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22 de agosto de 2021

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS - se o mundo é redondo, como ele pode ser desenhado em um plano?

Esse vídeo é sobre as projeções cartográficas, que são a forma de representar o planeta em um mapa.Se o mundo é redondo (ou geóide), como ele pode ser desenhado em um plano? É possível fazer isso sem deixar nenhum tipo de distorção? A resposta é não, e é por isso que existem diferentes tipos de projeções: a cilíndrica, a cônica, a plana ou azimutal, a conforme, a equivalente e a afilática, que são estudadas nesse vídeo. Das projeções cilíndricas vamos estudar as projeções de Mercator, Peters e Robinson. Na sequência, estudamos as projeções cônicas e as planas ou azimutais. 

O objetivo desse vídeo é compreender as relações das projeções com as visões de mundo predominantes. E que, a partir disso, possamos desenvolver uma leitura crítica dos mapas.
https://youtu.be/YJekyF17NjE

18 de maio de 2019

Questões sobre projeções cartográficas

Compreendendo conteúdos

1. Aponte as distorções verificadas nas seguintes projeções: Cilíndrica (Mercator, Peters) e azimutal ou plana..
2. Explique por que o mundo pode ser visto de diferentes perspectivas.
Respostas Aqui.
Questões de vestibulares e enem

1. Sobre as projeções cartográficas, é correto afirmar que:
a) são meios de se representar o espaço terrestre, havendo uma possibilidade ainda não encontrada de não realizar distorções da forma ou das áreas da superfície.
b) são formas de representar a Terra em uma superfície de iguais características externas (forma, tamanho e área)
c) são formas de representar a Terra, que é esférica, em um plano. Por conta disso, sempre haverá distorções.
d) dividem-se apenas em projeções planas e projeções polares.
e) graças às distorções, não podem ser utilizadas para representar a superfície dos continentes da Terra, apenas os oceanos.

13 de maio de 2019

O mundo pode ser visto sob diferentes perspectivas cartográficas

Do ponto de vista cartográfico o que é o "em cima" e o "embaixo"? Sim, porque visto do espaço isso não existe. Então podemos ver esse aspecto sob diferentes perspectivas cartográficas.

Por exemplo, o mapa múndi eurocêntrico,  a Europa aparece com muito destaque, como acontece na projeção de Mercator , em que área da Europa parece ser maior do que realmente é.

Temos também a versão de mapas-múndi "invertidos", com o sul no topo, questionando o etnocentrismo europeu.  Já os norte-americanos costumam situar o seu país no centro dos mapas-múndi que produzem, assim como os japoneses, os australianos e até mesmo os brasileiros.
Imagem: Reprodução
Observe que no mapa-múndi de Mercator os continentes e países do hemisfério norte ficam enormes e os do hemisfério sul ficam pequenos. Tome como exemplo a Groenlândia,  que aparece do mesmo tamanho da África, entretanto a sua área é de  2.131.000 km² sendo a  África é 14 vezes maior, com 30. 220.000 km². Esse mapa é considerado eurocêntrico.

Imagem: Reprodução
Fazendo uma comparação,  o mapa da esquerda (Mercator) mostra os países e continentes desproporcional com as áreas em tamanho maior do que na realidade. Já o mapa da direita (Peters) é fiel as proporções dos países e continentes no mapa, embora distorça as formas,  que ficam alongadas.
Abaixo, o  mapa-múndi de Peters "invertido" que coloca hemisfério sul no topo.

Imagem: Reprodução

Fonte: MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil; espaço geográfico e globalização. Vol. 1.

10 de maio de 2019

Por que os mapas não mostram o tamanho real dos países?

Nas aulas de geografia, dentro do estudo da cartografia,  analisamos as projeções cartográficas e percebemos que todos os mapas mostram algum tipo de distorção. Essas distorções acontecem porque os cartógrafos elaboram uma representação bidimensional (mapa) a partir de uma representação tridimensional (a Terra). Mas será que temos ideia do tamanho real dos países?

Vou dar como exemplo a projeção de Mercator, uma projeção cilíndrica conforme, que mantém as formas dos países e continentes, mas não mantém a proporção, ou seja, aumenta muito o tamanho das áreas continentais do hemisfério norte. Podemos observar que a Groenlândia parece ser do mesmo tamanho que o continente africano. No entanto, a Groenlândia possui apenas 2.131.000 km² enquanto a África é 14 vezes maior, possuindo 30. 220.000 km².

Os mapas são muito importantes para o estudo de geografia, porém eles não são representações fieis da Terra. Nesse caso, os globos representam melhor o planeta.

Fonte: Canal The Positive Glance

9 de maio de 2019

Projeções cartográficas

As projeções são formas de se representar a Terra em um plano. O modelo mais fiel à forma original da Terra é o globo terrestre, porém ele é pouco prático e de difícil manuseio, em contrapartida, os planos são mais fáceis e didáticos, porém não conseguem manter 100% de fidelidade às características originais.

A projeção cartográfica é a representação de uma superfície esférica (a Terra) em um plano (o mapa). Por isso, todas as projeções apresentam deformações, devendo o geógrafo escolher o tipo de projeção que melhor atenda aos objetivos do mapa. 

CLASSIFICAÇÃO DAS PROJEÇÕES CONFORME A FIGURA GEOMÉTRICA

Dependendo da figura geométrica empregada em sua construção, as projeções podem ser classificadas em: cilíndrica, cônicas e azimutal ou plana.

A projeção cilíndrica  caracteriza-se por ser um tipo de projeção que ordena os paralelos e os meridianos em um invólucro arredondado que é desenrolado e posto em uma superfície plana. Os mais famosos exemplos são as projeções de Mercator, de Peters e de Robinson. Nessa projeção, minimizam-se as distorções nas regiões próximas ao Equador, que se elevam nas regiões mais próximas aos polos. 
A Projeção de Mercator é uma projeção do tipo cilíndrica, criada como se uma tela fosse enrolada sobre o globo e, ao ser aberta, mostrasse os continentes. Ela se caracteriza por ser do tipo semelhante, pois nela as formas dos continentes são mantidas, mas a área deles é alterada: enquanto o Hemisfério Norte torna-se maior, o Hemisfério Sul diminui.
A projeção de Peters é uma projeção do tipo cilíndrica, que sacrifica a forma da superfície terrestre para manter a proporção das áreas dos continentes. Ela é muito utilizada para representar o Hemisfério Sul, sendo, muitas vezes, utilizada com o sul para cima e o norte para baixo.
A projeção de Robinson é a mais utilizada atualmente para representar o mapa-múndi. Ela altera tanto as formas quanto as áreas dos continentes, entretanto, nem as áreas e nem as formas são tão distorcidas quanto nas duas projeções anteriores, ficando em uma espécie de “meio-termo”. Nela, os paralelos são retos, mas os meridianos são curvados, como se acompanhassem a esfera terrestre.
As projeções cônicas se caracterizam por apresentarem os meridianos em uma rede de linhas retas que se encontram nos polos e com paralelos que formam círculos que aumentam de tamanho conforme vão se distanciando dos polos. São largamente utilizadas para representarem partes de continentes.
Na projeção azimutal ou plana, o mapa é construído sobre um plano que tangencia algum ponto da superfície terrestre. Pode representar qualquer ponto da Terra. Um uso comum é para retratar as regiões polares e suas proximidades. O emblema da ONU é uma projeção azimutal.
CLASSIFICAÇÃO DAS PROJEÇÕES CONFORME AS PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS

Dependendo das propriedades geométricas, as projeções podem ser classificadas em conformes, equivalentes, equidistantes e afiláticas.

Nas projeções conformes os ângulos são idênticos aos do globo. Nesse caso, as formas terrestres são mantidas sem distorções, mas altera o tamanho das suas áreas. O exemplo desse tipo de projeção é a de Mercator.

Nas projeções equivalentes, as áreas mantêm-se proporcionalmente idênticas às do globo terrestre, embora as formas estejam deformadas em comparação com a realidade. O exemplo dessa projeção é a de Peters.

Nas projeções equidistantes o centro da projeção é um ponto qualquer da Terra. Ela apresenta distorções nas áreas e nas formas dos continentes, que aumentam com o afastamento do ponto central. O exemplo é a projeção azimutal com centro no polo norte.

Nas projeções afiláticas não preserva as formas e as áreas, porém não distorce de forma tão acentuada como as projeções anteriores. O exemplo é a projeção de Robinson.


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Fonte: MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil; espaço geográfico e globalização.
Exercícios Brasil Escola, Mundo Educação, Guia do Estudante
"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa