5 de julho de 2017

Tráfico de influência

O que é tráfico de influência?

Tráfico de influência é um crime. No Código Penal, o artigo 332 explica:
“solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função”.
As empresas ou entidades privadas atuam em alguma área e querem vender seus produtos; o poder público tem os meios, a necessidade de obter certos produtos e o dinheiro para comprá-los.
Quando uma pessoa que representa essa empresa privada se aproveita de sua provável posição de prestígio para persuadir um funcionário público em conceder vantagens ou benefícios a ela ou à sua empresa, ela está cometendo um crime. Assim como quando ela utiliza suas conexões com pessoas em altos escalões do governo para conseguir esses mesmos favores, pagamentos ou vantagens.
A pena prevista para o tráfico de influência é de prisão, de 2 a 5 anos, e multa. Pode haver o aumento da pena pela metade, caso o autor do crime (ente privado) alegar que a vantagem era não só para a sua empresa, mas também destinada ao funcionário público – uma espécie de propina.
No crime de tráfico de influência, o agente privado não precisa nem de fato ter conseguido alguma vantagem concreta para sua empresa. Basta que ele insinue a intenção de obtê-lo por meio de influência frente a um agente público.

Exemplo de tráfico de influência
Um despachante chega até você, que está enfrentando um processo burocrático de financiamento da casa própria, e solicita 2 mil reais  porque conhece uma pessoa lá de dentro da Caixa Federal que pode agilizar o seu financiamento para a compra da casa própria. Ele diz que esse dinheiro vai ser entregue para o funcionário da Caixa Econômica Federal. A pessoa está alegando que a vantagem também é destinada para o funcionário público. Nesse caso a pena é agravada. Normalmente o funcionário não sabe de nada, porque o despachante mentiu para conseguir dinheiro indevidamente.

Fonte:
http://www.politize.com.br/trafico-de-influencia/

2 de julho de 2017

Regras para resolver exercícios de fusos horários


Regras para resolver exercícios de fusos horários a partir das longitudes

O cálculo dos fusos horários pode ser efetuado em quatros simples passos.
1º Passo : Analisar a localização dos pontos P1 e P2.
Se estiverem em hemisférios diferentes - Somar as longitudes
Se estiverem em hemisférios iguais  - Subtrair as longitudes
2º Passo : Converter graus em horas - Dividir o resultado do 1º Passo por 15
3º Passo : Analisar a posição do ponto P1 em relação ao ponto P2
Se P2 estiver à Leste de P1  - Somar o resultado do 2º Passo no horário
Se P2 estiver à Oeste de P1  - Subtrair o resultado do 2º Passo no horário
4º Passo : Quando ocorrer uma viagem entre os pontos P1 e P2
Se encontrar um horário negativo, some 24 e a hora será do dia anterior.
Se um horário for maior que 24, subtraia 24 e a hora será do dia seguinte.
Exemplo: Um viajante tomou um avião na cidade A (75°O) às 7h, em direção a cidade B (45°L), sabendo que otempo de viagem foi de 6 horas, qual foi o horário na cidade B, em que o viajante desembarcou?
1º Passo: A e B estão em hemisférios diferentes, portanto somar as longitudes  75º + 45º = 120º
2º Passo: Dividir o resultado do 1º Passo por 15 para transformar graus em horas  120º / 15 = 8h
3º Passo: B está a Leste de A, portanto somar o resultado do 2º Passo no horário  7h + 8h = 15h
4º Passo: Somar o tempo de viagem no horário da cidade B  15h + 6h = 21h
Resposta: O viajante desembarcou as 21h no horário da cidade B

Atenção       
Cada 1 (um grau) vale 4 minutos.
Se existir alguma sobra em graus você deve sempre multiplicar por 4 .
Exemplo:
Temos um valor de 48 graus dividido por 15: o resultado dará 3 horas e 3 graus. Transforme esses graus em minutos, multiplicando por 4, já que cada grau equivale a 4 minutos. O resultado será de 3 horas e 12 minutos.
48 ÷ 15 = 3h e 3°
3 × 4 = 12min, logo 48° = 3h12
Linha Internacional de Mudança de Data
Marco imaginário que indica onde um dia acaba e onde começa o seguinte. Corresponde aproximadamente ao Antimeridiano de Greenwich. (180°).
Ao cruzar a linha de data do Hemisfério Leste (lado esquerdo ou oeste da linha) para o Hemisfério Oeste (lado direito ou leste da linha) subtrai-se um dia, e ao passar do Hemisfério Oeste para o Hemisfério Leste soma-se um dia no calendário.
Atenção: ao cruzar a linha muda a data, mas não a hora, pois o fuso horário é o mesmo.
Fonte:
http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/03/como-calcular-fusos-horarios.html
http://slideplayer.com.br/slide/3499187/
http://blogjackiegeo.blogspot.com.br/2012/07/como-calcular-fusos-horarios.html
http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/administracao/uma-formula-para-descomplicar-tema-fuso-horario.htm

1 de julho de 2017

O mundo pós guerra fria - A Nova Ordem Mundial


Geopolítica


Na época da guerra fria, o cenário mundial estruturava-se em torno de duas grandes potências: Estados Unidos e União Soviética.

O fim da guerra fria aconteceu entre 1989/1991. Se considerarmos o fim com o desmoronamento do muro de Berlim, a data será 1989. Porém, se considerarmos o fim da guerra fria com o fim da União Soviética, então a data será 1991. Então qualquer que seja a data, foi com o fim da guerra fria que teve início um novo período, que vamos estudar agora.

Como é esse novo ordenamento político? Como é hoje em dia depois do fim da guerra fria? Como está esse tabuleiro geopolítico nos dias atuais? Como você interpreta o mundo de hoje?

A primeira coisa que temos que entender é que durante o período da guerra fria sabíamos o que nos esperava. Era Estados Unidos contra a União Soviética e vice versa. Era o mundo capitalista contra o socialista, era o Oeste contra o Leste. O mundo era mais estável. Embora a guerra fria fosse uma guerra não declarada entre Estados Unidos e União Soviética e não tenha havido um conflito armado direto entre os dois países, houve conflitos armados apoiados pelos dois lados: Revolução Chinesa, Guerra da Coreia, Revolução Cubana, Guerra do Vietnã. Mesmo assim o mundo era mais estável porque esperava-se isso dos dois países, apoiar o lado da doutrina política que defendiam.

E hoje? Hoje o mundo está instável, porque não temos mais a certeza e sim dúvidas. Então como podemos falar em uma nova ordem mundial? Primeiro, temos que entender que somos protagonistas desse período, segundo o qual não existe um caminho único para definir essa nova ordem geopolítica do mundo atual. E se existe de fato uma ordem geopolítica clara. Quem comanda o mundo, quem manipula os protagonistas desse mundo atual ao qual fazemos parte e somos protagonistas? Que forças estão por trás dos acontecimentos atuais?

Temos hoje três principais caminhos, três principais visões defendidas por teóricos, pesquisadores e por pessoas que estudam mais a fundo essa questão geopolítica da atualidade, temos três possibilidades sobre como é o mundo hoje em dia. Poderão haver outras possibilidades, mas vamos fazer a análise dessas três. Se você, colega, aluno, tiver uma outra visão dê a sua opinião.

Multipolaridade


Essa é a mais famosa visão de mundo, a mais clássica forma de classificar o mundo de hoje do ponto de vista geopolítico. Essa teoria surge logo no início da década de 1990 e ela basicamente interpreta o mundo dividido em três principais áreas de influência, de poder geopolítico. Quais são eles? Estados Unidos, que se mantém com poder mundial, surge agora o polo europeu representado pela Alemanha e um terceiro polo representado por dois países asiáticos, o Japão e a China. Quando surgiu essa teoria no início dos anos 1990, o Japão era o país da Ásia que representava melhor essa força, toda essa ascensão. Mas precisamos atualizar essa teoria, essa visão de mundo, porque a China hoje é uma força dentro do continente asiático e no mundo. Para resumir, a ideia da multipolaridade enxerga o mundo dividido em áreas de influência dos Estados Unidos que é grande parte da América; Alemanha polarizando a Europa e uma boa parte da África; Japão e China polarizando a região da Ásia, principalmente o extremo asiático e o Sudeste Asiático e a parte da Oceania também.
Essa teoria da multipolaridade se baseia em critérios econômicos, são os maiores PIBs (Produto Interno Bruto) que polarizam o mundo.
Esse é o mapa do mundo multipolar do mundo na década de 1990

Unipolaridade


Existe uma outra possibilidade de classificar a ordem geopolítica atual, essa é o da unipolaridade, ou seja, quando existe um único polo de poder, nesse caso, os Estados Unidos. Essa visão unipolar interpreta o mundo sob uma outra lógica, com um outro ponto de vista. Qual é esse ponto de vista? A unipolaridade se sustenta na lógica militar, bélica. Essa é a visão que interpreta as sucessivas e frequentes intervenções militares dos Estados Unidos em campanhas nos últimos tempos. Desde a chamada guerra ao terror, a invasão ao Afeganistão e depois ao Iraque. Também houve intervenções militares na Somália e mais recentemente na Síria. Essa é a lógica unilateral onde os Estados Unidos se colocam como uma espécie de polícia do mundo. Os Estados Unidos são a maior potência bélica do planeta, que mais gasta em armamentos no mundo, que têm bases militares, navais e aéreas espalhadas pelo mundo todo. Por esses argumentos os Estados Unidos concentram o poder Mundial.

Apolaridade


A terceira ideia é a da apolaridade, apolar, sem definição de polos de poder. Essa visão é bem recente e não encontramos muito material escrito sobre ela. Defende que na verdade não existe um ordenamento político no mundo atual. Sustenta que vivemos uma (des)ordem mundial. Alguns teóricos escrevem que o mundo passou a viver uma grande instabilidade depois da crise mundial que se iniciou em 2007 nos Estados Unidos, mas que ficou forte e se espalhou pelo mundo a partir de 2008. Quem é aliado de quem? Os países com maior poder econômico de hoje continuarão com o mesmo poder no amanhã? Temos que pensar que vivemos em um mundo em transformação.

A Divisão do Mundo entre Norte e Sul


Durante a ordem geopolítica bipolar, o mundo era dividido entre Leste e Oeste. O Oeste era a representação do Capitalismo liderado pelos EUA, enquanto o Leste demarcava o mundo Socialista representado pela URSS. Essa divisão não era necessariamente fiel aos critérios cartográficos, pois no Oeste havia nações socialistas (a exemplo de Cuba) e no leste havia nações capitalistas.
Contudo, esse modelo ruiu. Atualmente, o mundo é dividido entre Norte e Sul, de modo que no Norte encontram-se as nações desenvolvidas e, ao sul, encontram-se as nações subdesenvolvidas ou emergentes. Tal divisão também segue os ditames da Nova Ordem Mundial, em considerar preferencialmente os critérios econômicos em detrimento do poderio bélico.

Fonte:
TELO, António José. Multipolar ou apolar? Um desconcertante mundo novo. Disponível em:

29 de junho de 2017

A Nova Ordem Mundial - Questões de vestibulares e enem

1. A ordem mundial atual pode ser destacada pela consolidação dos Estados Unidos como a grande potência militar e a presença desse país ao lado de outras lideranças (UE e China) que se apresentam como grandes potências econômicas. Se seguirmos essa linha de raciocínio, podemos dizer que vivemos em um mundo:
a) unipolar
b) unimultipolar
c) pluropolar
d) multipolar
e) bélico-econômico

 2. “Cansados do domínio americano do sistema financeiro global, cinco potências emergentes vão lançar esta semana sua própria versão do Banco Mundial (Bird) e Fundo Monetário Internacional (FMI). Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — o chamado grupo do Brics — estão buscando 'alternativas à ordem mundial existente', segundo as palavras de Harold Trinkunas, diretor da Iniciativa Latino-Americana do Brookings Institute […]”.
(O Globo, 14/07/2014. Banco de fomento do Brics é alternativa à ordem mundial existente, dizem líderes e analistas. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/economia>. Acesso em: 19/09/2014).
A posição do Brics frente à Nova Ordem Mundial reflete, de certo modo, a polarização econômica que marcou o mundo após a Guerra Fria. Tal polarização reflete-se na oposição entre:
a) o norte desenvolvido e o sul subdesenvolvido
b) o leste socialista e o oeste capitalista
c) as economias planificadas e as economias de mercado.
d) as potências industriais e as sociedades agrícolas.
e) os países imperialistas e as nações neocoloniais.

"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa