No post "As categorias de países do mundo", foram enumerados diversos termos usados para se referir aos países pobres. O assunto de hoje é uma sequência, pois aborda as desigualdades existentes entre os países no mundo globalizado. Por que elas existem? Que fatores possibilitaram tal ocorrência?
Na análise do site Politize, a primeira causa das desigualdades econômicas dos países da América Latina e da África é a herança colonial, "especialmente aqueles que foram colonizados por países como Portugal, Espanha, Inglaterra e França". Vamos às aulas de História relembrar o colonialismo e o neocolonialismo (imperialismo), que pode nos explicar essa realidade que vivemos. A dominação portuguesa no Brasil é um bom exemplo de colonialismo, assim como a colonização da África, destruição da cultura dos povos andinos e a influência da cultura americana nos países pobres do mundo.
A desigualdade econômica é visível em quase todos os países e mesmo dentro de um mesmo país, como podemos perceber no Brasil. Ela tem como característica a desigual distribuição de renda , sendo influenciada, como vimos, por fatores históricos, sociais e pela falta de investimento em políticas sociais.
Existem diversas formas de se medir a desigualdade social e econômica de um país, através de indicadores usados como meio de comparação entre países e regiões. Entre elas estão a renda per capita, ou seja, a soma de todos os salários dividida pelo número de habitantes. Existe também o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que serve como um indicador geral de qualidade de vida, considerando fatores como expectativa de vida ao nascer e o acesso à educação. Uma das maneiras mais utilizadas para medir a desigualdade na distribuição de renda de um país, estado ou município é o Coeficiente de Gini, ou índice de Gini, que mede o grau de concentração de renda em determinado grupo. Ele é indicado por um número de 0 a 1, onde 0 corresponde a igualdade perfeita, em que todos têm a mesma renda; e 1, à desigualdade plena, em que uma única pessoa fica com toda a renda e o restante nada recebe. Portanto, quanto mais próximo de zero for o índice de Gini de uma sociedade, menos desigual ela é. Observem no mapa acima que os países em vermelho têm os piores desempenho.
Há uma grande disparidade econômica, tecnológica e social entre os países do planeta, que tem contribuído para o aumento da pobreza, excluindo um número cada vez maior de pessoas. Estima-se que, atualmente, cerca de 1,5 bilhão de pessoas no mundo sobrevivem com uma renda diária que não ultrapassa 1 dólar.
Esta distribuição desigual das riquezas no mundo tem por consequências populações com pouco acesso às boas condições de trabalho, saúde, boa alimentação , moradia digna, educação de qualidade, saneamento básico, entre outros aspectos importantíssimos para a qualidade de vida e dignidade das pessoas.
O Banco Mundial divide os países conforme o seu PIB (Produto Interno Bruto). De acordo a Instituição Financeira, no início do século XXI, 40% da população global viva em países de baixa renda, e somente 15% habitavam os países de alta renda. Porém, os países ricos concentravam 80% das riquezas mundiais, e os países de baixa renda representam apenas 3% desse total.
Estimativas recentes do Banco Mundial, enumera os cinco países mais desiguais do planeta: a República do Congo, Botswana, Haiti, Namíbia e África do Sul. Com exceção do Haiti, na América Central, todos os demais da lista são países africanos. Em contraposição, os países menos desiguais são Ucrânia, Eslovênia, Noruega, República Eslovaca e República Checa, todos países da Europa.
A desigualdade econômica é visível em quase todos os países e mesmo dentro de um mesmo país, como podemos perceber no Brasil. Ela tem como característica a desigual distribuição de renda , sendo influenciada, como vimos, por fatores históricos, sociais e pela falta de investimento em políticas sociais.
Existem diversas formas de se medir a desigualdade social e econômica de um país, através de indicadores usados como meio de comparação entre países e regiões. Entre elas estão a renda per capita, ou seja, a soma de todos os salários dividida pelo número de habitantes. Existe também o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que serve como um indicador geral de qualidade de vida, considerando fatores como expectativa de vida ao nascer e o acesso à educação. Uma das maneiras mais utilizadas para medir a desigualdade na distribuição de renda de um país, estado ou município é o Coeficiente de Gini, ou índice de Gini, que mede o grau de concentração de renda em determinado grupo. Ele é indicado por um número de 0 a 1, onde 0 corresponde a igualdade perfeita, em que todos têm a mesma renda; e 1, à desigualdade plena, em que uma única pessoa fica com toda a renda e o restante nada recebe. Portanto, quanto mais próximo de zero for o índice de Gini de uma sociedade, menos desigual ela é. Observem no mapa acima que os países em vermelho têm os piores desempenho.
Há uma grande disparidade econômica, tecnológica e social entre os países do planeta, que tem contribuído para o aumento da pobreza, excluindo um número cada vez maior de pessoas. Estima-se que, atualmente, cerca de 1,5 bilhão de pessoas no mundo sobrevivem com uma renda diária que não ultrapassa 1 dólar.
Esta distribuição desigual das riquezas no mundo tem por consequências populações com pouco acesso às boas condições de trabalho, saúde, boa alimentação , moradia digna, educação de qualidade, saneamento básico, entre outros aspectos importantíssimos para a qualidade de vida e dignidade das pessoas.
O Banco Mundial divide os países conforme o seu PIB (Produto Interno Bruto). De acordo a Instituição Financeira, no início do século XXI, 40% da população global viva em países de baixa renda, e somente 15% habitavam os países de alta renda. Porém, os países ricos concentravam 80% das riquezas mundiais, e os países de baixa renda representam apenas 3% desse total.
Estimativas recentes do Banco Mundial, enumera os cinco países mais desiguais do planeta: a República do Congo, Botswana, Haiti, Namíbia e África do Sul. Com exceção do Haiti, na América Central, todos os demais da lista são países africanos. Em contraposição, os países menos desiguais são Ucrânia, Eslovênia, Noruega, República Eslovaca e República Checa, todos países da Europa.
A pandemia de covid-19
Conforme a OXFAM Brasil, a pandemia de covid-19 fez muitos estragos na vida de milhões de pessoas em todos os países, que morreram ou sofreram as graves consequências da doença. Entretanto (...) os mais pobres sofreram os maiores impactos, perdendo emprego e renda, enquanto os mais ricos conseguiram se recuperar em tempo recorde. A pandemia de covid-19 expôs, alimentou e aumentou as desigualdades econômicas, de raça e gênero por toda a parte.
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 5
Reconhecer e combater as diversas formas de desigualdade e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos.
(EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses ético-políticos decorrentes das transformações científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas.
Fonte:
Fonte:
O VÍRUS da desigualdade. OXFAM Brasil. Disponível em:BETONI, Camila. Desigualdade global. Disponível em: https://www.infoescola.com/sociologia/desigualdade-global/
FREITAS, Eduardo de. Reflexos da globalização no mundo. Disponível em:https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/reflexos-globalizacao-no-mundo.htm
MORAES, Yasmin. 5 causas da desigualdade econômica. Disponível em:
https://www.politize.com.br/desigualdade-economica-5-causas/
FREITAS, Eduardo de. Reflexos da globalização no mundo. Disponível em:https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/reflexos-globalizacao-no-mundo.htm
MORAES, Yasmin. 5 causas da desigualdade econômica. Disponível em:
https://www.politize.com.br/desigualdade-economica-5-causas/
É muito importante ler os conceitos de colonialismo e neocolonialismo para entender a realidade da disparidade entre os países do mundo globalizado.
ResponderExcluirRegina