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9 de outubro de 2020

Fordismo

Imagem: Linha de montagem (reprodução) 
Fordismo é um modo ou sistema de produção industrial criado pelo empresário norte-americano Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, em 1914. O fordismo tinha como objetivo a produção em massa: a capacidade de produzir mais com custos menores, a partir de um ganho de escala e eficiência. Para isso, Ford implementou a linha de montagem, a padronização de processos e uma série de melhorias de planejamento, que possibilitaram a fabricação de automóveis mais acelerada e barata.

Ford estabeleceu sua doutrina, seguindo os seguintes princípios:
Intensificação: permite dinamizar o tempo de produção;
Economia: tem em vista manter a produção equilibrada com seus estoques;
Produtividade: visa extrair o máximo da mão de obra de cada trabalhador.

Ele implementou nas suas fábricas um sistema de esteiras rolantes, em que os veículos eram direcionados para os trabalhadores montadores, que ficavam parados. Os trabalhadores passaram a se especializar em uma única atividade, sem conhecer o processo de forma integrada. Um dos efeitos foi justamente o ganho de um ritmo mais acelerado ao trabalho.

O fordismo foi fundamental para a racionalização do processo produtivo e na fabricação de baixo custo e na acumulação de capital.

Esse método de trabalho permitiu que nas fábricas da Ford fossem produzidos mais de 2 milhões de carros por ano, na década de 1920. Posteriormente, vários outros segmentos adotaram o fordismo como método de produção, principalmente entre as décadas de 1920 e 1970.

Uma das principais críticas ao fordismo consiste no fato de que esse modelo torna o trabalho desgastante, repetitivo e maçante para os funcionários. É a crítica feita pelo ator e diretor Charles Chaplin, em um de seus filmes mais famosos, “Tempos Modernos”.

TEMPOS MODERNOS / MODERN TIMES Produção: EUA / 1936 Direção: Charles Chaplin Elenco: Charles Chaplin / Paulette Goddard Duração: 83 min.


Imagem: Henry Ford (reprodução)

Fonte (livro): BOLIGIAN, Levon et al. Geografia espaço e vivência. São Paulo: Saraiva, 2015.
Fonte(web):
https://www.capitalresearch.com.br/blog/investimentos/fordismo/
https://www.todamateria.com.br/fordismo/
http://obviousmag.org/conversando_sobre_cinema/2015/reflexoes-a-cerca-de-chaplin-e-a-contemporaneidade-em-tempos-modernos.html

As linhas de montagem no processo industrial

Imagem: Reprodução

Um dos fatores que caracterizaram a Segunda Revolução Industrial foi a introdução das linhas de montagem no processo fabril. Nessa nova maneira de produzir, cada trabalhador ganhou um ponto fixo no interior das fábricas, geralmente em frente às esteiras rolantes. Por essas esteiras passavam as peças que seriam montadas ou confeccionadas pelos operários.

Esses novos métodos tinham como características a divisão das tarefas e o aproveitamento máximo do esforço e do tempo gasto pelos trabalhadores na fabricação dos produtos. Com essa forma de organização, houve um aumento da produtividade. Com a divisão de tarefas, os trabalhadores passaram a dominar apenas uma etapa da produção. Esse fenômeno ficou conhecido como alienação do trabalho.

O empresário Henry Ford (1863-1947), dono da Ford Motors, foi o pioneiro no desenvolvimento da linha de montagem. Esse método de trabalho ficou conhecido como fordismo.

Imagem: Reprodução

Fonte: BOLIGIAN, Levon et al. Geografia espaço e vivência. São Paulo: Saraiva, 2015.
"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa