Mostrando postagens com marcador placas tectônicas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador placas tectônicas. Mostrar todas as postagens

23 de dezembro de 2020

Placas tectônicas

Com a utilização do aparelho sonar, a técnica que determina profundidades medindo-se  o tempo decorrido entre a emissão de um pulso sonoro e a recepção do eco (som refletido pelo fundo submerso), tornou possível obter informações sobre o fundo dos oceanos. Com essas informações, foi possível elaborar a Teoria da Tectônica de Placas. Conforme essa teoria, considera-se que a litosfera é formada de uma série de placas que se movem, umas em relação às outras, sobre uma camada parcialmente fundida da parte superior do manto terrestre, a astenosfera. Essas placas podem se separar, se chocar ou deslizar ao longo de outras.

As maiores placas tectônicas são: Norte-Americana, Sul-Americana, do Pacífico, Antártica, Indo-Australiana, Euro-Asiática e Africana. Existem placas menores, como as de Nazca, de Cocos, do Caribe, da Anatólia, da Grécia e outras.

Imagem: Reprodução
Nas regiões de contato entre as placas estão as zonas geologicamente mais instáveis da Terra, onde ocorrem as atividades responsáveis pelas modificações na crosta: as atividades vulcânicas e os terremotos ou abalos sísmicos.

Os limites das placas tectônicas estão sempre em movimento, que acontecem de forma diferente, sendo que podemos considerar três tipo de limites: convergentes, divergentes e transformantes.
  • Limites convergentes: onde as placas se encontram e colidem, são os limites convergentes ou zona de subducção. Nesses limites, a placa mais densa mergulha por baixo da outra e retorna à astenosfera. Esse processo pode dar origem às fossas, ilhas vulcânicas e intensas atividades sísmicas. A velocidade da movimentação das placas é lenta, cerca de dois a três centímetros por ano.
Imagem: https://www.wikiwand.com/pt/Litosfera

  • Limites divergentes: nesses pontos as placas estão em processo de separação; o magma vindo do interior da Terra causa o afastamento das placas tectônicas e a formação de uma nova crosta oceânica ou um novo assoalho oceânico. São exemplos de formações de limites divergentes as cordilheiras submarinas Mesoatlântica e Mesopacífica.
Imagem: Reprodução
  • Limites transformantes: as placas deslizam horizontalmente uma ao lado da outra, ao longo de uma linha conhecida como falha de transformação. São as zonas de conservação, porque não há destruição nem formação de novas crostas, e a área da placa permanece constante. Geralmente, as falhas transformantes estão no fundo dos oceanos. No continente, a mais conhecida é a falha de San Andreas (Califórnia, Estados Unidos). Nesses deslizamentos podem ocorrer terremotos de grandes proporções na superfície terrestre, como o que atingiu a cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, em 1906.
Imagem: Reprodução

Imagem: Falha de San Andreas (reprodução)

Fonte:
ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o mundo natural e o espaço humanizado.. São Paulo: Ática, 2017. 
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.

"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa