Mais recentemente as multinacionais ficaram conhecidas como transnacionais, termo mais apropriado, pois adotaram novos procedimentos, como a especialização das filiais em fases específicas do processo de produção, mudança ou divisão da sede, distribuindo-a por diversos países, deslocamento de unidades produtivas em busca de rentabilidade e a criação de centros de pesquisas e desenvolvimento de tecnologias inovadoras nas filiais. Suas atividades produtivas, mercantis e administrativas ultrapassam fronteiras, estendendo-se a diversos países. Os vínculos especiais com o país de origem diminuem à medida que aumenta seu poder independente em um mercado globalizado e sem fronteiras. Essas corporações se espalharam pelo mundo e assumiram a hegemonia na economia mundial. O processo que permitiu essa expansão foi o da extrema competição por meio de inovações em seus produtos e da eliminação dos concorrentes. Com enorme faturamento, acelerado a partir de 1990, essas megaempresas controlam todos os setores da economia: agricultura, indústria, comércio e serviços.
Fonte: TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.
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