Educação: são observados os níveis de conhecimento e averiguado o grau de instrução, a taxa de alfabetização e a taxa de escolaridade na educação infantil, no ensino fundamental, no ensino médio e no ensino superior. Questões como evasão escolar, taxas de repetência e demais aspectos também podem influenciar o setor de ensino, bem como a eficiência das políticas educacionais.
Saúde: verifica os aspectos relacionados à qualidade de vida de uma população através da expectativa de vida ao nascer, que representa a média de anos de vida de um cidadão no país. Esse aspecto está relacionado à eficiência do setor da saúde no país, que deve garantir acesso aos tratamentos de saúde públicos, entre outros serviços.
Renda: mede a qualidade de vida em relação aos aspectos econômicos, como o PIB per capita (soma de todos os bens e serviços produzidos ao longo de um ano dividida pelo total de habitantes). Esse critério indica o padrão de vida do brasileiro não levando em consideração a desigualdade da distribuição de renda.
O IDH é a média comparativa dos valores correspondentes a esses três aspectos. Varia de 0,0 (nenhum desenvolvimento total) a 1,0 (desenvolvimento humano pleno). Quanto mais próximo de 1, melhor é o desempenho de uma nação. Com base nos valores obtidos no IDH, a ONU classifica os países segundo alguns níveis de desenvolvimento. Esses níveis são: baixo (de 0,0 até 0,499), médio (de 0,500 a 0,699), elevado (de 0,700 a 0,900) e muito elevado (acima de 0,900).
De acordo com o levantamento divulgado em 2019 pelo Pnud, o Brasil apresentava um IDH de 0,761. Apesar de alto, esse índice colocava o Brasil em 79º lugar no ranking do desenvolvimento humano, numa posição bem modesta quando se considera que o país estava entre as dez maiores economias do mundo. Na América Latina, ocupa a 4ª posição, atrás do Chile, Argentina e Uruguai. O crescimento no índice foi de 0,001 ponto em relação ao ano anterior.Nos últimos anos, o país tem conseguido melhorar sua posição a passos tímidos. Tal melhora está relacionada à elevação da expectativa de vida e à diminuição do analfabetismo, associado à maior presença das crianças na escola. No âmbito interno, o desenvolvimento regional desigual reflete-se na discrepância entre as regiões brasileiras, cujos melhores IDH estão concentrados nos estados das regiões Sul e Sudeste e os piores, no Nordeste.
Outro ponto a destacar é a verificação por vários institutos públicos ou acadêmicos da desigualdade racial expressa por meio do IDH. Esses institutos e órgãos públicos, como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o IBGE, diagnosticaram uma menor apropriação de renda pela população preta ou parda, assim como menor índice de escolaridade, o que está indissociavelmente ligado à herança escravocrata do país. O positivo, segundo dados do IBGE, é que houve considerável avanço da escolaridade entre a população negra na primeira década do século XXI.
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/idh-brasil.htm
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