (mata ciliar) do seu entorno, ou seja, aquela natural da região, seja protegida. Essa proteção é obrigatória num raio de 50 metros. Em diversas propriedades rurais, as nascentes vêm diminuindo suas vazões ou, em muitos casos, até secando. Os córregos, rios e demais cursos d'água também sofrem os mesmos problemas, pois dependem das nascentes para sua manutenção e sobrevivência.Além da importância vital das nascentes, é imprescindível reconhecer a sua fragilidade diante das agressões às quais estão sujeitas, especialmente em decorrência das atividades humanas. As queimadas, os desmatamentos, a erosão do solo e o pisoteio de animais são alguns exemplos dessas agressões. As nascentes precisam ser adotadas, protegidas e recuperadas, caso isso seja necessário.
Solo-cimento é uma técnica simples e de baixo custo que protege as nascentes por tempo indeterminado
Fonte: Ciflorestas, Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, Tudo Santa Tereza

O que é uma bacia hidrográfica

Bacias hidrográficas são áreas da superfície terrestre separadas entre si pelos divisores de águas. Essas áreas fazem a recepção natural das águas das chuvas, que escoam por meio da rede hidrográfica, ou rede de drenagem (captação), que é formada por diversos cursos d’água: córregos, ribeirões, rios, etc. As águas escoam das áreas mais altas para as mais baixas do relevo, até concentrarem-se na parte mais baixa, formando um rio principal Os rios que deságuam no rio principal chamam-se afluentes, e os que deságuam nestes últimos são os subafluentes.
https://sites.google.com/site/adelaideines/RedeHidrografica.pdf

Composição da Bacia Hidrográfica

A Bacia Hidrográfica compõe-se principalmente de relevo e rede hidrográfica.
Relevo
Conjunto de formas da superfície da Terra, planos interconectados que apresentam diferentes níveis (montanhas, planaltos, planícies, depressões, etc.) resultantes de fatores endógenos (vulcanismo e tectonismo) e exógenos (intemperismo e intervenções humanas).
As diferenças de níveis do relevo fazem com que as águas escoem das partes mais altas para as mais baixas, formando, assim, a rede hidrográfica.
Rede hidrográfica ou rede de drenagem
É um sistema composto por rios, seus afluentes e subafluentes, e por lagos, lagoas e outros cursos d’água construído pelo ser humano, a exemplo das galerias pluviais, rede de drenagem das edificações, etc.
É formada por canais interconectados que drenam (escoam) as águas superficiais, geralmente vindas de chuvas e que podem infiltrar-se no solo, acumular-se em certos locais (lagos, poças, represas, etc.), ou seguir seu curso por ação da gravidade, indo das partes mais altas do relevo para as mais baixas, formando um conjunto de rios: principal, afluentes e subafluentes.
Os divisores de águas (ou interflúvios) são linhas divisórias localizadas nas áreas mais altas do relevo, no encontro de planos que marcam a mudança de sentido no escoamento das águas da rede hidrográfica. Essas linhas formam um polígono que delimita a bacia hidrográfica, separando-a de outras bacias hidrográficas vizinhas.
As depressões com bordas laterais (margens), nas quais afloram lençóis freáticos e formam-se várzeas e cursos d’água como rios e riachos, são denominadas de fundos de vale.
Mapa das bacias hidrográficas brasileiras
Fonte: Fórmula GeoCuide dos Rios Jota Lobo, Geo-Conceição, ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, IBGE.
"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa