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6 de novembro de 2021

SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - Novo salto tecnológico

Esse vídeo é um resumo sobre a Segunda Revolução Industrial, que aconteceu entre a segunda metade do século XIX (entre 1850 e 1870) até o final da Segunda Guerra Mundial (1939/1945) no século XX. É um período onde houve grande progresso nas pesquisas científicas, com um novo salto tecnológico. Esse avanço foi marcado pelo uso do petróleo como fonte de energia e do aço de alta resistência na metalurgia, pela invenção de motores a combustão movidos a óleo diesel para a geração de energia elétrica.
O modelo de desenvolvimento apoiou-se nas indústrias de grande porte (siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas e automobilísticas) e no investimento em transporte ferroviário e naval. Como consequência , houve uma nova organização do espaço geográfico nos países onde ocorreu a Segunda Revolução Industrial.
 
https://youtu.be/n0GKiNlnCxA

31 de outubro de 2020

Monopólio

Situação em que uma única empresa domina a oferta de determinado produto ou serviço. Os preços são fixados por uma empresa monopolista, e não pelas leis de mercado, garantindo-lhe superlucros. A maioria dos países criou leis para impedir a formação de monopólios.

Fonte: MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.

30 de outubro de 2020

Conglomerados

Os conglomerados, também chamados grupos ou corporações, visam dominar a oferta de determinados produtos e serviços no mercado e são o exemplo mais bem-acabado de empresas do capitalismo monopolista. Controlados por uma holding, atuam em diferentes setores da economia. Seu objetivo é garantir uma lucratividade média, já que pode haver rentabilidades diferentes em cada setor e, consequentemente, em cada empresa do grupo.

Muitos trustes formados no fim do século XIX transformaram-se em conglomerados, que resultaram de um ampliado processo de concentração de capitais e de uma crescente diversificação dos negócios.

Por exemplo, o grupo General Eletric, sediado nos Estados Unidos, atua em diversos ramos industriais e fabrica uma grande variedade de produtos (lâmpadas elétricas, fogões, geladeiras, equipamentos médicos, motores de avião, locomotivas, turbinas para hidrelétricas, etc.).

Outros conglomerados pelo mundo: Daimler AG (Alemanha), Sony (Japão), Fiat Chrysler (Itália/EUA), Nestlé (Suiça) e Unilever (Reino Unido/Países Baixos).

Fonte: MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.

Holding

Conjunto de empresas dominadas por uma empresa principal que detém a maioria ou parte significativa das ações de suas subsidiárias e geralmente atua em vários setores da economia, formando um conglomerado.

O objetivo principal de uma holding é a administração e o controle das demais empresas que fazem parte de um grupo ou conglomerado. É ela que toma as decisões que determinam a gestão da demais companhias por ser sócia majoritária dos negócios.

Fonte: SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2014.
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/o-que-e-uma-holding/

Truste

Desde o fim do século XIX, em cada setor da economia (principalmente na indústria), passaram a predominar algumas grandes empresas, que ficaram conhecidas como trustes (do inglês trust, 'confiança'). Os trustes resultam de fusões e incorporações ocorridas em determinado setor de atividade, como aconteceu com empresas petrolíferas, siderúrgicas e automobilísticas, que se tornaram gigantescas. Muitos deles, como as empresas petrolíferas, controlam todas as etapas da produção, desde a extração da matéria-prima da natureza, passando por sua transformação industrial até a distribuição do produto final.

O truste é uma forma de oligopólio que se desenvolve quando há um acordo entre empresas que abrem mão de sua independência legal e se unem para constituir uma única organização. Essas empresas se unem objetivando o controle total dos mercados e o fim da livre concorrência. Os trustes podem ser:

* Horizontais: constituídos por diversas empresas que trabalham com o mesmo ramo de produtos.

* Verticais: formados por empresas que cuidam de todo o processo de produção: desde a matéria-prima até o produto acabado. Por exemplo, uma empresa que controla a plantação de cana-de-açúcar e também a produção industrial de açúcar e álcool.

Fonte: 
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o espaço geográfico globalizado. São Paulo: Ática, 2017.
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.

27 de outubro de 2020

Mercado de capitais

É um sistema que reúne atividades ligadas ao capital financeiro. É representado por bancos comerciais e de investimentos, Bolsas de Valores e sociedades corretoras. Esses agentes negociam ações, títulos públicos e privados, moedas (câmbio) e commodities (produtos agrícolas e minerais).

O mercado de capitais é aquele em que atuam as empresas de “capital aberto” , ou seja, aquelas que admitem qualquer pessoa como sócia, uma vez que pode ser adquirida uma parte do empreendimento através da venda de ações. 

As ações e os títulos do mercado de capital são negociados nas bolsas de valores, que é o espaço físico do mercado financeiro. O preço das ações e dos títulos é  variável, mudando de acordo com a lei da oferta e demanda (bens com muita procura e pouca oferta tem preços elevados e vice-versa).

No mercado financeiro, ativo é tudo o que tem valor e que pode ser negociado. Os principais ativos negociados no mercado de capitais são:
Ações: são uma fração da empresa. O investidor quando adquire ações se torna sócio da organização e por elas recebe lucros e dividendos.
Debêntures: são empréstimos realizados pelos investidores para uma empresa. A empresa que precisa de capital emite títulos de dívida e o investidor se torna o credor dessa empresa.
Commercial Papers: conhecidos por nota promissórias, são títulos de dívida, assim como as debêntures. As empresas oferecem commercial papers quando precisam de recursos financeiros de forma rápida e querem fugir dos juros bancários.

Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o espaço geográfico globalizado. São Paulo: Ática, 20217.
https://www.significados.com.br/mercado-de-capitais/
https://www.coachfinanceiro.com/portal/saiba-qual-e-o-conceito-de-mercado-financeiro/

9 de outubro de 2020

Fordismo

Imagem: Linha de montagem (reprodução) 
Fordismo é um modo ou sistema de produção industrial criado pelo empresário norte-americano Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, em 1914. O fordismo tinha como objetivo a produção em massa: a capacidade de produzir mais com custos menores, a partir de um ganho de escala e eficiência. Para isso, Ford implementou a linha de montagem, a padronização de processos e uma série de melhorias de planejamento, que possibilitaram a fabricação de automóveis mais acelerada e barata.

Ford estabeleceu sua doutrina, seguindo os seguintes princípios:
Intensificação: permite dinamizar o tempo de produção;
Economia: tem em vista manter a produção equilibrada com seus estoques;
Produtividade: visa extrair o máximo da mão de obra de cada trabalhador.

Ele implementou nas suas fábricas um sistema de esteiras rolantes, em que os veículos eram direcionados para os trabalhadores montadores, que ficavam parados. Os trabalhadores passaram a se especializar em uma única atividade, sem conhecer o processo de forma integrada. Um dos efeitos foi justamente o ganho de um ritmo mais acelerado ao trabalho.

O fordismo foi fundamental para a racionalização do processo produtivo e na fabricação de baixo custo e na acumulação de capital.

Esse método de trabalho permitiu que nas fábricas da Ford fossem produzidos mais de 2 milhões de carros por ano, na década de 1920. Posteriormente, vários outros segmentos adotaram o fordismo como método de produção, principalmente entre as décadas de 1920 e 1970.

Uma das principais críticas ao fordismo consiste no fato de que esse modelo torna o trabalho desgastante, repetitivo e maçante para os funcionários. É a crítica feita pelo ator e diretor Charles Chaplin, em um de seus filmes mais famosos, “Tempos Modernos”.

TEMPOS MODERNOS / MODERN TIMES Produção: EUA / 1936 Direção: Charles Chaplin Elenco: Charles Chaplin / Paulette Goddard Duração: 83 min.


Imagem: Henry Ford (reprodução)

Fonte (livro): BOLIGIAN, Levon et al. Geografia espaço e vivência. São Paulo: Saraiva, 2015.
Fonte(web):
https://www.capitalresearch.com.br/blog/investimentos/fordismo/
https://www.todamateria.com.br/fordismo/
http://obviousmag.org/conversando_sobre_cinema/2015/reflexoes-a-cerca-de-chaplin-e-a-contemporaneidade-em-tempos-modernos.html

Segunda Revolução Industrial

Imagem: Reprodução

Entre a segunda metade do século XIX (entre 1850 e 1870) até o final da Segunda Guerra Mundial (1939/1945) no século XX, houve grande progresso nas pesquisas científicas., com um novo salto tecnológico. Esse avanço foi marcado pelo uso do petróleo como fonte de energia e do aço de alta resistência na metalurgia, pela invenção de motores a combustão movidos a óleo diesel para a geração de energia elétrica.

Os países que participaram da Segunda Revolução Industrial foram: Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, Alemanha e Itália (Europa), os Estados Unidos (América) e o Japão (Ásia). As inovações tecnológicas possibilitaram o aumento e a diversificação da produção do setor industrial nesses países.

Nessa fase, o modelo de desenvolvimento apoiou-se nas indústrias de grande porte (siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas e automobilísticas) e no investimento em transporte ferroviário e naval. Como consequência , houve uma nova organização do espaço geográfico nos países onde ocorreu a Segunda Revolução Industrial.

A indústria e o espaço geográfico mundial

Durante a Segunda Revolução Industrial, o espaço geográfico dos países industrializados passou por muitas transformações. A população urbana superou a população do campo. As empresas do setor terciário, como bancos, companhia de transporte, estabelecimentos comerciais e universidades, diversificaram-se, e cidades como Londres, Paris, Berlim e Nova York ampliaram-se.

Houve a modernização no campo por meio do emprego de novos instrumentos de trabalho produzidos nas fábricas, como as semeadeiras, os arados mecânicos e, mais tarde, os tratores, aumentando muito a produção agrícola. O espaço entre as cidades e o campo passou a ser interligado por um número cada vez maior de ferrovias e rodovias.

Em outros continentes, o espaço geográfico também sofreu transformações. A procura da indústria por matérias-primas como ferro, cobre, chumbo, estanho, algodão e borracha cresceu muito, levando as nações europeias a explorar de forma mais intensa suas colônias, principalmente as da África e da Ásia (Imperialismo). Além disso, muitos países europeus começaram a exportar produtos manufaturados para os países ainda não industrializados da Europa e de outras partes do mundo.

A circulação  de mercadorias e de informações foi ampliada e permitiu maior integração entre as regiões do planeta, possibilitada pelo desenvolvimento dos meios de transporte, com o crescimento das ferrovias e das rotas transoceânicas de navegação, e dos dispositivos de comunicação, com a invenção do rádio, do telefone e do telégrafo.

Imagem: Reprodução

As linhas de montagem

Um dos fatores que caracterizaram a Segunda Revolução Industrial foi a introdução das linhas de montagem no processo fabril. 

O empresário Henry Ford (1863-1947), dono da Ford Motors, foi o pioneiro no desenvolvimento da linha de montagem. Esse método de trabalho ficou conhecido como fordismo.

Imagem: Reprodução

Consequências negativas

* Êxodo rural, pela substituição da mão de obra pelas máquinas.
* Inchaço urbano e favelização.
* Muita mão de obra disponível gerou desemprego, com o aumento da pobreza, da violência e da desvalorização do trabalho.

Fonte (livro): BOLIGIAN, Levon et al. Geografia espaço e vivência. São Paulo: Saraiva, 2015.
Fonte (web):
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/segunda-revolucao-industrial.htm
https://descomplica.com.br/artigo/and8220a-fase-superior-do-capitalismoand8221-2a-revolucao-industrial-e-imperialismo/4zC/
"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa