9 de outubro de 2020

Segunda Revolução Industrial

Imagem: Reprodução

Entre a segunda metade do século XIX (entre 1850 e 1870) até o final da Segunda Guerra Mundial (1939/1945) no século XX, houve grande progresso nas pesquisas científicas., com um novo salto tecnológico. Esse avanço foi marcado pelo uso do petróleo como fonte de energia e do aço de alta resistência na metalurgia, pela invenção de motores a combustão movidos a óleo diesel para a geração de energia elétrica.

Os países que participaram da Segunda Revolução Industrial foram: Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, Alemanha e Itália (Europa), os Estados Unidos (América) e o Japão (Ásia). As inovações tecnológicas possibilitaram o aumento e a diversificação da produção do setor industrial nesses países.

Nessa fase, o modelo de desenvolvimento apoiou-se nas indústrias de grande porte (siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas e automobilísticas) e no investimento em transporte ferroviário e naval. Como consequência , houve uma nova organização do espaço geográfico nos países onde ocorreu a Segunda Revolução Industrial.

A indústria e o espaço geográfico mundial

Durante a Segunda Revolução Industrial, o espaço geográfico dos países industrializados passou por muitas transformações. A população urbana superou a população do campo. As empresas do setor terciário, como bancos, companhia de transporte, estabelecimentos comerciais e universidades, diversificaram-se, e cidades como Londres, Paris, Berlim e Nova York ampliaram-se.

Houve a modernização no campo por meio do emprego de novos instrumentos de trabalho produzidos nas fábricas, como as semeadeiras, os arados mecânicos e, mais tarde, os tratores, aumentando muito a produção agrícola. O espaço entre as cidades e o campo passou a ser interligado por um número cada vez maior de ferrovias e rodovias.

Em outros continentes, o espaço geográfico também sofreu transformações. A procura da indústria por matérias-primas como ferro, cobre, chumbo, estanho, algodão e borracha cresceu muito, levando as nações europeias a explorar de forma mais intensa suas colônias, principalmente as da África e da Ásia (Imperialismo). Além disso, muitos países europeus começaram a exportar produtos manufaturados para os países ainda não industrializados da Europa e de outras partes do mundo.

A circulação  de mercadorias e de informações foi ampliada e permitiu maior integração entre as regiões do planeta, possibilitada pelo desenvolvimento dos meios de transporte, com o crescimento das ferrovias e das rotas transoceânicas de navegação, e dos dispositivos de comunicação, com a invenção do rádio, do telefone e do telégrafo.

Imagem: Reprodução

As linhas de montagem

Um dos fatores que caracterizaram a Segunda Revolução Industrial foi a introdução das linhas de montagem no processo fabril. 

O empresário Henry Ford (1863-1947), dono da Ford Motors, foi o pioneiro no desenvolvimento da linha de montagem. Esse método de trabalho ficou conhecido como fordismo.

Imagem: Reprodução

Consequências negativas

* Êxodo rural, pela substituição da mão de obra pelas máquinas.
* Inchaço urbano e favelização.
* Muita mão de obra disponível gerou desemprego, com o aumento da pobreza, da violência e da desvalorização do trabalho.

Fonte (livro): BOLIGIAN, Levon et al. Geografia espaço e vivência. São Paulo: Saraiva, 2015.
Fonte (web):
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/segunda-revolucao-industrial.htm
https://descomplica.com.br/artigo/and8220a-fase-superior-do-capitalismoand8221-2a-revolucao-industrial-e-imperialismo/4zC/

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"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa