12 de novembro de 2020

A Geografia na Idade Média

Na Idade Média, os árabes Ibn Battuta (1307-1377), Al Idrisi (1100-1165) e Ibn Khaldun (1332-1406) elaboraram descrições do mundo conhecido, com uma cartografia bastante precisa. 

Ibn Battuta foi um viajante, estudioso e explorador marroquino. No mundo islâmico ele é conhecido como o príncipe dos viajantes devido a sua famosa jornada realizada entre 1325 e 1353, que percorreu cerca de 120 mil quilômetros. Suas viagens atravessaram o norte da África, a península arábica, o extremo oriente, a Anatólia, a costa oriental africana e o Sahel.

Imagem: As viagens de Ibn Baṭṭūṭah - Encyclopædia Britannica, Inc.

A Geografia na Antiguidade

 A palavra geografia vem do grego: geos=terra e graphos=descrição. Geografia, portanto, era o nome que os gregos, importante civilização da Antiguidade, deram ao conjunto de observações e descrições que viajantes e estudiosos faziam de tudo o que havia na superfície da Terra.

Foi na Grécia antiga que a ciência geográfica recebeu seu nome. entretanto, outros povos que viveram antes dos gregos já tinham conhecimentos geográficos. entre eles, destacam-se os egípcios, os fenícios e os babilônios.

Os egípcios

Imagem: Reprodução
A civilização egípcia é uma das mais antigas do mundo: data de cerca de 5 mil anos a.C. Os egípcios se estabeleceram às margens do rio Nilo e tiveram na agricultura sua principal atividade. Devido às condições desfavoráveis do clima desértico da região, essa era a única área que permitia a atividade agrícola, graças ao ciclo de cheias e vazantes do Nilo. Os egípcios procuraram estudar a periodicidade das estações do ano. Para isso observavam os movimentos do Sol, da Lua e das estrelas.

ONU Mulheres

A Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, também conhecida como ONU Mulheres é uma entidade das Nações Unidas destina-se a promover a empoderamento de mulher e igualdade de gênero. 
  • Chefe: Phumzile Mlambo-Ngcuka.
  • Fundador: Assembleia Geral das Nações Unidas.
  • Fundação: julho de 2010.
  • Subsidiária: UN Women Iceland.
  • Organização matriz: Organização das Nações Unidas.
A ONU Mulheres foi criada para unir, fortalecer e ampliar os esforços mundiais em defesa dos direitos humanos das mulheres. Segue o legado de duas décadas do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM) em defesa dos direitos humanos das mulheres, especialmente pelo apoio a articulações e movimento de mulheres e feministas, entre elas mulheres negras, indígenas, jovens, trabalhadoras domésticas e trabalhadoras rurais. São seis áreas prioritárias de atuação:
  • liderança e participação política das mulheres;
  • empoderamento econômico;
  • fim da violência contra mulheres e meninas;
  • paz e segurança e emergências humanitárias;
  • governança e planejamento;
  • normas globais e regionais.
A Entidade tem sede Nova York, nos Estados Unidos. Possui escritórios regionais e em países da África, Américas, Ásia e Europa. Nas Américas e Caribe, o escritório regional está situado no Panamá. No Brasil, o escritório opera em Brasília.
Luiza Carvalho é diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe.
Imagem: http://www.onumulheres.org.br/


Fonte: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/ONU_Mulheres
http://www.onumulheres.org.br/

Desigualdades entre gêneros

Imagem: Reprodução

A dinâmica social, política e econômica da atualidade é caracterizada por grandes desigualdades que preocupam a comunidade internacional. Diminuir as desigualdades entre gêneros é, entre outras formas de desigualdades, uma meta a ser alcançada.

A equivalência de gêneros na maioria dos países ainda é uma meta difícil de ser alcançada, embora já se verifiquem avanços na escolaridade e na autonomia financeira das mulheres, cuja participação no mercado de trabalho é cada vez mais expressiva.

A palavra-chave para explicar os objetivos de organizações que lutam pelo direito das mulheres é o empoderamento. Segundo a ONU Mulheres, isso significa que as pessoas - tanto mulheres como homens - podem assumir o controle da própria vida: trabalhar, receber salários dignos e exercer sua cidadania.

"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa