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16 de agosto de 2021

A importância da preservação da Amazônia

Estou republicando uma aula postada  em agosto de 2019 mostrando as razões pelas quais a Amazônia é importantíssima para o equilíbrio climático, não só do Brasil, mas da América do Sul e do mundo. Estou me referindo ao fenômeno dos "rios voadores", que precisa ser mais conhecido por nós.

A influência da Amazônia no regime de chuvas da América do Sul


“Rios voadores” são cursos de água atmosféricos, invisíveis, que passam por cima de nossas cabeças transportando umidade e vapor de água da bacia Amazônica para outras regiões do Brasil. A floresta Amazônica funciona como uma bomba d’água. Ela “puxa” para dentro do continente umidade evaporada do oceano Atlântico que, ao seguir terra adentro, cai como chuva sobre a floresta. Pela ação da evapotranspiração da floresta, as árvores e o solo devolvem a água da chuva para a atmosfera na forma de vapor de água, que volta a cair novamente como chuva mais adiante.
A evapotranspiração da floresta Amazônica e a umidade gerada por ela tem uma importante contribuição no regime de chuvas do Brasil.
Além de levar umidade para outras regiões do Brasil, estes fluxos aéreos de água, empurrados pelos ventos, levam a umidade para outros países da América do Sul como Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e até mesmo o sul do Chile.

O diagrama acima mostra qual o caminho percorrido pela água evaporada 
e a sua importância para o clima.
A animação do vídeo ajuda a entender o diagrama acima...



Por que a Amazônia é tão importante?


É um ecossistema único e insubstituível. É a maior floresta tropical e o sistema fluvial mais extenso do planeta. Seus 6,7 milhões de quilômetros se estendem por nove países e habitam 10% das espécies do planeta. O bioma é primordial para o bem-estar da humanidade: ajuda a estabilizar o clima e o ciclo hidrológico no mundo todo e gera inúmeros serviços ecossistêmicos que promovem a segurança alimentar e garantem água e energia para toda região.

O desmatamento pode afetar o equilíbrio climático e o fenômeno dos "rios voadores", como você pode observar na imagem abaixo.


Área desmatada na Amazônia em junho de 2021 — Foto: Reprodução/ Imazon

Fonte:

20 de abril de 2021

Dia da Terra 2021


"Educar para outro mundo possível é educar para viver em rede, para uma relação sustentável com todos os seres da Terra, sejam eles humanos ou não. É educar para viver com harmonia no planeta, ampliando nossa compreensão da Terra e do Universo(...)."

O Dia da Terra foi estabelecido no dia 22 de abril de 1970, pelo senador norte-americano Gaylord Nelson.  O objetivo era incentivar as pessoas a proteger o meio ambiente. Desde então, a data se tornou um dia global de ação para recuperar nossa Terra.

31 de março de 2021

Meio ambiente

Segundo o artigo 3º da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, podemos definir meio ambiente como o “ conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.

Meio ambiente pode ser definido como um conjunto de fatores físicos, químicos e biológicos que permite a vida em suas mais diversas formas. Todas as pessoas têm o direito a um meio ambiente equilibrado, assim, a sua preservação é essencial.

No dia 5 de junho foi estabelecido como o Dia Mundial do Meio Ambiente


Fonte: https://www.biologianet.com/ecologia/meio-ambiente.htm

1 de janeiro de 2021

Ecossistema

 O conjunto de interações que envolve os seres vivos e os elementos não vivos de um ambiente é chamado de ecossistema, observado em diferentes escalas. Os elementos vivos, como animais, fungos, bactérias, protozoários e plantas, são os componentes bióticos de um ecossistema. Já os elementos não vivos, como a água, o ar, os solos, os sais minerais e a radiação solar, são os componentes abióticos. Os seres vivos estabelecem relações alimentares entre si e obtêm nutrientes e energia dos elementos abióticos do sistema.

Fonte: TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.

Biosfera

 

Imagem: https://www.gratispng.com/

A biosfera é a esfera da vida que habita a superfície terrestre. Para estudá-la é preciso considerar inúmeras variáveis, entre as quais se destaca o clima, que condiciona a distribuição das diferentes paisagens vegetais existentes no mundo. Também é preciso utilizar diferentes escalas de análise, desde os ecossistemas, focando as interações entre seres vivos e elementos não vivos, até os biomas, considerando grandes conjunto de formações vegetais com características semelhantes.

Fonte: TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.

Biodiversidade

 

Imagem: Reprodução

A vida na Terra é rica e abundante. Ao longo do tempo, as interações entre os seres vivos e o ambiente tendem a um equilíbrio dinâmico, o que torna bastante diferenciada a biodiversidade de cada lugar.

Biodiversidade é a palavra que define a riqueza e abundância de vida no planeta, abrangendo não apenas a variabilidade de organismos vivos como também a variedade genética, de espécies, de comunidades e de funções desempenhadas pelos organismos.

A biodiversidade inclui animais, plantas e microrganismos. "As espécies que fazem parte de um determinado ecossistema compõem a biodiversidade daquele local, como é o caso das espécies florestais da Mata Atlântica, por exemplo".

As principais ameaças a biodiversidade são: a poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola no substituindo os habitats naturais, a expansão urbana e industrial, entre outros, que está levando milhares de espécies animais e vegetais à extinção, de acordo com a ong ambiental WWF.


Fonte: 
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.
BIODIVERSIDADE: o que é e os riscos que corre. Biovert. Disponível em:
http://www.biovert.com.br/biodiversidade-conheca-aqui-duas-principais-ameacas/
O que é biodiversidade? WWF. Disponível em: https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/biodiversidade/

10 de dezembro de 2020

Fronteira agrícola

 Fronteira agrícola é a área de um país onde ocorre o avanço das atividades agropecuárias. As zonas de fronteira agrícola estenderam-se por florestas, matas e campos naturais, drenaram pântanos e alagadiços, dando lugar a plantações e pastagens, criaram milhares de represas e açudes para a irrigação de lavouras. No caso do Brasil, o avanço da fronteira agrícola ocorreu, principalmente sobre áreas dos biomas Cerrado e Amazônia,  respectivamente nas regiões Centro-OesteNorte de país.

Na história do Brasil, a fronteira agrícola se expandiu em função do crescimento da atividade econômica. Nos tempos da colonização a Mata Atlântica foi sendo destruída na costa nordestina para dar lugar ao cultivo de cana-de-açúcar, utilizada na produção de açúcar destinado à exportação. A cafeicultura, desenvolvida na região Sudeste, também contribuiu para o processo de destruição da Mata Atlântica. No século XIX e início do século XX, as plantações de café, que ocupavam inicialmente terras localizadas no Rio de Janeiro, foram espalhando-se por Minas Gerais e estendendo-se pelo interior de São Paulo. À medida que os solos foram se esgotando, a produção agrícola avançou para áreas de florestas em novas propriedades rurais.

A partir da década de 1970, juntamente com a implantação de ¹tecnologia no campo, o movimento da fronteira agrícola passou para os estados do Centro-Oeste, com o cultivo da soja.

Nas últimas décadas, a expansão da fronteira agrícola tem significado o desmatamento de grandes áreas da floresta Amazônica, comprometendo a manutenção da biodiversidade, destituindo povos indígenas, ribeirinhos e seringueiros de suas terras e comprometendo o modo de vida dessas comunidades. A expansão da fronteira agrícola permitiu que o Brasil se tornasse um dos maiores exportadores mundiais de soja e carne, mas tem causado graves prejuízos à natureza e à sociedade.

1. Tecnologia no campo: a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), vinculada ao Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, tem como objetivo desenvolver inovações tecnológicas para a agropecuária brasileira.

 Região aproximada sob influência da fronteira agrícola Amazônica
Imagem: Inkscape., CC BY-SA 3.0

Fonte:
BOLIGIAN, Levon; ALVES, Andressa. Geografia espaço e identidade. São Paulo: Editora do Brasil, 2016.
VIEIRA, Bianca Carvalho et al. Ser protagonista: geografia. São Paulo: Edições SM, 2016.

7 de dezembro de 2020

Revolução Verde

Imagem: Reprodução
O conjunto de mudanças técnicas introduzidas na produção agropecuária ficou conhecido por Revolução Verde e consistia na modernização das práticas agrícolas (utilização de adubos químicos, inseticidas, herbicidas, sementes melhoradas geneticamente) e na mecanização do preparo do solo, do cultivo e da colheita, visando a aumentar a produção de alimentos. 

A partir da década de 1950, os Estados Unidos e a ONU incentivaram a implantação de mudanças na estrutura fundiária e nas técnicas agrícolas em vários dos então chamados países subdesenvolvidos, muitos dos quais ex-colônias recém-independentes. Em plena Guerra Fria, a intenção dos norte-americanos era evitar o surgimento de focos de insatisfação popular por causa da fome. Eles temiam pela instalação de regimes socialistas em alguns países do então chamado Terceiro Mundo. Além do mais, a indústria química, que se desenvolveu voltada para o setor bélico, apresentava certa ¹capacidade ociosa nesse período.

Foi na década de 1960 que esse processo ficou conhecido como Revolução Verde. O programa foi financiado pelo grupo Rockefeller com um discurso ideológico de "aumentar a produção de alimentos para acabar com a fome no mundo".

Os Estados Unidos ofereceram aos países em desenvolvimento financiamentos para a importação dos insumos, maquinaria e capacitação de técnicos e professores para as faculdades e cursos técnicos agrícolas. Os países pobres que adotaram os preceitos da Revolução Verde passaram a promover pesquisa e divulgação de técnicas de cultivo entre os agricultores e a fornecer créditos subsidiados.

O resultado desse processo foi a imposição gradativa do mesmo padrão de cultivo em todas as regiões do planeta, o que desconsiderou a variação das condições naturais e as possibilidades dos agricultores. Essas inovações acabaram causando graves impactos ambientais e socioeconômicos

Apesar de terem proporcionado aumento de produtividade por área cultivada e crescimento considerável da produção de alimentos, isso ficou restrito às grandes propriedades que possuíam terras em condições ideais para a modernização - relevo plano para possibilitar a mecanização e condições climáticas favoráveis, por exemplo. 

A monocultura acarretou graves desequilíbrios ambientais, e a modernização substituiu as inúmeras variedades vegetais por algumas poucas. Grandes indústrias passaram a controlar a pesquisa e a venda das sementes geneticamente modificadas. Como essas sementes não são férteis, os agricultores passaram a ser obrigados a comprar novas sementes a cada safra. Isso se tornou um obstáculo para os pequenos agricultores pela necessidade de comprar e repor constantemente as sementes e os fertilizantes que melhor se adaptam melhor a elas.

Atualmente, a maior parte das calorias consumidas pela população mundial origina-se de um número limitado de plantas que se destacam no comércio mundial: trigo, arroz, milho, batata, batata-doce e mandioca. 

1. Capacidade ociosa: termo usado para indicar quando uma empresa não está utilizando totalmente sua capacidade instalada de produção. Por exemplo, se uma fábrica tem maquinário que lhe permite fabricar 100 unidades de algum produto por dia e está produzindo somente 60, apresenta uma capacidade ociosa de 40 unidades por dia.

Fonte: 
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. Vol. 3. São Paulo: Editora Scipione, 2017.
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. Vol. 2. São Paulo: Editora Moderna, 2016.
https://www.significados.com.br/revolucao-verde/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/a-revolucao-verde.htm

3 de outubro de 2020

O problema do lixo eletrônico

 

Você sabe o que é obsolescência programada?

Trata-se de uma estratégia de empresas que programam o tempo de vida útil de seus produtos para que durem menos do que a tecnologia permite. É chamada de obsolescência programada. Surgiu na Revolução Industrial, e evoluiu até os dias atuais, sendo responsável por um acúmulo de cerca de 500 toneladas de lixo eletrônico por ano.

Um produto é lançado no mercado e logo se torna inutilizável ou obsoleto em um período de tempo relativamente curto de propósito. Na verdade, o fabricante já prevê que o produto fique rapidamente velho, estrague, saia de moda ou perca funções. As empresas lançam mercadorias que rapidamente são descartadas e as pessoas são estimuladas a comprar o produto atualizado, que na verdade é o produto lançado anteriormente com pequenas alterações.

A obsolescência psicológica consiste em induzir os consumidores a acreditar que o novo é melhor, mesmo que o mais antigo ainda funcione.

Tudo isso acontece sem a menor preocupação com o meio ambiente. Como a natureza vai conseguir absorver tantos resíduos lançados diariamente em aterros, rios e oceanos?

Você já vivenciou os efeitos da obsolescência em sua vida?

Fonte (livro): LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro: MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
Fonte (web): 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/obsolescencia-planejada.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/obsolescencia-programada.htm
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-obsolescencia-programada/

19 de dezembro de 2019

Unidades de Uso Sustentável

Área de Proteção Ambiental Lagoa Verde
Imagem: Reprodução
No post anterior falamos sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e sobre  as Unidades de Proteção Integral . O Snuc é uma das mais importantes diretrizes da agenda ambiental brasileira e separa as Unidades de Conservação do país em duas categorias de manejo: Unidades de Proteção Integral e as Unidades de Uso Sustentável.

18 de dezembro de 2019

Unidades de Proteção Integral

Estação Ecológica do Taim
Imagem: Reprodução
Dando sequência ao assunto Meio Ambiente, hoje vamos estudar o que são Unidades de Proteção Integral.

Em julho de 2000, foi aprovado no Brasil o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, uma das mais importantes diretrizes da agenda ambiental brasileira. O Snuc pretende articular todas as Unidades de Conservação (UC) estabelecidas no território brasileiro em torno de diretrizes, objetivos e princípios comuns.

13 de dezembro de 2019

O turismo sustentável é possível?

Ponte na Reserva Natural Salto Morato - Paraná
Imagem: Fundação Grupo Boticário 

Hoje o assunto é o turismo ecológico ou turismo sustentável.

Sob o ponto de vista econômico, o turismo é uma das principais fontes de renda do mundo, faz parte do setor terciário como categoria de prestação de serviços. Movimenta a economia de uma cidade, de uma região ou país. Como exemplo de países em que o turismo é a principal atividade econômica temos as Ilhas Maldivas, a Croácia, a Ilha de Malta, a Tailândia, a Jamaica e a Islândia . 

8 de dezembro de 2019

O arquipélago fluvial de Anavilhanas - Amazônia

Imagem: https://www.acritica.com/
No post anterior o foco foi o imenso rio Amazonas. Hoje convido você a continuar comigo o passeio pelo norte do Brasil. O assunto é uma área natural preservada de uma beleza indescritível: Anavilhanas.

6 de dezembro de 2019

O imenso rio Amazonas

Imagem: https://almalivre.tur.br/
O rio Amazonas é um dos mais extensos do mundo, com 6 992,06 km de extensão e mais de mil afluentes, como o Madeira, o Negro, o Purus e o Juruá.  É o rio que possui o maior volume de água do planeta . Sua gigantesca bacia hidrográfica (7 milhões de quilômetros quadrados) abrange sete países da América do Sul: Brasil, Peru, Colômbia, Bolívia, Equador, Venezuela e Guiana. A água que flui pela bacia do rio Amazonas  equivale a 20% da água doce líquida da Terra.

5 de dezembro de 2019

Rio Uruguai

Imagem: Lisiane Klein Zamaro
O rio Uruguai é um curso de água que forma-se pela junção dos rios Canoas e Pelotas a 440 metros de altitude, na divisa dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catariana. A sua nascente é o rio Pelotas e a foz é o rio da Prata. É um rio muito importante no sul do Brasil e serve de fronteira entre o Brasil e a Argentina e entre esse país e o Uruguai.

25 de novembro de 2019

ONGs ambientais importantes que atuam no Brasil

Imagem: https://www.gratispng.com/
As ONGs voltadas para para a proteção ambiental estão espalhadas em todos os países e atuam no sentido de orientar a sociedade para o consumo consciente dos recursos naturais, além de denunciar crimes contra o meio ambiente.
Existem muitas ONGs ambientais importantes atuando aqui no Brasil e a seleção que fiz foi baseada em pesquisa  e pelo meu critério de conhecimento sobre elas. Sei que deixei de citar nomes de organizações com grande atuação no país, por isso proponho que você me auxilie nessa tarefa indicando outras instituições que deveriam estar nessa lista.

