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19 de dezembro de 2020

Rochas metamórficas


Mármore mississipiano
Imagem: https://www.wikiwand.com/
As rochas metamórficas, assim como as rochas magmáticas, formam-se no interior da Terra. O metamorfismo ou a modificação na estrutura das rochas tem como causas a pressão e a temperatura muito elevadas, os fortes atritos ou a combinação de dois ou mais minerais, conforme Moreira e Sene.

Rochas metamórficas, de acordo com Terra, Araújo e Guimarães:
As rochas metamórficas se formam a partir de transformações (metamorfismo) sofridas por qualquer outra rocha, quando submetidas a novas condições de temperatura e pressão. Nesse novo ambiente, os minerais se modificam, reorientando-se e formando outros minerais. O alinhamento dos cristais dá a essas rochas uma nova característica de orientação de camadas. São exemplos o quartzito, o mármore e o gnaisse, que podem ser provenientes, respectivamente, do arenito, do calcário e do granito. (TERRA, ARAUJO, GUIMARÃES. 2016, P. 181.
Já o dicionário geológico-morfológico, de Guerra, tem a seguinte definição para rochas metamórficas:
Resulta da transformação de outras rochas preexistentes. Quando a transformação é feita em rochas eruptivas, estas são chamadas de ortometamórficas, e, no caso das rochas sedimentares, denominam-se parametamórficas. As rochas metamórficas resultam das condições de pressão e de temperaturas elevadas. Sua grande característica é possuir orientação de camadas, daí ser também denominada cristalofiliana. [...] Há, nas metamórficas, o alinhamento de cristais em leitos ou camadas, que muitas vezes constitui um fator importante na direção sobre o relevo. Entre as principais rochas metamórficas podemos citar: quartzitos, gnaisses, filitos, ardósias, micaxistos, mármore etc. (GUERRA. 206, p. 422).
Imagem:  http://www.cientic.com
Fonte:
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. 
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.

 

16 de dezembro de 2020

Rochas sedimentares

 

Imagem: Reprodução

"As rochas sedimentares formaram-se a partir da compactação de sedimentos procedentes da erosão, do transporte e da deposição de minerais pela água, pelo vento, por reações físicas e químicas e pela ação dos seres vivos", conforme Almeida e Rigolin (2017).

A explicação de Terra, Araujo e Guimarães amplia o assunto:

As rochas sedimentares se formam pela deposição dos detritos de outras rochas, pelo acúmulo de detritos orgânicos ou de precipitados químicos. Esses detritos acumulam-se no fundo dos oceanos, rios, lagos ou de outras camadas de detritos. são consolidados por cimentação natural, compactação por pressão ou reações químicas. Esse conjunto de processos que transforma sedimentos inconsolidados em rocha sedimentar é conhecido como diagênese. As rochas formadas pelo acúmulo de fragmentos de outras rochas são denominadas sedimentares clásticas (ou detríticas). Um exemplo é o arenito, formado pela deposição de areia. As que se formam por processos químicos, como as estalactites e as estalagmites de cavernas, são denominadas rochas sedimentares químicas. As que se formam de restos de animais e vegetais, como o carvão mineral, são as rochas sedimentares orgânicas. (TERRA; ARAUJO; GUIMARÃES. 2016, p.179).

O dicionário geológico-morfológico, de Guerra assim define rocha sedimentar:

Resulta da precipitação química, da deposição de detritos de outras rochas ou do acúmulo de detritos orgânicos. A deposição de fragmentos de outras rochas, ou de minerais, quando acumulados os sedimentos, constitui o que denominamos de depósito sedimentar. A deposição se faz em camadas separadas por juntas de estratificação, muito importantes na erosão; daí a denominação de rocha estratificadas. Em geral, a sedimentação se realiza em estratos ou camadas horizontais. Porém, após o depósito toda uma série de fatores pode vir a perturbar a horizontalidade das camadas. [...] Quanto à origem, as rochas sedimentares se dividem em: a) clástica (fragmentada ou detrítica), b) orgânica, c) química [...]. (GUERRA, 2006, p. 564-566). 

Exemplos de rochas sedimentares

 Imagem:  http://www.cientic.com

Fonte:
ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o mundo natural e o espaço humanizado. São Paulo: Ática, 2017. 
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. 
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.

Rocha magmática (ígneas)

Imagem: Blocos de granito (http://ovga.centrosciencia.azores.gov.pt/)

As rochas magmáticas ou ígneas (do latim ignis=fogo) originaram-se do magma, matéria rochosa em estado de ¹fusão. Elas formam a maior parte da crosta terrestre da crosta terrestre e correspondem a cerca de 90% de seu volume, conforme Bourotte.

De acordo com Almeida e Rigolin, "as rochas magmáticas formaram-se pelo resfriamento e solidificação do magma, o material em estado de fusão de que é constituído o manto. A solidificação do magma pode ocorrer no interior ou na superfície da Terra, dando origem a rochas magmáticas intrusivas ou extrusivas".

O granito e o diorito se formaram pelo resfriamento lento nas profundezas da Terra, originando cristais relativamente grandes, são exemplos de rochas magmáticas intrusivas ou plutônica. Já o basalto e a obsidiana, formados pelo magma expelido em erupções são exemplos de rochas extrusivas ou vulcânicas. Nesse caso, não há tempo de formar grandes cristais, já que o resfriamento e a solidificação acontecem de forma rápida. 

Guerra, no dicionário geológico-morfológico, assim explica esse tipo de rocha:

Magmática ou ígnea - produzida pelo resfriamento do material ígneo existente no interior do globo terrestre ao caminhar em direção à superfície. As rochas eruptivas, conforme posição em que se deu o resfriamento, podem ser classificadas, de modo geral, em dois grupos: a0 rochas plutônicas ou plutonito; b) rochas efusivas ou vulcanitos. As primeiras (plutônicas) são as que se cristalizaram a grande profundidade. As efusivas formam a categoria de rochas, cujo resfriamento foi feito superficialmente. A textura da rocha eruptiva está em função da profundidade, da pressão, de temperatura, o que ocasiona um aspecto diferente no arranjo dos minerais entre si, por causa das condições diferenciadas exigidas pelos minerais por ocasião do seu resfriamento. As cristalizadas a grandes profundidades têm textura constituída por cristais grandes, granular, e as resfriadas à superfície têm textura mais fina. [...] (GUERRA 2006, p.237-239).

Imagem: Reprodução
1. Fusão: passagem do estado sólido para o estado liquido. 

Fonte:
ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o mundo natural e o espaço humanizado. São Paulo: Ática, 2017. 
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. 
BOUROTTE, Cristine, Laure, Marie. Rochas ígneas. e-Disciplinas USP. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5382905/mod_resource/content/1/Rochas%20I%CC%81gneas%20CLMB%20to%CC%81pico%209.pdf

15 de dezembro de 2020

Rocha

 As rochas formam a parte sólida da Terra e são agregados sólidos naturais compostos de um ou mais minerais, conforme Moreira e Sene (2017). Já Terra, Araújo e Guimarães (2016) explicam que os minerais são compostos de elementos químicos que podem ser encontrados na natureza em estado puro, mas em geral eles se combinam formando os minerais. Os agrupamentos de minerais dão origem a uma grande variedade de rochas. A classificação das rochas mais utilizadas é quanto à sua origem: magmáticas (ou ígneas), sedimentares e metamórficas.

Guerra (2006), no dicionário geológico- geomorfológico define rocha:

Conjunto de minerais ou apenas um mineral consolidado. [...] As rochas que afloram na superfície do globo terrestre não apresentam sempre o mesmo aspecto. As suas diferenciações estão ligadas a uma série de fatores, tais como: origem, composição química, estrutura, textura, tipo de clima, declive, cobertura vegetal, tempo geológico etc. Todos estes fatores intervêm em grau maior ou menor nas diferenciações que as rochas superficiais possam apresentar. [...] Quanto à origem podem ser classificadas em três grupos: 1 - magmáticas; 2 - sedimentares; 3 - metamórficas. [...] Não só a coloração, mas todos os detalhes geomorfológicos têm que ser analisados para se chegar a determinar o tipo de rocha. Também as próprias tonalidades de coloração da vegetação podem fornecer indícios para a existência de uma mudança no tipo de solo e, possivelmente, no tipo de rochas. (GUERRA, 2006, p.549-551).
Imagem: Reprodução

Fonte:
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. 
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.
"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa