4 de novembro de 2021
PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - As grandes transformações no mundo capitalista
29 de outubro de 2020
Operários no início da Revolução Industrial
No século XIX, a Revolução Industrial alcançou outros países da Europa, como França, Alemanha, Itália e Rússia. Nos Estados Unidos, as primeiras indústrias foram instaladas no final do século XVIII, mas o seu desenvolvimento se deu na segunda metade do século XIX.
Assim, o capitalismo inicia-se de forma triunfante, trazendo grandes transformações para a humanidade. As grandes potências mundiais da época eram todas capitalistas. Fábricas, terras, matérias-primas, comércio, bancos, máquinas, tudo pertencia aos capitalistas que manipulavam o capital com um objetivo: obter lucro, ganhar dinheiro.
A Revolução Industrial trouxe seu símbolo máximo: a máquina a vapor. Era o sinal dos novos tempos: barcos a vapor, trens a vapor, ferros de passar roupa a vapor, etc. Começou, então, a produção em massa, e o desejo do lucro tornou-se um ideal a ser seguido.
8 de outubro de 2020
Primeira Revolução Industrial
A Primeira Revolução Industrial teve início no século XVIII e estendeu-se até metade do século XIX. Essa fase limitou-se a Inglaterra e foi marcada por intensas transformações no setor produtivo. Posteriormente a industrialização expandiu-se para outros países na Europa (França, Bélgica, Holanda, Rússia e Alemanha) no século XIX, e também fora do continente europeu, para os Estados Unidos (América) e Japão (Ásia).
Esse período foi marcado por invenções e descobertas científicas revolucionárias, que tiveram aplicações diretas nas atividades industriais e nos meios de transporte. São exemplos a criação da máquina a vapor, a utilização do carvão como fonte de energia e a invenção da locomotiva, que possibilitou o desenvolvimento do transporte ferroviário.
Surgiram as primeiras fábricas, onde a produção artesanal, principalmente têxtil, foi pouco a pouco se tornando mecanizada e substituída pela grande produção industrial.
A Primeira Revolução Industrial deu condições para o fortalecimento do capitalismo na Europa e nos Estados Unidos. Isso porque as novas tecnologias criadas eram apropriadas pelos capitalistas, os donos dos meios de produção, e investidas na atividade industrial.
O emprego de tecnologia na atividade industrial desencadeou a produção de mercadorias em larga escala, gerando lucros na mesma proporção.
A ampliação da produção e os grandes lucros obtidos pelos capitalistas decorreram também da exploração da força de trabalho dos empregados. Para aumentar seus lucros, os donos das fábricas exigiam cada vez mais dos operários. As jornadas de trabalho chegavam a 16 horas diárias, e o emprego de crianças era comum nas fábricas.
Paisagens transformadas pelo crescimento urbano
O uso de máquinas movidas a energia mecânica nas fábricas, fez com que houvesse uma produção quase que sem interrupção. Como consequência a cidades passaram a atrair grande contingente de pessoas vindas das áreas rurais. A população das maiores cidades europeias quase triplicou em um período de apenas 50 anos. Em 1800, essas cidades concentravam cerca de 5,4 milhões de habitantes. Já em 1850, havia cerca de 13 milhões de pessoas.
Os centros urbanos cresceram desordenadamente, e suas paisagens transformaram-se drasticamente. Bairros operários pobres surgiram em torno das fábricas., com suas chaminés lançando grandes colunas de fumaça.
À medida que as fábricas se expandiam, novos elementos apareciam nas paisagens, como a linha férrea, a estação ferroviária e os armazéns.
Fonte (livro): BOLIGIAN, Levon et al. Geografia espaço e vivência. São Paulo: Saraiva, 2015.
Fonte (web): https://brasilescola.uol.com.br/geografia/primeira-revolucao-industrial.htm https://blogdoenem.com.br/revolucao-industrial-geografia-enem/https://clickenem.wordpress.com/2017/09/15/europa-ocidenta-o-epicentro-da-revolucao-industrial/
"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa