6 de fevereiro de 2017

Voçorocas


As voçorocas são uma das mais desastrosas consequências do rompimento dos elos naturais, causando o enfraquecimento biológico do solo e, posteriormente, a inevitável desagregação física. As voçorocas são feridas da terra e podem engolir grandes extensões do solo

As chuvas fortes podem originar sulcos na terra em um solo não protegido pela vegetação. Se não forem controlados, esses sulcos se aprofundam a cada nova chuva e podem, com o escoamento que ocorre no subsolo, resultar em sulcos de enormes dimensões, chamados voçorocas (ou boçorocas), que podem atingir dezenas de metros de largura e profundidade, além de centenas de metros de comprimento. As áreas com voçorocas ficam impossibilitadas tanto para uso agrícola como urbano.
        
Para impedir a formação das voçorocas, a primeira ação deve ser o desvio do fluxo de água. Se a topografia do relevo não permitir esse desvio, deve-se controlar a velocidade e o volume da água que escoa sobre o sulco. Isso pode ser feito com o plantio de grama (se a declividade das paredes do sulco não for muito acentuada) ou com a construção de taludes, que são degraus responsáveis pela diminuição da velocidade do escoamento da água, recurso usado em rodovias brasileiras.
       
Outra solução bastante utilizada e difundida é a construção de uma barragem e o consequente represamento da água que escoa tanto pela superfície quanto pelo subsolo. Esse represamento faz com que a voçoroca fique submersa e receba pela água sedimentos, que a estabilizam.

Sábado, dia 23/08/08, como parte da aula de Gerenciamento dos Recursos Naturais, da professora Ana Lucia Ribeiro, fomos fazer um estudo de campo em uma enorme voçoroca na vizinha cidade de Fortaleza dos Valos/RS.

 Pudemos comprovar que as voçorocas podem engolir grandes extensões do solo, como foi o caso da  voçoroca das imagens, onde visualizamos o desastre provocado pela água da chuva em um solo não protegido pela vegetação. São quilômetros de solo que poderia ser agricultável, mas o que víamos era um solo rasgado, como se fosse uma ferida aberta que provavelmente nunca será curada.

Nosso grupo fazendo estudo de campo



Professora Ana Lucia.

Fonte: 
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil. São Paulo, Scipione, 2005.
Estudo de campo como parte da aula da disciplina de Gerenciamento dos Recursos Naturais, professora Ana Lucia de Paula Ribeiro, curso de Pós-Graduação em Educação Ambiental e Gestão de Recursos Naturais. 2008

4 de fevereiro de 2017

Dinâmicas para a volta às aulas

Durante a Eco-92 foi construída uma imensa árvore na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Nesse local, onde era realizada a conferência da sociedade civil, as pessoas escreviam em folhas de papel seus sonhos de um futuro digno para a humanidade e penduravam nessa árvore. Baseado nisso, separei como primeira dinâmica de volta às aulas a árvore dos sonhos, para que possamos todos nós, professores e alunos, sonhar com um mundo mais justo e mais pacífico. Um mundo onde se tenha o direito de sonhar e concretizar esses sonhos. Essa dinâmica pode ser desenvolvida em todos os anos.
A segunda dinâmica envolve música e é uma atividade descontraída. onde o(a)  professor(a) vai ter que incentivar os mais tímidos a cantarem um trechinho da música com as quais mais se identificam.
A terceira dinâmica, a viagem, é voltada para o ensino fundamental, onde os alunos podem expressar os seus sentimentos e desejos.

Árvore dos sonhos
Imagem: Integral Sustentável
Representar uma árvore no papel pardo ou cartolina; afixá-la no painel ou parede. Em cima da árvore, escrever uma pergunta relacionada com o assunto (pode ser sobre questões ambientais, regras de convivência, o ambiente escolar etc) que será tratado durante o bimestre, trimestre... Ex.: Como gostaríamos que fosse...?

Cada criança receberá uma "folha da árvore" para escrever seu sonho, o sonho é o que a criança espera que "aconteça de melhor" para o assunto em questão. Depois, pedir para cada criança colocar sua folha na árvore dos sonhos.

Obs: Esta atividade poderá ser retomada durante o período que for trabalhado o assunto, ou ao final do período para que haja uma reflexão sobre o que eles queriam e o que conseguiram alcançar.

Que música você é?
Objetivo:

Propiciar a apresentação dos alunos de forma descontraída;
Levar os participantes a identificarem seus ritmos e gêneros musicas, assim como refletirem sobre a importância de respeitar as preferências alheias.
Procedimentos:
Solicitar aos alunos que escolham dentre as músicas que conhecem e gostam um trecho que, de alguma forma, o represente.
Cada um deve cantar o trecho escolhido para a turma.
O professor/dinamizador da atividade tem o papel de sondar se todos já ouviram aquela música, quem é o cantor(a), qual gênero musical, por que foi escolhida, se alguém não gosta, etc.
A regra é não repetir as músicas já apresentadas e respeitar as preferências dos colegas.
Com todos devidamente apresentados pedir que sistematizem no papel criando um cartaz de sua apresentação.
Com todos os cartazes prontos criar um painel para sala de aula: “Somos como músicas”.

A Viagem
Objetivos:
Levantar as expectativas dos alunos em relação ao ano letivo;
Acolher o novo grupo;
Ornamentar a sala de aula de maneira significativa.
Procedimento:

O professor afixa na parede da sala um painel com uma paisagem de fundo. No mesmo deve estar escrito: Sejam bem-vindos a viagem do saber!
A paisagem de fundo pode ser: marítima, celeste, florestal, etc...

A proposta é construir o painel com o grupo.
Sendo paisagem marítima, propor que cada aluno faça a dobradura de um barco e imaginem a viagem decorando-o livremente e escrevendo uma palavra ou frase o que espera alcançar durante a mesma, ou seja, quais são suas expectativas em relação ao ano letivo.
Sendo celeste podem ser confeccionados pequenos aviões de papel.
O fundo florestal permite que cada um escolha um animal ou planta com o qual se identifica e construa da mesma forma: dobrando, recortando, colando...
O importante é que os alunos expressem seus sentimentos e desejos. Com tudo pronto oportunizar um momento agradável onde cada um prenderá o que construiu no painel de boas-vindas interativo, apresentando-se à turma.

Fonte:
http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/dinamicas_volta_as_aulas.html
http://integralsustentavel.blogspot.com.br/2015/03/arvore-dos-sonhos.html
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/coea/COMVIDA4.pdf

21 de janeiro de 2017

Questões sobre fontes de energia


1) (CESPE/UnB) A produção de combustíveis oriundos da biomassa faz parte das políticas de governo de vários países, entre os quais se inclui o Brasil. A respeito desse tema, julgue os itens subsequentes.
1. O aumento da produção de etanol no Brasil tem reduzido a concentração da posse de terras e incentivado a diversificação agrícola.
2. No setor de transportes, o uso de biocombustíveis tem sido considerado uma solução para a redução de gases de efeito estufa, o que atende aos propósitos do Protocolo de Quioto.
3. Atualmente, a agroindústria açucareira, tal como ocorreu no período colonial, fornece matéria-prima energética e promove a interiorização da população brasileira.

2 ) O uso de combustíveis está diretamente relacionado a sua origem, se renovável ou não. No caso dos derivados do petróleo e do álcool de cana de açúcar, essa diferenciação se caracteriza:
a) Pelo tempo de reciclagem do combustível utilizado. Neste caso, o tempo maior seria para o álcool.
b) Pela diferença na escala de tempo de formação das fontes: período geológico para o petróleo e ciclo anual para a cana.
c) Pelo tempo gasto no processo de refinamento do petróleo.
d) Pelo tempo de combustão para uma mesma quantidade de combustível. Neste caso, o tempo maior seria para os derivados do petróleo.
e) Pela quantidade de partículas lançadas no ar. Os derivados do petróleo lançam bem mais partículas.

20 de janeiro de 2017

A importância dos rios

Imagem: Salto Yucumã/RS - Vanderlei Debastiani - Domínio público
Um rio é um curso de água que flui da parte mais alta do relevo para a parte mais baixa.
Os rios foram e são até hoje um dos mais importantes recursos de sobrevivência da humanidade.
São eles que fornecem a maior parte da água que consumimos, com que preparamos os alimentos, para a irrigação de terras em atividades agrícolas e para a sustentabilidade da vegetação natural.

"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa