Mostrando postagens com marcador capitalismo informacional. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador capitalismo informacional. Mostrar todas as postagens

12 de outubro de 2020

O fluxo de informações do Brasil

 
Imagem: Reprodução
A globalização gerou o desencadeamento de uma rede de fluxos de informações e serviços que interliga vários pontos do globo entre si. 

As informações podem circular por diversos veículos de comunicação: jornais, revistas, rádio, televisão, etc. Porém, o veículo de difusão de informações e de conhecimento que mais tem crescido é a internet, um dos principais símbolos da atual revolução técnico-científica ou informacional. A internet aumentou as possibilidades de acesso a diferentes serviços, como troca de e-mails, pesquisa em banco de dados, comércio eletrônico e estudo a distância. A internet mudou até mesmo as concepções de tempo e espaço.

O geógrafo britânico David Harvey criou um dos mais importantes conceitos do pensamento geográfico: a compressão espaço-tempo. É uma reflexão sobre a mudança na percepção da relação entre o espaço e o tempo que ocorre em função das transformações tecnológicas no setor de transportes e das comunicações.

A evolução tecnológica favorece o fluxo de informações, pessoas, produtos e a integração do Brasil com outros países e regiões do mundo em uma escala nunca antes atingida, transformando profundamente o espaço nacional.

No início do século XXI, mais de 200 satélites de comunicação estavam funcionando em órbita terrestre, e cada um deles era capaz de transmitir simultaneamente dezenas de milhares de chamadas telefônicas e sinais de diversos canais de televisão. Começaram a ser lançados, então, vários satélites, em órbita baixa, destinados a criar uma rede global de telefonia. Desse aparato tecnológico, oito satélites possuem autorização para operar no Brasil, visando aos serviços de comunicação, como a TV aberta ou por assinatura., ligações telefônicas e banda larga.

Em 2015 o mercado brasileiro era de aproximadamente 180 milhões de acessos de banda larga móvel, o que equivalia a 5,2% do mercado mundial, cujo valor absoluto atingiu 3,459 bilhões de acessos. Isso colocou o Brasil como um dos maiores mercados de telecomunicação móvel de dados em valores absolutos, atrás apenas de EUA, China e Japão. Para a banda larga fixa o Brasil fechou 2015 com aproximadamente 25,48 milhões de acessos o que representa 3,2% dos acessos mundiais.

Outra infraestrutura que integra o território brasileiro aos fluxos de informação digital é a dos cabos submarinos de fibra óptica. Fortaleza, Rio de Janeiro e Santos estão entre as cidades que conectam o Brasil a esse tipo de circuito de tecnologia da compressão digital, tornando possível que o país participe da rede digital que integra os cinco continentes. Com uma extensão de 385 mil quilômetros, mesmo com algumas dificuldades de conexão por diferenças de tecnologia, essa rede forma a infraestrutura da sociedade global da informação.


Fonte: TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.
https://blogdoenem.com.br/comunicacao-no-brasil-geografia-enem/

Cabos de fibra óptica


Imagem: Reprodução

Fibra óptica (ou ótica) é um filamento flexível e transparente fabricado a partir de vidro ou plástico extrudido e que é utilizado como condutor de elevado rendimento de luz, imagens ou impulsos codificados. Tem diâmetro de alguns micrometros, ligeiramente superior ao de um fio de cabelo humano.

"A extrusão é um processo mecânico de produção de componentes de forma contínua onde o material é forçado através de uma matriz adquirindo assim a forma pré determinada pela forma da matriz projetada para a peça".

Os cabos de fibra óptica estão substituindo fios de cobre para aumentar a velocidade de transmissão de informação digital. Estes cabos são feixes de "fios de vidro" extremamente puros que foram revestidas em duas camadas de plástico reflexivo. Uma fonte de luz é ligada e desligada rapidamente a uma extremidade do cabo de transmissão de dados digitais. A luz viaja através dos fios de vidro e de forma contínua reflete fora do interior dos revestimentos plásticos espelhados em um processo conhecido como reflexão total interna.

A fibra ótica transmite dados de telecomunicação. Os cabos fazem a transmissão de milhares de conversas simultâneas sem perda de sinal. Atualmente temos os  cabos oceânicos que atravessam continentes e transmitem cerca de 200 milhões de conversas simultâneas.

Vantagens de utilizar fibra ótica

* Maior capacidade de transmissão de dados
* São mais leves e mais compactas
* Sua matéria-prima é mais abundante
* Não sofrem com interferências eletromagnéticas
* Não oxidam
* São mais resistentes ao tempo
* São mais flexíveis

Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra_%C3%B3ptica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Extrus%C3%A3o
https://www.oficinadanet.com.br/artigo/redes/o-que-e-fibra-otica-e-como-funciona
https://www.resumoescolar.com.br/fisica/fibra-optica/

11 de outubro de 2020

Expansão da sociedade de consumo

Imagem: Reprodução
A partir da segunda metade do século XX, os níveis de consumo no mundo cresceram rapidamente tanto nos países desenvolvidos como nos países subdesenvolvidos que passavam, tardiamente, pelo processo de industrialização (como Brasil, México, Argentina, África do Sul e Turquia).

A redução dos custos de transporte de mercadorias e a  apropriação das inovações tecnológicas da Terceira Revolução Industrial tornaram possível às empresas colocar no mercado, em grande quantidade e a preços relativamente acessíveis, novos bens de consumo, como automóveis, máquinas de lavar, aspiradores, refrigeradores e televisores - itens que mudariam os hábitos da população e criariam novas necessidades, sobretudo na classe média, o principal alvo das empresas multinacionais

Teve início intensa disputa entre as grandes corporações, interessadas em dominar o mercado consumidor dos países em que desenvolvem suas atividades.

O papel do marketing

Para estimular o consumo, os segmentos produtivos (indústria, setores atacadista, varejista e de serviços) utilizam como principal recurso o marketing, conjunto de ações e estratégias de publicidade veiculada na mídia (rádio, televisão, jornais, revistas, outdoors, internet etc.), com o objetivo de divulgar os produtos que criam e comercializam, despertando nas pessoas o desejo de consumi-los.

Ao mesmo tempo, a produção industrial diversifica-se constantemente: são desenvolvidos vários modelos de um mesmo produto, buscando atender às preferências dos consumidores. Além disso, em razão das constantes inovações tecnológicas e das atualizações da moda, as mercadorias tornam-se rapidamente obsoletas, sendo substituídas por modelos mais novos. O marketing, portanto, ao criar no consumidor a necessidade de desfazer-se de itens "ultrapassados" para consumir aquilo que há de mais moderno, configura-se como um instrumento imprescindível para o mercado. Outra estratégia industrial  é fabricar produtos com vida útil curta, ou seja, que duram pouco tempo e precisam ser substituídos por outros iguais ou de mesmo nível tecnológico.

As linhas de crédito

Uma estratégia fundamental do capitalismo para estimular o consumo, em meio a tantas ofertas, é o estabelecimento, pelo capital financeiro, de facilidades para obtenção de linhas de crédito (crediário, empréstimos pessoais, cartões de crédito etc.). As linhas de crédito permitem ao consumidor dispor de vários produtos e serviços sem que tenha o valor necessário para o pagamento no ato da compra. Com a disponibilidade das linhas de crédito, cresce também o endividamento pessoal.

Através das facilidades de crédito e das campanhas de marketing veiculadas nos meios de comunicação, as pessoas são constantemente induzidas a consumir mais mercadorias, o que estimula a produção e, consequentemente, faz crescer os lucros e a acumulação de capital. Essa acumulação garante novos avanços tecnológicos e a fabricação de produtos sempre mais modernos, que são inseridos sucessivamente no mercado, reaquecendo o consumo.

Imagem: Reprodução

Fonte: BOLIGIAN, Levon; ALVES, Andressa. Geografia espaço e identidade. São Paulo: Editora do Brasil, 2016.


9 de outubro de 2020

Terceira Revolução Industrial

 

A partir da segunda metade do século XX, iniciou-se uma nova fase de progressos tecnológicos, decorrente da integração entre ciência e produção, chamada de Terceira Revolução Industrial ou Revolução Técnico-Científica-Informacional.

A aplicação quase que imediata das descobertas científicas ao processo produtivo favoreceu o crescimento das atividades em que se emprega alta tecnologia. Essas atividades despontam, hoje, como os setores mais dinâmicos da economia mundial. São exemplos desses setores e dos produtos e serviços por eles gerados: a informática, que produz computadores e softwares (programa ou sistema que permite a utilização e a operação do computador pelo usuário); a microeletrônica, que fabrica chips, transistores e circuitos eletrônicos; a robótica, que cria robôs para uso industrial; as telecomunicações, que viabilizam as transmissões de rádio, televisão, telefonia fixa e móvel e internet; indústria aeroespacial, que fabrica satélites artificiais e aviões; e a biotecnologia, por meio da qual se desenvolvem medicamentos e se manipulam geneticamente plantas e animais.

Nas sociedades capitalistas, especialmente nas mais industrializadas, a implantação de tecnologias altamente sofisticadas melhora o desempenho e a produtividade do trabalho, cria produtos de melhor qualidade e reduz os custos de produção das empresas. Esse processo gera lucros extraordinários e maior acumulação de capital, que é reaplicado no desenvolvimento de novas tecnologias.

A economia mundial fica cada vez mais dinâmica com o desenvolvimento tecnológico. Os setores de telecomunicações e de transportes tornam-se fundamentais para a formação de um espaço geográfico cada vez mais interligado.

A propagação dos serviços de telefonia por cabos oceânicos ou por meio de satélites, a informatização das empresas e a transmissão de dados pela internet permitem a integração simultânea entre sede de indústrias, bancos e bolsas de valores (instituição onde são realizadas transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários) no mundo todo. O transporte de grande número de pessoas e de mercadorias por navios e aviões de grande porte intensificou os negócios empresariais e o comércio internacional.

As grandes distâncias deixaram de ser obstáculo para a integração entre as nações, sendo criadas as condições necessárias para a expansão do capitalismo em nível planetário, principalmente pela implantação de filiais de grandes empresas multinacionais em países emergentes.

Esse processo, desencadeado nas últimas décadas do século XX, foi decisivo para fortalecer a atual fase do capitalismo e da divisão internacional do trabalho, a globalização.

Imagem: Reprodução

Fonte (livro): BOLIGIAN, Levon et al. Geografia espaço e vivência. São Paulo: Saraiva, 2015.
Fonte (web): https://brasilescola.uol.com.br/geografia/terceira-revolucao-industrial.htm

5 de outubro de 2020

Empresa multinacional

 

Empresa multinacional ou transnacional, segundo o texto "A empresa multinacional", é a definição de uma grande corporação capitalista, em geral organizada como conglomerado, que passou a instalar filiais em vários países além do território nacional em que se originaram. A maioria das transnacionais está sediada em países desenvolvidos, mas hoje também há muitas oriundas de países emergentes. Vale lembrar que muitas delas, especialmente as da China e as de outros países emergentes, são empresas estatais.

As transnacionais se expandiram pelo mundo, sobretudo após a Segunda Guerra, em busca de custos menores de produção e de novos mercados consumidores; daí se instalarem, sobretudo, em países de industrialização recente com grande contingente populacional, como é o caso da China, do Brasil, do México, etc. É nos países desenvolvidos, onde estão os maiores mercados consumidores, que houve intensa troca de filiais de empresas transnacionais. Hoje esse processo continua se expandindo e mesmo países mais pobres, inclusive da África, da Ásia e da América Latina, também têm recebido filiais de transnacionais, originadas de países emergentes.

Fonte: SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. 2 ed. São Paulo: Scipione. 2017.

4 de outubro de 2020

Internet banda larga

Internet Banda Larga é o nome dado a qualquer conexão rápida e permanente à internet. Pode ser entregue por cabo, satélite, celular, fibra óptica e ADSL ("Linha Digital Assimétrica para Assinante"). A ADSL é a mais popular.

A Internet Banda Larga permite que os usuários possam baixar arquivos online, assistir vídeos nas plataformas de streaming, ouvir musicas ou rádios online, fazer ligações, enviar e-mails, subir arquivos para a nuvem, entre outras coisas, de forma mais rápida e eficaz.

Antes da internet banda larga, o acesso à internet era alcançado através das conexões em dial-up (conexão discada) de banda estreita, muito lentas para os padrões atuais.

Fonte: https://konnet.com.br/blog/internet-banda-larga-o-que-significa

3 de outubro de 2020

A Geografia na era da informação

Imagem: Gerd Altmann por Pixabay
As relações entre a sociedade e o espaço são mediadas, cada vez mais, pela informação. As informações espaciais utilizadas pela Geografia são retiradas de dados coletados por satélites, analisados por programas sofisticados (softwares) e distribuídos para o mundo por meio da internet. Toda a tecnologia envolvida na produção e difusão dessas informações tem alterado profundamente a sociedade contemporânea.

Podemos ver como esses recursos cada vez mais fazem parte da nossa vida cotidiana através de aplicativos de celular e programas de computador de mapas on-line que nos ajudam quando precisamos nos localizar ou encontrar a melhor rota para chegar a algum ponto.

Tecnologias da informação

As tecnologias da informação (TI) e das telecomunicações, desenvolvidas após a Segunda Guerra Mundial, provocaram grandes transformações em todos os setores da sociedade. Os novos meios de comunicação e de obtenção de informações e serviços estão incorporados ao modo de vida que poucos se dão conta de que vivem uma nova era tecnológica, com novas estruturas sociais e econômicas conectadas a uma ampla rede de informação.

Usar telefone celular (smartphones), computador ou tablet para conversar, escrever e-mails, ler revistas, jornais, livros, traduzir textos, consultar o saldo bancário, efetuar pagamentos, fazer compras, investir em ações, realizar pesquisas e reservar ingressos para shows ou cinemas são ações que fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas no mundo todo.

Armazenar dados e informações e enviá-los a qualquer lugar é possível por meio de qualquer um desses aparelhos, que já se tornaram comuns no cotidiano de milhões de pessoas, assim como geladeira, a televisão, o automóvel, o micro-ondas etc. Utilizando os recursos da telemática, é possível conectar-se à internet – a rede mundial que interliga computadores em todo o planeta. A internet é, provavelmente, o principal símbolo dessa nova era.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro: MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

ROTEIRO DE ESTUDO - Revisando

1. O autor do texto coloca que toda essa tecnologia atual tem alterado profundamente a sociedade atual. Você concorda com ele? Explique.

2. Quais equipamentos tecnológicos você faz uso para estudo e/ou trabalho?

Internet

 

A internet é uma rede mundial de computadores criada na década de 1960 como um sistema de defesa ligado ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O objetivo era armazenar informações nos computadores de diversas bases militares estadunidenses, preservando-as caso um ataque inimigo destruísse uma das conexões. O sistema também  permitia o controle de misseis nucleares por qualquer base militar ligada à rede.

Esse sistema foi estendido nos anos seguintes a importantes centros de pesquisas e universidades, e somente em 1991 a internet foi aberta ao público em geral.

O acesso a dados e informações por meio de um sistema sofisticado e combinado, que envolve satélites artificiais e cabos de fibra óptica, permitindo a estruturação de redes de banda larga e acessos por meio de equipamentos como telefones, televisão a cabo e microcomputadores, é diferenciado e seletivo quanto à possibilidade de utilização, tanto em relação aos países como em relação às classes sociais.

Dados coletados em 2015 mostravam que 82,1% dos domicílios da Europa tinham acesso à internet, enquanto na África apenas 10,7%, de acordo com a fonte International Telecommunication Union (ITU).

Fonte (livro): LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro: MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Telemática

         

Telemática é a associação dos recursos dos sistemas de telecomunicações - satélites artificiais, cabos de fibra óptica, centrais telefônicas - aos equipamentos (hardwares) e programas (softwares) da informática.

Resulta da junção das palavras telecomunicação (serviços de telefonia, fibra óptica, satélite, cabo, etc.) e informática (softwares, computadores, sistemas de redes, periféricos etc.). Sistema que transmite dados pela rede, seja em formato de texto, imagem ou som.

Fonte (livro): LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro: MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Fonte (internet): https://maplink.global/blog/o-que-e-telematica/

27 de janeiro de 2020

Mundialização da sociedade de consumo

Há um componente antigo da globalização, que é a presença de mercadorias estrangeiras em quase todos os países. Com a intensificação dos fluxos comerciais, diferentes produtos circulam por uma moderna e intrincada rede de transportes cobrindo grandes extensões da superfície terrestre, sobretudo nos países desenvolvidos e emergentes. Paralelamente, também tem se expandido a prestação de diversos tipos de serviço ao redor do planeta.

5 de maio de 2019

Exercícios sobre Capitalismo Informacional


Capitalismo Informacional - Questões para o 2º ano do ensino médio

1) Em que período começou o capitalismo informacional?
2)  Os produtos e serviços têm um conjunto cada vez maior de conhecimentos agregados a eles, valorizando-os. O que é conhecimento segundo o sociólogo Daniel Bell?
3) Segundo o geógrafo Milton Santos, o conhecimento se incorpora ao território, ao que ele chamou de meio técnico-científico informacional. Onde é predominante no mundo o meio técnico-científico-informacional?
4) Que países estão na vanguarda da Revolução Informacional?
5) Analise a tabela da pág. 23 e destaque:
a) O país com maior percentual em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) entre 2005 e 2014.
b) O país com o maior número de pesquisadores.
c) O país com mais artigos publicados em revistas científicas.
d) O país com maior receita em royalties e licenças.
6) Se as duas revoluções industriais anteriores foram impulsionadas pelo desenvolvimento de novas fontes de energia, o que impulsiona a atual revolução técnico-científica?
7) Escreva um resumo sobre a  doutrina econômica neoliberalismo.

Abaixo um vídeo com o resumo dessa etapa do capitalismo

Respostas dos exercícios:

1. Capitalismo Informacional foi um termo criado pelo sociólogo espanhol Manuel Castells, em sua obra "Sociedade em rede". Essa etapa começou a se desenvolver após a Segunda Guerra, mas se intensificou a partir dos anos 1970 e 1980, quando diversas tecnologias contribuíram para aumentar a produtividade econômica e acelerar os fluxos materiais e imateriais - de capitais, mercadorias, informações e pessoas.
2. Segundo o sociólogo Daniel Bell, conhecimento é "um conjunto de exposições ordenadas de fatos e ideias que apresentam um juízo racional ou um resultado experimental, que se transmite a outros por meio de algum meio de comunicação de forma sistemática". Acrescenta que "o conhecimento é o que se conhece objetivamente, uma propriedade intelectual, ligado a um nome ou a um grupo de nomes e certificados por um copyright ou por alguma outra forma de reconhecimento social". Entretanto, não é apenas o conhecimento científico ou o reconhecimento e certificado que pode ser assim considerado.
O conhecimento tácito ou senso comum, que faz parte do nosso cotidiano e assegura a nossa percepção de realidade, também deve sê-lo.
3. Produtos e serviços têm crescente teor de conhecimento. Mas o conhecimento se incorpora ao território, constituindo o que o geógrafo Milton Santos chamou de meio técnico-científico informacional, que aparece predominantemente nos países desenvolvidos e nas regiões mais modernas dos países emergentes, e é a base dos fluxos da globalização.
4. Os países na vanguarda da Revolução Informacional são aqueles que lideram a Pesquisa e Desenvolvimento, com destaque para os Estados Unidos.
5. A partir da análise da tabela  Países selecionados Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), destaca-se:
a) Coreia do Sul - 4,15% do PIB
b) Coreia do Sul - 6.457 (por milhão de habitantes)
c) Estados Unidos - 208.601
d) Estados Unidos - 130.361 milhões de dólares.
6) As duas revoluções industriais anteriores foram impulsionadas pelo desenvolvimento de novas fontes de energia - a primeira, por carvão mineral, e a segunda, por petróleo e eletricidade. A revolução ora em curso é impulsionada pelo conhecimento, embora, evidentemente, a energia continue sendo fator crucial, já que um computador de última geração não funciona sem energia elétrica ou bateria e os automóveis ainda são movidos predominantemente por combustíveis derivados de petróleo.
7) Neoliberalismo é a doutrina econômica vigente no período do capitalismo informacional. Os adeptos dessa doutrina buscam aplicar os princípios do liberalismo clássico ao capitalismo atual. Diferentemente dos anteriores, os teóricos neoliberais não creem na regulação espontânea do sistema. Visando disciplinar a economia de mercado, aceitam uma intervenção mínima do Estado para assegurar a estabilidade monetária e a livre concorrência, Também defendem a abertura econômica/financeira e a privatização de empresas estatais.

7 de julho de 2017

A globalização e seus principais fluxos

Imagem: Pixabay
Os fluxos de globalização não atingem o espaço geográfico por igual, mas principalmente os lugares que recebem maiores investimentos em infraestrutura. Por que isso ocorre? O que diferencia a atual expansão capitalista das etapas anteriores? É o que estudaremos a seguir.
O que é globalização
A globalização é a continuidade do longo processo histórico de mundialização capitalista, que vem ocorrendo desde o início da expansão marítima europeia. Assim, a globalização é o nome que se dá a atual fase de mundialização do capitalismo: ela está para o atual período informacional como o colonialismo esteve para sua etapa comercial e o imperialismo para a industrial e financeira.

4 de maio de 2017

Capitalismo Informacional - Era da tecnologia da informação

Capitalismo Informacional foi um termo criado pelo sociólogo espanhol Manuel Castells, em sua obra "Sociedade em rede". Essa etapa começou a se desenvolver após a Segunda Guerra, mas se intensificou a partir dos anos 1970 e 1980, quando diversas tecnologias contribuíram para aumentar a produtividade econômica e acelerar os fluxos materiais e imateriais - de capitais, mercadorias, informações e pessoas.

O Capitalismo Informacional é a etapa atual do Capitalismo Financeiro, quando as inovações tecnológicas e avanços científicos são colocados a serviço da produção. Grande avanço das comunicações e dos sistemas de transportes.

A Terceira Revolução Industrial é a mais recente dinâmica de transformação dos sistemas produtivos, que está sendo vivenciada nos dias atuais. Cada novo aparelho tecnológico descoberto e lançado no mercado é, dessa forma, um novo capítulo dentro desse episódio histórico.

Resumo das principais características do capitalismo informacional.
Capitalismo Informacional - Era da tecnologia da informação

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/capitalismo-informacional.htm
https://www.suapesquisa.com/economia/capitalismo_informacional.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/terceira-revolucao-industrial.htm
https://www.todamateria.com.br/terceira-revolucao-industrial/
"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa