Na Idade Média, os árabes Ibn Battuta (1307-1377), Al Idrisi (1100-1165) e Ibn Khaldun (1332-1406) elaboraram descrições do mundo conhecido, com uma cartografia bastante precisa.
Ibn Battuta foi um viajante, estudioso e explorador marroquino. No mundo islâmico ele é conhecido como o príncipe dos viajantes devido a sua famosa jornada realizada entre 1325 e 1353, que percorreu cerca de 120 mil quilômetros. Suas viagens atravessaram o norte da África, a península arábica, o extremo oriente, a Anatólia, a costa oriental africana e o Sahel.
Na Europa ocidental, todo o conhecimento e a cultura tiveram muita influência da Igreja católica, que desempenhou importante papel nesse período. Por isso, a ideia de que a Terra era redonda foi abandonada, uma vez que se imaginava nosso planeta como um círculo plano, coberto por uma abóbada celeste. As concepções cartográficas dessa época refletiam esses conceitos. Os mapas eram muito simples, sem rede de coordenadas cartográficas e os contornos das terras eram menos precisos do que os mapas gregos.
Veja a sequência da história da geografia em A geografia na Idade Moderna.
Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o mundo natural e o espaço humanizado. São Paulo: Ática, 2012.
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