Esse vídeo é sobre as linhas imaginárias da Terra, os paralelos e os meridianos, que permitem a localização de qualquer ponto da superfície. Tendo como referência a linha do Equador e o meridiano de Greenwich, buscamos as coordenadas de um ponto, ou seja, a latitude e a longitude.
Esse é mais um vídeo resumo, com texto e música. Espero que vocês gostem!
Esse vídeo é sobre a camada da atmosfera mais importante para a nossa vida, a troposfera, camada onde acontece todos os fenômenos atmosféricos da Terra, como nuvens, chuva, neve, granizo, vento, tempestades, entre outros. É um pequeno vídeo sem narração, apenas com a música ao fundo e lindas imagens. Espero que vocês gostem!
Se você gostou do vídeo, peço que compartilhe com quem possa também se interessar pelo assunto: https://youtu.be/MzAWK1_hXos
A litosfera (do grego lithos, que significa 'pedra', 'rocha') é a camada mais superficial e sólida da Terra. Compreende as rochas e os minerais da crosta e é formada por placas tectônicas. Logo abaixo dela encontramos a astenosfera (do grego sthenos, 'sem força', 'fraco'), que é constituída por rochas parcialmente fundidas.
A composição mineralógica da litosfera é predominantemente de silício, alumínio e magnésio. Já as rochas são divididas em magmáticas, sedimentares e metamórficas.
A espessura da litosfera varia de acordo com a região: nas zonas oceânicas varia de 5 e 15 km; nas zonas continentais, entre 20 e 70 km.
A litosfera faz parte de uma conceituação que divide a Terra em litosfera, astenosfera, mesosfera e endosfera.
Imagem: Reprodução
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Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o mundo natural e o espaço humanizado. São Paulo: Ática, 2017. MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.
PENA, Rodolfo F. Alves. "Litosfera";Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/litosfera.htm
Com a utilização do aparelho sonar, a técnica que determina profundidades medindo-se o tempo decorrido entre a emissão de um pulso sonoro e a recepção do eco (som refletido pelo fundo submerso), tornou possível obter informações sobre o fundo dos oceanos. Com essas informações, foi possível elaborar a Teoria da Tectônica de Placas. Conforme essa teoria, considera-se que a litosfera é formada de uma série de placas que se movem, umas em relação às outras, sobre uma camada parcialmente fundida da parte superior do manto terrestre, a astenosfera. Essas placas podem se separar, se chocar ou deslizar ao longo de outras.
As maiores placas tectônicas são: Norte-Americana, Sul-Americana, do Pacífico, Antártica, Indo-Australiana, Euro-Asiática e Africana. Existem placas menores, como as de Nazca, de Cocos, do Caribe, da Anatólia, da Grécia e outras.
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Nas regiões de contato entre as placas estão as zonas geologicamente mais instáveis da Terra, onde ocorrem as atividades responsáveis pelas modificações na crosta: as atividades vulcânicas e os terremotos ou abalos sísmicos.
Os limites das placas tectônicas estão sempre em movimento, que acontecem de forma diferente, sendo que podemos considerar três tipo de limites: convergentes, divergentes e transformantes.
Limites convergentes: onde as placas se encontram e colidem, são os limites convergentes ou zona de subducção. Nesses limites, a placa mais densa mergulha por baixo da outra e retorna à astenosfera. Esse processo pode dar origem às fossas, ilhas vulcânicas e intensas atividades sísmicas. A velocidade da movimentação das placas é lenta, cerca de dois a três centímetros por ano.
Imagem: https://www.wikiwand.com/pt/Litosfera
Limites divergentes: nesses pontos as placas estão em processo de separação; o magma vindo do interior da Terra causa o afastamento das placas tectônicas e a formação de uma nova crosta oceânica ou um novo assoalho oceânico. São exemplos de formações de limites divergentes as cordilheiras submarinas Mesoatlântica e Mesopacífica.
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Limites transformantes: as placas deslizam horizontalmente uma ao lado da outra, ao longo de uma linha conhecida como falha de transformação. São as zonas de conservação, porque não há destruição nem formação de novas crostas, e a área da placa permanece constante. Geralmente, as falhas transformantes estão no fundo dos oceanos. No continente, a mais conhecida é a falha deSan Andreas (Califórnia, Estados Unidos). Nesses deslizamentos podem ocorrer terremotos de grandes proporções na superfície terrestre, como o que atingiu a cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, em 1906.
Imagem: Reprodução
Imagem: Falha de San Andreas (reprodução)
Fonte:
ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o mundo natural e o espaço humanizado.. São Paulo: Ática, 2017.
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.
Apresentamos aqui o trabalho feito por três importantes geógrafos brasileiros que realizaram pesquisas para classificar o relevo do Brasil, cada um deles utilizando recursos técnicos que estavam à disposição na época. A primeira classificação foi proposta pelo geógrafo e professor Aroldo de Azevedo, em 1940. Em 1960, foi proposta a segunda classificação, reelaborada pelo também geógrafo e professor Aziz Ab'Saber. Em 1989 foi a vez de Jurandyr Ross, outro geógrafo e professor, propor uma nova classificação do relevo brasileiro.
Com o desenvolvimento e utilização de modernas técnicas de sensoriamento remoto e de imagem de satélites foi possível ter uma visão mais detalhada do território brasileiro e de sua geologia e ¹hipsometria.
Classificação de Aroldo de Azevedo
Imagem: Reprodução
A primeira classificação foi elaborada, na década de 1940, pelo professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) Aroldo de Azevedo (1910-1974).
Nessa classificação Aroldo de Azevedo emprega termos geomorfológicos para denominar as divisões gerais (planaltos e planícies), e critérios geológicos para classificar as subdivisões, que foram definidas em uma segunda etapa do trabalho. Ele usou o critério de altimetria, estabelecendo o limite de 200 metros para diferenciar planaltos de planícies.
Na classificação de Aroldo de Azevedo, o território brasileiro foi dividido em oito unidades de relevo.
Classificação de Aziz Ab'Saber
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Em 1960, o também professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) Aziz Ab'Saber (1924-2012), usando o critério morfoclimático, que explica as formas de relevo pela ação do clima, ampliou a classificação de Aroldo de Azevedo, acrescentando novas unidades ao relevo brasileiro. Em sua classificação, o Brasil apresenta dez unidades de relevo.
Ab'Saber baseou-se nos processos de sedimentação e erosão para diferenciar planalto de planície, sem mencionar o nível altimétrico de Aroldo de Azevedo. Segundo Aziz Ab'Saber, todas as superfícies onde predominam os agentes de erosão são considerados planaltos, e as superfícies onde a deposição de sedimentos é maior que a erosão são classificadas como planícies.
Classificação de Jurandyr Ross
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Em 1989, outro professor do Departamento de Geografia da USP, Jurandyr Ross, com base nos estudos de Aziz Ab'Saber, propôs uma nova divisão do relevo brasileiro, mais detalhada graças às modernas técnicas cartográficas, como sensoriamento remoto e imagens de satélites, obtidas em 1970 e 1985 pelo Projeto Radambrasil, que garantiu um levantamento preciso das características geológicas, geomorfológicas, hidrográficas, de solo e de vegetação, além de possibilitar um mapeamento completo e minucioso do país. Por meio dele, foi possível chegar a uma classificação das formas de relevo mais próximas da realidade.
Na nova classificação são consideradas três principais formas de relevo: planaltos, planícies e depressões. Planaltosestão presentes na maior parte do Brasil e são consideradas formas residuais, isto é, constituídas por rochas que resistiram à erosão. Planícies são áreas planas onde predomina a deposição de sedimentos recentes, com origem no período Quaternário. Depressões são áreas rebaixadas, formadas principalmente na Era Cenozoica, por processos erosivos nas bordas das bacias sedimentares.
1. Hipsometria: representação das altitudes no mapa.
Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o espaço brasileiro natureza e trabalho. São Paulo: Ática, 2017
Os abalos sísmicos ou terremotos são causados pela ruptura das rochas, provocadas por acomodações geológicas de camadas internas da crosta terrestre, ou pela movimentação de placas tectônicas, que produzem ondas vibratórias que se espalham em várias direções, dando origem aos sismos. O ponto onde o terremoto se origina recebe o nome de centro ou foco. E o ponto da superfície terrestre situado diretamente acima do centro é o chamado epicentro, onde o terremoto é sentido com maior intensidade.
Imagem: Reprodução
O sismógrafo é o instrumento usado para captar a energia liberada durante um terremoto ou sismo e sua intensidade é medida pela Escala Richter. Quanto maior a quantidade de energia liberada, maior a intensidade do terremoto, correspondendo a números maiores na escala. Diariamente ocorrem centenas de terremotos em várias partes do mundo, sendo grande parte de baixa intensidade, imperceptíveis aos seres humanos.
Imagem: Sismógrafo (reprodução)
Escala Richter
Imagem: Reprodução
De modo geral, as consequências de um terremoto são mais graves quando atingem países mais pobres. Alguns fatores, como falta de recursos, má distribuição de renda, governos corruptos e indicadores sociais baixos resultam em ausência ou ineficácia de infraestrutura para a prevenção desses tremores, baixa assistência às vítimas, trabalhos de reconstrução demorados. A destruição provocada pelos terremotos agrava a situação de pobreza desses países, como é o caso do Haiti, que em janeiro de 2010 foi atingido por um terremoto de magnitude 7, que devastou o país e matou cerca de 300.000 pessoas. Confira na imagem abaixo a destruição.
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Terremoto e maremoto (tsunami) no Japão - março de 2011
Fonte:
ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o mundo natural e o espaço humanizado.. São Paulo: Ática, 2017.
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.
TERREMOTO que matou 300 mil no Haiti faz 10 anos. Agência Brasil. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-01/terremoto-que-matou-300-mil-no-haiti-faz-10-anos
Vulcanismo são os "fatos e fenômenos geográficos relacionados com as atividades vulcânicas, em que o magma do interior da Terra chega à superfície. A manifestação típica do vulcanismo é o cone vulcânico e o amontoado de pó, cinzas e lavas formado pelas erupções", de acordo com Almeida e Rigolin, (2017, p.93).
O termo vulcanismo é utilizado para indicar uma série de fenômenos e elementos vulcânicos. São classificados em vulcanismo primário e vulcanismo secundário. O primeiro se refere ao evento vulcânico principal, associado aos vulcões. Já o segundo se refere a outras manifestações vulcânicas, tais como gêiseres, nascentes termais e outros.
Imagem: Reprodução
O vulcanismo é um processo resultante das características de pressão e temperatura do subsolo. Diretamente abaixo da crosta está localizado o manto, camada da estrutura da Terra ainda quente, devido à formação do planeta há aproximadamente 4,6 bilhões de anos. Quando as pedras do manto se derretem, se transformam em magma, que, por sua vez, alcança a superfície terrestre e libera os gases contidos. Os vulcões entram em erupção quando a pressão é muito forte, fazendo com que as rochas rachem e o magma escape pela superfície. As erupções são frequentes quando a quantidade de magma que sai da terra é relativamente constante; mas, em alguns vulcões, o magma sobe em um intervalo de 100 ou até 1000 anos. (SILVA)
Grande parte dos vulcões localiza-se próximo dos limites das placas tectônicas. São os vulcões de limite de placas. Entretanto, alguns vulcões localizam-se no interior de uma placa tectônica, sendo chamados de vulcões intraplacas, que alinham-se no "encontro" das placas tectônicas, em uma área chamada de Círculo de Fogo. Veja no mapa abaixo.
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Para finalizar, apesar de seu poder destrutivo, as atividades vulcânicas propiciam benefícios à população que reside nas áreas próximas a vulcões. Os solos originados de materiais vulcânicos contêm nutrientes minerais que os tornam muito férteis. A energia térmica do vulcanismo também está sendo muito útil nas regiões mais frias da Terra, como a Islândia, onde grande parte das residências é aquecida por água quente, encanada a partir de fontes quentes.
Fatos sobre vulcões
Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o mundo natural e o espaço humanizado.. São Paulo: Ática, 2017. GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006.
SILVA, Débora. Vulcanismo. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/geografia/vulcanismo.
VULCANISMO e vulcões. Secretaria da Educação do Paraná. Disponível em: http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=282
Círculo do fogo ou anel de fogo do Pacífico é uma área de instabilidade geológica e de intensa atividade sísmica. Isso se deve ao fato de ser área de contato ou de limite entre placas tectônicas. Tem mais de 40 mil quilômetros. É responsável por cerca de 90% dos terremotos e por 50% dos vulcões da Terra.
O fato importante que devemos considerar, é que essa é uma das áreas mais densamente povoadas do planeta. Portanto, milhões de pessoas estão sujeitas aos terremotos e maremotos (tsunamis) que acontecem ali. O Japão, por exemplo, passou por um terremoto seguido por tsunami em 2011, que trouxe devastação e mortes ao país.
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Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o mundo natural e o espaço humanizado.. São Paulo: Ática, 2017. GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006.
PENA, Rodolfo F, Alves. "Círculo de Fogo do Pacífico"; Mundo Educação. Disponível em:
São as forças que atuam no interior da Terra de forma lenta e contínua e provocam o deslocamento de materiais. O tectonismo é um dos agentes endógenos de transformação do relevo terrestre. Esses movimentos do interior da Terra repercutem sobre as placas da crosta. Essa dinâmica interior ocorre de duas maneiras: pela epirogênese e pela orogênese.
Os movimentos epirogenéticos provocam processos lentos e generalizados de soerguimento ou rebaixamento de grandes blocos rochosos. Não provocam alterações na disposição e nas estruturas geológicas locais, mas alteram a fisionomia do relevo das regiões por eles atingidas. Isso acontece por causa do soerguimento e rebaixamento de grandes áreas dos continentes. Esses movimentos ocorrem em áreas estáveis da crosta que sofreram o efeito das glaciações. O norte da Europa é um dos mais representativos de área afetada pela epirogênese. No litoral do mar do Norte, há rebaixamento do litoral pela invasão das águas do mar (transgressões marinhas). Em outras, como na Escandinávia, ocorre o levantamento da costa pelo recuo dos oceanos (regressão marinha).
Os movimentos orogenéticos resultam da acomodação de placas tectônicas. Existem dois tipos de orogenia, os dobramentos e os falhamentos. Os dobramentos ocorrem sempre que as rochas são maleáveis e não oferecem muita resistência às forças provenientes do interior da Terra formando-se dobras ou ondulações do terreno. Quando as rochas são rígidas e muito resistentes, elas acabam se partindo se o choque a que são submetidas aumenta de intensidade. Após a fratura, ocorre o deslocamento dos blocos resultantes. As falhas caracterizam-se por desníveis do terreno. Quando há apenas fratura sem o desnível, temos as diáclases. Os terremotos e o vulcanismo, assim como a formação de cadeias montanhosa, são causados pelos movimentos orogênicos. As cordilheiras surgiram do choque entre placas tectônicas.
Dobramento
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Dobramento e falhamento
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Fonte:
ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o mundo natural e o espaço humanizado.. São Paulo: Ática, 2017. SILVA, Angela Corrêa da; OLIC, Nelson Bacic; LOZANO, Ruy. Geografia: contextos e redes. São Paulo: Moderna, 2016. TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016. PENA, Rodolfo F. Alves. "O que é tectonismo?"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-tectonismo.htm.
Agentes internos ou endógenos são aqueles impulsionados pela energia contida no interior da Terra. Essas forças emanadas do interior do nosso planeta movimentam a crosta terrestre, criam novos relevos ou modificam sua estrutura e fisionomia. Como exemplos de agentes internos do relevo temos: o tectonismo, o vulcanismo e os abalos sísmicos ou terremotos.
Esses fenômenos deram origem às grandes formações geológicas existentes na superfície terrestre e continuam a atuar em sua transformação.
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Fonte: MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017. TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.
As rochas metamórficas, assim como as rochas magmáticas, formam-se no interior da Terra. O metamorfismo ou a modificação na estrutura das rochas tem como causas a pressão e a temperatura muito elevadas, os fortes atritos ou a combinação de dois ou mais minerais, conforme Moreira e Sene.
Rochas metamórficas, de acordo com Terra, Araújo e Guimarães:
As rochas metamórficas se formam a partir de transformações (metamorfismo) sofridas por qualquer outra rocha, quando submetidas a novas condições de temperatura e pressão. Nesse novo ambiente, os minerais se modificam, reorientando-se e formando outros minerais. O alinhamento dos cristais dá a essas rochas uma nova característica de orientação de camadas. São exemplos o quartzito, o mármore e o gnaisse, que podem ser provenientes, respectivamente, do arenito, do calcário e do granito. (TERRA, ARAUJO, GUIMARÃES. 2016, P. 181.
Já o dicionário geológico-morfológico, de Guerra, tem a seguinte definição para rochas metamórficas:
Resulta da transformação de outras rochas preexistentes. Quando a transformação é feita em rochas eruptivas, estas são chamadas de ortometamórficas, e, no caso das rochas sedimentares, denominam-se parametamórficas. As rochas metamórficas resultam das condições de pressão e de temperaturas elevadas. Sua grande característica é possuir orientação de camadas, daí ser também denominada cristalofiliana. [...] Há, nas metamórficas, o alinhamento de cristais em leitos ou camadas, que muitas vezes constitui um fator importante na direção sobre o relevo. Entre as principais rochas metamórficas podemos citar: quartzitos, gnaisses, filitos, ardósias, micaxistos, mármore etc. (GUERRA. 206, p. 422).
Imagem: http://www.cientic.com
Fonte:
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006.
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.
"As rochas sedimentares formaram-se a partir da compactação de sedimentos procedentes da erosão, do transporte e da deposição de minerais pela água, pelo vento, por reações físicas e químicas e pela ação dos seres vivos", conforme Almeida e Rigolin (2017).
A explicação de Terra, Araujo e Guimarães amplia o assunto:
As rochas sedimentares se formam pela deposição dos detritos de outras rochas, pelo acúmulo de detritos orgânicos ou de precipitados químicos. Esses detritos acumulam-se no fundo dos oceanos, rios, lagos ou de outras camadas de detritos. são consolidados por cimentação natural, compactação por pressão ou reações químicas. Esse conjunto de processos que transforma sedimentos inconsolidados em rocha sedimentar é conhecido como diagênese. As rochas formadas pelo acúmulo de fragmentos de outras rochas são denominadas sedimentares clásticas (ou detríticas). Um exemplo é o arenito, formado pela deposição de areia. As que se formam por processos químicos, como as estalactites e as estalagmites de cavernas, são denominadas rochas sedimentares químicas. As que se formam de restos de animais e vegetais, como o carvão mineral, são as rochas sedimentares orgânicas. (TERRA; ARAUJO; GUIMARÃES. 2016, p.179).
O dicionário geológico-morfológico, de Guerra assim define rocha sedimentar:
Resulta da precipitação química, da deposição de detritos de outras rochas ou do acúmulo de detritos orgânicos. A deposição de fragmentos de outras rochas, ou de minerais, quando acumulados os sedimentos, constitui o que denominamos de depósito sedimentar. A deposição se faz em camadas separadas por juntas de estratificação, muito importantes na erosão; daí a denominação de rocha estratificadas. Em geral, a sedimentação se realiza em estratos ou camadas horizontais. Porém, após o depósito toda uma série de fatores pode vir a perturbar a horizontalidade das camadas. [...] Quanto à origem, as rochas sedimentares se dividem em: a) clástica (fragmentada ou detrítica), b) orgânica, c) química [...]. (GUERRA, 2006, p. 564-566).
Exemplos de rochas sedimentares
Imagem: http://www.cientic.com
Fonte:
ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o mundo natural e o espaço humanizado. São Paulo: Ática, 2017.
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006.
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.
Imagem: Blocos de granito (http://ovga.centrosciencia.azores.gov.pt/)
As rochas magmáticas ou ígneas (do latim ignis=fogo) originaram-se do magma, matéria rochosa em estado de ¹fusão. Elas formam a maior parte da crosta terrestre da crosta terrestre e correspondem a cerca de 90% de seu volume, conforme Bourotte.
De acordo com Almeida e Rigolin, "as rochas magmáticas formaram-se pelo resfriamento e solidificação do magma, o material em estado de fusão de que é constituído o manto. A solidificação do magma pode ocorrer no interior ou na superfície da Terra, dando origem a rochas magmáticas intrusivas ou extrusivas".
O granito e o diorito se formaram pelo resfriamento lento nas profundezas da Terra, originando cristais relativamente grandes, são exemplos de rochas magmáticas intrusivas ou plutônica. Já o basalto e a obsidiana, formados pelo magma expelido em erupções são exemplos de rochas extrusivas ou vulcânicas. Nesse caso, não há tempo de formar grandes cristais, já que o resfriamento e a solidificação acontecem de forma rápida.
Guerra, no dicionário geológico-morfológico, assim explica esse tipo de rocha:
Magmática ou ígnea - produzida pelo resfriamento do material ígneo existente no interior do globo terrestre ao caminhar em direção à superfície. As rochas eruptivas, conforme posição em que se deu o resfriamento, podem ser classificadas, de modo geral, em dois grupos: a0 rochas plutônicas ou plutonito; b) rochas efusivas ou vulcanitos. As primeiras (plutônicas) são as que se cristalizaram a grande profundidade. As efusivas formam a categoria de rochas, cujo resfriamento foi feito superficialmente. A textura da rocha eruptiva está em função da profundidade, da pressão, de temperatura, o que ocasiona um aspecto diferente no arranjo dos minerais entre si, por causa das condições diferenciadas exigidas pelos minerais por ocasião do seu resfriamento. As cristalizadas a grandes profundidades têm textura constituída por cristais grandes, granular, e as resfriadas à superfície têm textura mais fina. [...] (GUERRA 2006, p.237-239).
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1. Fusão: passagem do estado sólido para o estado liquido.
Fonte:
ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o mundo natural e o espaço humanizado. São Paulo: Ática, 2017.
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006.
As rochas formam a parte sólida da Terra e são agregados sólidos naturais compostos de um ou mais minerais, conforme Moreira e Sene (2017). Já Terra, Araújo e Guimarães (2016) explicam que os minerais são compostos de elementos químicos que podem ser encontrados na natureza em estado puro, mas em geral eles se combinam formando os minerais. Os agrupamentos de minerais dão origem a uma grande variedade de rochas. A classificação das rochas mais utilizadas é quanto à sua origem: magmáticas (ou ígneas), sedimentares e metamórficas.
Guerra (2006), no dicionário geológico- geomorfológico define rocha:
Conjunto de minerais ou apenas um mineral consolidado. [...] As rochas que afloram na superfície do globo terrestre não apresentam sempre o mesmo aspecto. As suas diferenciações estão ligadas a uma série de fatores, tais como: origem, composição química, estrutura, textura, tipo de clima, declive, cobertura vegetal, tempo geológico etc. Todos estes fatores intervêm em grau maior ou menor nas diferenciações que as rochas superficiais possam apresentar. [...] Quanto à origem podem ser classificadas em três grupos: 1 - magmáticas; 2 - sedimentares; 3 - metamórficas. [...] Não só a coloração, mas todos os detalhes geomorfológicos têm que ser analisados para se chegar a determinar o tipo de rocha. Também as próprias tonalidades de coloração da vegetação podem fornecer indícios para a existência de uma mudança no tipo de solo e, possivelmente, no tipo de rochas. (GUERRA, 2006, p.549-551).
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Fonte: GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017. TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.
Moreira e Sene (2017) definiram chapada como um tipo de planalto com topo aplainado e as encostas escarpadas, sendo também conhecido como planalto tabular.
O dicionário geológico-morfológico, de Guerra, dá a seguinte definição para chapada:
Denominação usada no Brasil para as grandes superfícies, por vezes horizontais, e a mais de 600 metros de altitude que aparecem na região Centro-Oeste do Brasil. Também no Nordeste Oriental existem várias chapadas residuais [...]. Do ponto de vista geomorfológico a chapada é, na realidade, um planalto sedimentar típico, pois trata-se de um acamamento estratificado que, em certos pontos, está nas mesmas cotas da superfície de erosão, talhadas em rochas pré-cambrianas. (GUERRA, 2006, p. 134-136).
No Brasil, as chapadas são encontradas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e normalmente essas áreas são transformadas em Parque Nacional para preservação da sua natureza e da sua beleza, como é o caso da Chapada Diamantina.
As principais chapadas do Brasil são:
Chapada Diamantina (Bahia);
Chapada dos Veadeiros (Goiás);
Chapada dos Guimarães (Mato Grosso);
Chapada das Mesas (Maranhão);
Chapada do Araripe (Ceará, Pernambuco e Piauí).
Chapada Diamantina (Bahia)
Imagem: Reprodução
Fonte: GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006.
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.
Chapada. Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Chapada
As melhores chapadas do Brasil por Desviantes. Desviantes. Disponível em: https://desviantes.com.br/blog/post/as-melhores-chapadas-do-brasil-por-desviantes/
O termo cuesta tem origem mexicana e significa encosta e corresponde aos que os franceses chamam côte e os portugueses chamam de costeira.
Para Moreira e Sene (2017, p. 134) cuesta é "forma de relevo que possui um lado com escarpa abrupta e outro com declive suave. Essa diferença de inclinação ocorre porque os agentes externos atuaram sobre rochas com resistências diferentes."
O dicionário de Guerra traz uma definição mais completa de cuesta:
Forma de relevo dissimétrico constituída por uma sucessão alternada das camadas com diferentes resistências ao desgaste e que se inclinam numa direção, formando um declive suave no reverso, e um corte abrupto ou íngreme na chamada frente de cuesta. É um tipo de relevo predominante nas bacias sedimentares e nas velhas plataformas, onde aparecem depressões em forma de fundo de canoa nas quais a colmatagem sucessiva acarreta o aparecimento de camada inclinada. [...] As condições necessárias para existência de um relevo de cuesta são: existência de camadas inclinadas, alternância de camadas de dureza diferentes e ataque da erosão fazendo sobressair a frente da cuesta com a sua depressão subsequente. O relevo de cuesta expressa o resultado do trabalho de erosão diferencial. (GUERRA, 2006, p.178).
Cuesta de Botucatu (SP)
Imagem: Reprodução
Imagem: Elementos que caracterizam uma cuesta (reprodução)
Fonte: GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.
Os autores Moreira e Sene (2017, p. 134) trazem a seguinte definição de escarpa: " declive acentuado que aparece em bordas de planalto. Pode ser gerada por um movimento tectônico, que forma escarpa de falha, ou ser modelada pelos agentes externos, que geram escarpas de erosão".
Já Guerra (2006, p. 241-242) dá mais detalhe ao conceito de escarpa explicando o significado de escarpas tectônicas e escarpas de erosão.
Rampa ou aclive de terrenos que aparecem nas bordas dos planaltos, serras, testemunhos (butte temoin) etc. De modo genérico podemos distinguir os seguintes tipos de escarpas do relevo brasileiro: a) Escarpas tectônicas, isto é, abruptas, produzidas por forças endógenas. No caso das escarpas do "Planalto Atlântico", são frentes dissecadas, cujos escarpamentos foram provocados por deslocamentos epirogênicos. b) Escarpas de erosão - são aquelas cujos abruptos foram escavados pelos agentes erosivos. Como exemplo podemos citar as frentes das cuestas da bacia sedimentar do Paraná, a Ibiapaba na fronteira do Ceará com o Piauí, ou ainda as escarpas dos chapadões sedimentares do Centro-Oeste, ou mesmo os abruptos das chapadas residuais do Nordeste, como a do Araripe etc.
Escarpa da cuesta de Botucatu (SP)
Imagem: @psykpta - Botucatu (Wikipédia)
No esquema acima a escarpa na borda do planalto
Imagem: ADAS, Melhem. Panorama geográfico do Brasil.
Fonte: GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.
Para Guerra (2006) intemperismo é o "conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e decomposição das rochas." (p. 354).
Os autores Moreira e Sene explicam como as rochas sofrem o processo do intemperismo.
Intemperismo: é o processo de desagregação (intemperismo físico) e decomposição (intemperismo químico) sofrido por rochas. O principal fator de intemperismo físico é a variação da temperatura (dia e noite; verão e inverno) o que provoca dilatação e contração das rochas, fragmentando-as em formas e tamanhos variados. Outro exemplo é o congelamento da água nas fissuras das rochas, fato comum em regiões polares e de altitudes elevadas - ao congelar, a água dilata as fissuras das rochas e provoca sua fragmentação. Já o intemperismo químico resulta sobretudo da ação da água sobre as rochas, provocando, com o passar do tempo, uma lenta modificação na composição química dos minerais. O intemperismo físico e o intemperismo químico atuam ao mesmo tempo, mas dependendo das características climáticas um pode atuar de maneira mais intensa que o outro. Por exemplo, em regiões onde há escassez de água, as rochas sofrem mais intemperismo físico do que químico.
Intemperismo físico em regiões polares
Intemperismo físico que ocorre em regiões polares e de altitudes elevadas,
quando congelamento da água quebra a rocha.
Imagem: Reprodução
O resultado é a rocha fragmentado pela ação do intemperismo físico em áreas muito frias.
Imagem: Reprodução
Fonte: GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.
O conceito de depressão, segundo Guerra (2006, p. 191-193)
Área ou porção do relevo situada abaixo do nível do mar ou abaixo das regiões que lhe estão próximas. As depressões do primeiro tipo, isto é, abaixo do nível do mar, são denominadas depressões absolutas (mar Morto ou lago Asfaltite), e as do segundo tipo, depressões relativas. Depressão é, por conseguinte, uma forma de relevo que se apresenta em posição altimétrica mais baixa que as porções contíguas. As depressões podem ter dimensões, formas e origens bem variadas. [...]
Imagem: Reprodução
As depressões absolutas estão situadas abaixo do nível do mar, como o Mar Morto, situado na Ásia, a 395 metros abaixo do nível do mar.
Imagem: Mar Morto (reprodução)
Os autores Terra, Araujo e Guimarães destacam o aspecto da altitude para explicar o conceito de depressão, fazendo a localização de algumas das depressões relativas do Brasil, já que no nosso país não existem depressões absolutas.
As depressões relativas são superfícies formadas por processos erosivos, apresentando altitudes mais baixas do que o relevo que está ao redor. Variam de 100 a 500 metros de altitude e possuem suave inclinação. No Nordeste do Brasil temos como exemplo a Depressão Sertaneja, cercada pelos planaltos das bacias do Parnaíba e da Borborema. No Norte do Brasil, destaca-se a Depressão da Amazônia Ocidental, formada por uma extensa área sedimentar com altitudes em torno de 200 metros e cortada pelo rio Amazonas. No Brasil Central, localiza-se a Depressão do Araguaia e, na Bacia do Paraná, a Depressão Periférica da borda Leste.
Observem no mapa do professor Jurandyr Ross a localização das depressões existentes no Brasil.
Imagem: Reprodução
Depressão Sertaneja (região Nordeste)
Imagem: Reprodução
Fonte: GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.
Extensão de terreno mais ou menos plano onde os processos de agradação superam os de degradação. É necessário salientar que existem planícies que podem estar a mais de 1.000 metros de altitude, que constituem as chamadas planícies de nível de base local, ou planícies de montanha. Nas áreas de planícies, a topografia é caracterizada por apresentar superfícies pouco acidentadas, sem grandes desnivelamentos relativos.
Os autores Terra, Araujo e Guimarães explicam o conceito de planície: "As planícies são formadas em áreas onde predomina o processo de sedimentação, que ocorre constantemente por movimentos das águas do mar, de rios etc."
Imagem: Reprodução
"A maior parte das planícies se situa em baixas altitudes (até 100 m), mas podem existir em altitudes maiores. São exemplos as planícies litorâneas, a Amazônica, a da Sibéria, na Ásia, e a Central da América do Norte".
As áreas próximas aos oceanos formam as planícies litorâneas (ou costeiras).
"Quando as planícies são formadas por depósitos de rios, denominam-se planícies fluviais. As que foram fundos de lagos ancestrais soterrados ou resultam de sedimentos depositados por lagos nas várzeas ao redor, em períodos de enchentes, são chamadas planícies lacustres".
Recorremos ao mapa do professor Jurandyr Ross para a localização das planícies do Brasil.
Imagem: Reprodução
Imagem: Reprodução
Planície do Pantanal
Imagem: Reprodução
Fonte: GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.
"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."