21 de novembro de 2019

Novas posturas para uma vida mais sustentável

Para adotar um estilo de vida mais sustentável é preciso, muitas vezes, mudar comportamentos culturalmente arraigados e aceitar novos pontos de vista e novas posturas em relação ao uso dos recursos naturais, como a água, o ar, o solo, entre outros. Esses recursos são essenciais  para a sobrevivência dos seres humanos e das demais formas de vida do planeta.

19 de novembro de 2019

Áreas de preservação permanente


Áreas de Preservação Permanente 
São áreas, cobertas ou não por vegetação nativa, localizadas na zona rural ou urbana, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora,proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. (Código Florestal Brasileiro).

16 de novembro de 2019

Energia eólica

Imagem: Reprodução
A força dos ventos
Os ventos são formados pelo movimento do ar e têm uma força extraordinária. Em determinado momento, os seres humanos começaram a imaginar como converter toda essa força natural em energia. E isso passou a ser feito já na antiguidade, em sistemas de bombeamento de água, moagem de grãos e movimentação de barcos. Veja na imagem abaixo um moinho de vento.
Imagem: jignesh511 - https://pxhere.com

Como a energia do vento é convertida em energia elétrica?


A energia do vento é transformada em energia elétrica através de uma turbina eólica com hélices que se movimentam com a velocidade do vento. Grandes turbinas (aerogeradores) são colocadas em locais abertos com boa quantidade de vento. Através de um gerador, o movimento dessas turbinas gera energia elétrica. Observe no infográfico abaixo.

Imagem: Reprodução

A energia eólica - fonte renovável de energia

Entre as fontes de energia renováveis do Brasil, a energia eólica vem crescendo muito, ocupando atualmente o segundo lugar na matriz elétrica brasileira, atrás das hidrelétricas.
De acordo com o documento Resenha Energética Brasileira, do Ministério de Minas e Energia (exercício de 2018), a energia eólica teve um crescimento de 14,4% em 2018 e representa 7,6% da matriz elétrica do Brasil.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), no país há atualmente 601 usinas eólicas em operação, com potência instalada  de 15000 MW.

Vantagens da energia eólica

A energia produzida pelos ventos é renovável e, além de ser uma fonte com reduzido impacto ao longo de sua implantação, a eólica não emite CO2 em sua operação, substituindo, portanto, outras fontes de geração de energia elétrica com emissão.

E você, conhece uma usina de energia eólica? Qual a fonte de energia elétrica da sua cidade?
Imagem: LUCASGREY, por Pixabay
Fonte (internet):
https://www.suapesquisa.com/o_que_e/vento.htm
https://www.todamateria.com.br/energia-eolica/
https://www.aneel.gov.br/
https://www.portal-energia.com/energia-eolica/
http://abeeolica.org.br/
http://abeeolica.org.br/wp-content/uploads/2019/05/Boletim-Anual_2018.pdf
http://super-energia-eolica.blogspot.com
https://g1.globo.com/ultimas-noticias/noticia/brasil-atinge-8o-lugar-em-ranking-mundial-de-energia-eolica.ghtml

15 de novembro de 2019

Hidrelétricas

Hidreletricidade
Imagem: Reprodução 
Os rios que apresentam declividade acentuada em seu curso  possuem potencial hidrelétrico, principalmente se seu suprimento de água for garantido por clima ou hidrografia favoráveis.

Para gerar eletricidade a partir da água dos rios, é essencial que haja desníveis onde barragens possam ser construídas de maneira que uma represa seja criada. Trata-se de uma forma de aquisição de energia considerada não poluente, relativamente barata e renovável, embora o alagamento de grandes áreas, por causa da construção das barragens e do represamento da água, cause grandes impactos socioambientais.

Impactos socioambientais causados pela construção das hidrelétricas

A hidreletricidade gera energia elétrica mais limpa e barata do que outras fontes, sim, porém
a sua construção gera impactos, como o desalojamento de populações, o alagamento de vegetação nativa ou de áreas agrícolas, além da alteração na vazão dos rios, entre outros impactos socioambientais. Por isso, a sua construção deve ser sempre precedida de minucioso estudo das consequências ambientais, sociais e arqueológicas,  a fim de comprovar  a viabilidade técnica, social, ambiental e econômica do represamento. Mais adiante estudaremos com profundidade esses impactos.
Funcionamento de uma barragem
Fonte: ANEEL
Países com grande potencial hidráulico
A produção de energia hidrelétrica depende da energia solar, pois a água é transportada para compartimentos mais elevados do relevo pela evaporação e posterior precipitação. Por isso, os países de relevo ondulado, grande extensão territorial (com maior área de insolação) e muitos rios, geralmente apresentam grande potencial hidráulico. É o caso do Brasil, do Canadá, dos Estados Unidos, da China, da Rússia e da Índia.

As cinco maiores centrais hidrelétricas do mundo

Central Hidrelétrica Três Gargantas
É a maior central hidrelétrica do mundo, construída no Rio Yang-tsé, o maior da China. A sua construção foi iniciada em 1993 e foi concluída em 2012. A obra das Três Gargantas tem como funções a prevenção de enchentes, a geração de energia e facilitar o transporte fluvial.
Esta barragem tem 181 metros de altura e 2335 metros de comprimento.
Por Source file: Le Grand PortageDerivative work: Rehman - CC BY 2.0.
Imagem: Reprodução
Central Hidrelétrica de Itaipu
Fica no rio Paraná, fazendo fronteira entre Brasil e Paraguai, é a segunda maior hidrelétrica do mundo. Seu lago ocupando uma área de 1350 km², indo de Foz do Iguaçu, no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai, até Guaíra e Salto del Guairá, 150 km ao norte. Itaipu tem uma potência de geração de 14.000 MW.
A construção teve início em 1975 e foi concluída em 1982.
Imagem: Reprodução
Imagem: https://www.itaipu.gov.br/energia/barragem
Imagem: Reprodução
Central Hidrelétrica de Xiluodu
Possui uma potência instalada de 13860 MW. Fica no rio Jinsha, próximo de Sichuan, China. É a segunda maior hidroelétrica da China, e a terceira maior do mundo.
Começou a ser construída em 2005 e foi concluída em 2013.
Imagem: Reprodução
Central Hidrelétrica de Guri
Possui uma potência instalada de 10235 MW. Localiza-se na Venezuela, no rio Caroni, no estado de Bolívar. Tem 7.426 metros de comprimento e 162 de altura. 
A sua construção começou em 1963, e foi concluída em duas fases. A primeira terminou em 1978 e a segunda em 1986.
Imagem: Reprodução
Central Hidrelétrica de Tucuruí
Possui uma potência instalada de 8370 MW. Fica no rio Tocantins, no município de Tucuruí, Pará, no Brasil. A barragem de Tucuruí tem 11 km de comprimento e 78 m de altura. O desnível da água varia com a estação entre 58 e 72 m. O reservatório tem 200 km de comprimento e 2.850 km² de área quando cheio.
Sua construção teve início em 1975, e foi concluída em 1984, numa primeira fase, e depois em 1998 teve início a construção da ampliação da central hidrelétrica,  que foi concluída em 2010.
Imagem: Reprodução
Você poderá gostar também:
Fontes de energia do Brasil
Energia elétrica - Brasil

Fonte (livro):
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. Vol. 3. São Paulo: Editora Scipione, 2017.
Fonte (internet):
https://www.portal-energia.com/maiores-centrais-hidroeletricas-mundo/
https://www.itaipu.gov.br/
https://www.aneel.gov.br/infografico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrel%C3%A9trica_das_Tr%C3%AAs_Gargantas
http://clubeuropeuessl.blogspot.com/2012/01/edp-tres-gargantas-barragens-i-i-as.html
https://gigantesdomundo.blogspot.com/2011/04/as-10-maiores-usinas-hidreletricas-do.html
"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa