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13 de janeiro de 2021

A imagem da mulher moderna

 

Imagem: Reprodução

Após a leitura e o entendimento do trecho a seguir, escrito por Simone de Beauvoir no livro O segundo sexo, reflitam sobre as diversas imagens da mulher no mundo contemporâneo. Neste trecho, ela cita as várias representações da mulher ao longo da história, partindo de personagens mitológicas femininas com características opostas.

É sempre difícil descrever um mito; ele não se deixa apanhar nem cercar, habita as consciências sem nunca postar-se diante delas como um objeto imóvel. É, por vezes, tão fluido, tão contraditório que não se percebe, de início, a unidade: Dalila e Judite, Aspásia e Lucrécia, Pandora e Atena, a mulher é, a um tempo, Eva e Virgem Maria. É um ídolo e uma serva, a fonte de vida, uma força das trevas; é o silêncio elementar da verdade, é o artifício, tagarelice e mentira; a que cura e a que enfeitiça; é a presa do homem e sua perda; é tudo o que ele quer ter, sua negação e sua razão de ser.

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. v.1. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. p.183.

Atividade 

Pesquisem sobre as personagens citadas no texto. Depois, selecionem imagens fotográficas, peças publicitárias, frases, slogans, poemas, depoimentos, cenas de filme, etc. que expressem ideias sobre a mulher. Analisem os materiais selecionados e organizem um mural (no classroom ou físico, quando for possível). Escrevam frases e pequenas explicações no mural construído, levando em conta as seguintes questões:

- Qual é a verdade presente nessas representações femininas?

- Existe uma verdade inquestionável sobre a mulher contemporânea?

Fonte: CHAUÍ, Marilena. Iniciação à filosofia: ensino médio. São Paulo: Ática, 2013.


12 de novembro de 2020

ONU Mulheres

A Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, também conhecida como ONU Mulheres é uma entidade das Nações Unidas destina-se a promover a empoderamento de mulher e igualdade de gênero. 
  • Chefe: Phumzile Mlambo-Ngcuka.
  • Fundador: Assembleia Geral das Nações Unidas.
  • Fundação: julho de 2010.
  • Subsidiária: UN Women Iceland.
  • Organização matriz: Organização das Nações Unidas.
A ONU Mulheres foi criada para unir, fortalecer e ampliar os esforços mundiais em defesa dos direitos humanos das mulheres. Segue o legado de duas décadas do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM) em defesa dos direitos humanos das mulheres, especialmente pelo apoio a articulações e movimento de mulheres e feministas, entre elas mulheres negras, indígenas, jovens, trabalhadoras domésticas e trabalhadoras rurais. São seis áreas prioritárias de atuação:
  • liderança e participação política das mulheres;
  • empoderamento econômico;
  • fim da violência contra mulheres e meninas;
  • paz e segurança e emergências humanitárias;
  • governança e planejamento;
  • normas globais e regionais.
A Entidade tem sede Nova York, nos Estados Unidos. Possui escritórios regionais e em países da África, Américas, Ásia e Europa. Nas Américas e Caribe, o escritório regional está situado no Panamá. No Brasil, o escritório opera em Brasília.
Luiza Carvalho é diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe.
Imagem: http://www.onumulheres.org.br/


Fonte: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/ONU_Mulheres
http://www.onumulheres.org.br/

Desigualdades entre gêneros

Imagem: Reprodução

A dinâmica social, política e econômica da atualidade é caracterizada por grandes desigualdades que preocupam a comunidade internacional. Diminuir as desigualdades entre gêneros é, entre outras formas de desigualdades, uma meta a ser alcançada.

A equivalência de gêneros na maioria dos países ainda é uma meta difícil de ser alcançada, embora já se verifiquem avanços na escolaridade e na autonomia financeira das mulheres, cuja participação no mercado de trabalho é cada vez mais expressiva.

A palavra-chave para explicar os objetivos de organizações que lutam pelo direito das mulheres é o empoderamento. Segundo a ONU Mulheres, isso significa que as pessoas - tanto mulheres como homens - podem assumir o controle da própria vida: trabalhar, receber salários dignos e exercer sua cidadania.

"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa