Com o passar do tempo, o mundo conhecido foi-se expandindo e os conhecimentos geográfico se tornaram mais amplos. Dois acontecimentos marcaram a geografia na Idade Moderna:
- o Renascimento (séculos XIII a XVIII);
- e as Grandes Navegações e Descobrimentos (séculos XV e XVI).
Com o Renascimento, houve a procura de uma explicação científica para fenômenos da natureza. Com as Grandes Navegações, ampliaram-se os horizontes geográficos e foi descoberto o Novo Mundo, o continente americano. Também foram realizadas as viagens de Vasco da Gama para a Índia (1498), através da costa africana, e de Fernão de Magalhães, que deu a volta ao mundo, na chamada viagem de circum-navegação (1519).
Nos séculos XVII e XVIII, outras ciências que podem completar o conhecimento geográfico, como a geologia, a meteorologia, a oceanografia, a botânica, a geodésia e a cartografia, tiveram grande desenvolvimento e passaram a ser estudadas separadamente. A geografia ficou cada vez mais descritiva.
Algumas invenções contribuíram para que ocorressem as Grandes Navegações e para o progresso da cartografia. Entre essas invenções, destacam-se a bússola, o astrolábio e a caravela, desenvolvida entre 1436 e 1440.
Os primeiros mapas desse período eram elaborados de acordo com as necessidades dos navegadores, que descreviam detalhes dos litorais por onde passavam, deixando de lado a representação do interior dos continentes. Esses mapas eram chamados de portulanos.
Nesse período, o polonês Nicolau Copérnico (1473-1543) desenvolveu a teoria heliocêntrica, segundo a qual a Terra girava em torno do Sol, contrariando a teoria geocêntrica de Ptolomeu.
Veja sequência da história da geografia em...A geografia na Idade Contemporânea.
Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o mundo natural e o espaço humanizado. São Paulo: Ática, 2012.
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