22 de maio de 2021

Qual o caminho percorrido pelo dinheiro?

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O aluno Rui, do terceiro ano, fez um questionamento em aula sobre finanças, o que motivou fazer esse post. Existe algum limite para a emissão de dinheiro? 

A matéria O Caminho do dinheiro, do site do Banco Central do Brasil, diz:
Novas notas e moedas são colocadas em circulação de acordo com o crescimento do meio circulante (do dinheiro vivo) no país, acompanhando a evolução da economia, dos preços, as mudanças no comportamento da população e o aumento do volume de saques. ​

Banco Central do Brasil tem, entre as suas responsabilidades, o gerenciamento do meio circulante, ou seja, garantir para a população o fornecimento adequado de dinheiro em espécie.

O Conselho Monetário Nacional é quem autoriza a emissão de dinheiro no Brasil, de modo que a quantidade de dinheiro em circulação seja adequada às necessidades do país. Essa quantidade deve ser suficiente para atender às necessidades dos consumidores e das empresas.

A partir da deliberação do Conselho Monetário Nacional, o Banco Central encomenda a quantidade necessária de dinheiro ao fabricante, ou seja, na Casa da Moeda, empresa pública localizada no Rio de Janeiro.

Após a fabricação as notas e moedas seguem para o Banco Central de onde são encaminhadas ao Banco do Brasil, que é contratado para distribuir o dinheiro entre os demais bancos. Por esse trabalho, fiscalizado pelo Banco Central, o distribuidor é chamado de custodiante.

O Banco do Brasil ajuda o Banco Central recolhendo as notas e moedas em mau estado ou com suspeita de falsificação.

As notas e moedas recolhidos pela rede bancária são analisados pelo Banco Central e destruídos os que não tiverem condições de circular.

Um dado importante é que a impressão de dinheiro não é a solução para os problemas econômicos de um país, senão bastaria imprimir bilhões em cédulas e moedas ao menor sinal de crise.

A principal consequência da emissão de dinheiro sem controle é a hiperinflação, que surge como reflexo do excesso de dinheiro na economia e que afeta diretamente o nosso bolso.

Segundo a matéria Como a impressão de dinheiro afeta sua vida e os rumos da economia, do blog do Neon

(...) não adianta nada imprimir mais dinheiro se a riqueza produzida no País não estiver crescendo para justificar as emissões.
Se o Banco Central emite moeda de uma hora para outra, o resultado por ser uma inflação descontrolada, porque as pessoas têm mais dinheiro em mãos, mas os bens e serviços disponíveis continuam os mesmos.
Fonte:
https://www.bcb.gov.br/cedulasemoedas/caminhododinheiro
https://www.banco24horas.com.br/blog/como-e-produzido-o-dinheiro
https://focanodinheiro.neon.com.br/controle-financeiro/impressao-de-dinheiro

20 de maio de 2021

População brasileira - pirâmide etária


Pirâmide etária

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a pirâmide etária pode nos fornecer informações importantes, como dados sobre a natalidade, idade média da população, longevidade, entre outros.

Envelhecimento da população brasileira

Fazendo uma comparação com o ano de 2012, o IBGE constatou que o envelhecimento da população aumentou em 2019. Essas mudanças foram percebidas pela diminuição, em 2019, nos grupos etários mais jovens, que são a base da pirâmide, e o aumento nos grupos etários que ficam no topo da pirâmide.

Houve queda na proporção de pessoas abaixo de 30 anos de idade. Já a população acima de 30 anos de idade registrou um crescimento em 2019, atingindo 57,7% (estimativa maior que a de 2012, de 52,4%).

Observou-se, também, que a população masculina apresentou padrão mais jovem que a feminina: na faixa etária até 24 anos, os homens totalizavam, em 2019, 17,8%, enquanto as mulheres, 17,2%. Já a proporção de mulheres era superior a dos homens em todos os grupos de idade a partir dos 25 anos: 34,6% e 30,4%, respectivamente.

19 de maio de 2021

O que é Pacto Federativo?



O que é Pacto Federativo?

Essa pergunta foi formulada no terceiro ano pelo aluno Rafael

De acordo com o site Politizeo sistema político do Brasil está organizado como uma federação, ou seja, que o poder não está centralizado no governo federal, e que estados e municípios tem autonomia relativa nos assuntos locais.
Nesse sentido, cada um dos três níveis de governo – federal, estadual e municipal – possui campos de atuação próprios. Além disso – ao contrário do que muitos pensam – o governador, por exemplo, não é subordinado ao Presidente da República, e nem manda nos prefeitos.
O Pacto Federativo é um conjunto de regras constitucionais que determina as obrigações financeiras, as leis, a arrecadação de recursos e os campos de atuação da União, dos estados e dos municípios. Foi estabelecido pela Constituição de 1988 e está definido pelo aet. 1° e art. 18.
“Art. 1º, CF: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos […]”
“Art. 18, CF: A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição”
Fonte:

18 de maio de 2021

Trabalho e rendimento no Brasil

Imagem: Reprodução

De acordo com o IBGE, em 2019, dos 209,5 milhões de pessoas residentes no Brasil, 131,2 milhões (62,6%) possuíam algum tipo de rendimento, 44,1 % por trabalho; 25,1% por outras fontes.  Outras fontes são os rendimentos não provenientes do trabalho como aposentadoria ou pensão, seguro-desemprego, rendimentos de poupança, programas de transferência de renda do governo, pensão alimentícia, etc.

Segundo a pesquisa, metade dos brasileiros que tiveram os menores rendimentos recebeu, em média, R$850. Já as pessoas que fazem parte do 1% da população que obteve os maiores rendimentos receberam, em média, R$28 659; ou seja, quase 34 vezes o valor dessa parte da população que teve os menores rendimentos (R$850).

As Grandes Regiões do país apresentaram  diferenças quanto aos rendimentos locais. Da metade da população com menor rendimento, a Região Sul foi a que obteve o maior valor médio mensal real em 2019, R$1102. Enquanto as Regiões Norte e Nordeste registraram os menores valores: R$633 e R$569, respectivamente.




Conforme o IBGE, as diferenças de rendimento também são expressivas quando comparadas por sexo, cor ou raça e nível de instrução.

Da população ocupada em 2019, os homens tiveram um rendimento médio mensal real de R$2555, enquanto as mulheres receberam em média R$1985. As mulheres receberam 77,7% em proporção ao que os homens receberam.

O indicador cor ou raça aponta que, de todas as pessoas ocupadas, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas brancas era maior que o rendimento das pessoas pardas e pretas: R$2999 contra R$1719 e R$1673, respectivamente. Isto demonstra que o rendimento médio das pessoas brancas está 29,9% superior ao rendimento médio nacional (R$2308). Por outro lado, as pessoas pardas e pretas tiveram rendimentos 25, 5% e 27,5%, respectivamente, inferiores a essa média.

Quanto ao nível de instrução, as pessoas com ensino superior completo tinham rendimento médio mensal de R$ 5.108. O que significa, segundo os dados do IBGE, um rendimento de quase seis vezes mais do que o de trabalhadores sem instrução (R$ 918).

Fonte:

https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18314-trabalho-e-rendimento.html



"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa