12 de novembro de 2020

Desigualdades entre gêneros

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A dinâmica social, política e econômica da atualidade é caracterizada por grandes desigualdades que preocupam a comunidade internacional. Diminuir as desigualdades entre gêneros é, entre outras formas de desigualdades, uma meta a ser alcançada.

A equivalência de gêneros na maioria dos países ainda é uma meta difícil de ser alcançada, embora já se verifiquem avanços na escolaridade e na autonomia financeira das mulheres, cuja participação no mercado de trabalho é cada vez mais expressiva.

A palavra-chave para explicar os objetivos de organizações que lutam pelo direito das mulheres é o empoderamento. Segundo a ONU Mulheres, isso significa que as pessoas - tanto mulheres como homens - podem assumir o controle da própria vida: trabalhar, receber salários dignos e exercer sua cidadania.

11 de novembro de 2020

Ciências humanas

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A área das Ciências Humanas é o conjunto de ciências colocam o ser humano como centro da pesquisa. Por investigar o homem e a sociedade, essas ciências abordam sobre diversos aspectos, sejam teóricos, práticos ou subjetivos, como linguagem, cultura e produção de conhecimento.

Nas Ciências Humanas é necessário observar, duvidar, escutar, ler, buscar compreender e se colocar no ponto de vista daquilo ou daquele que está sendo estudado. Também é preciso deixar de lado suas próprias ideias e preconceitos para poder ter uma visão mais ampla e imparcial de fatos e situações.

Na formação acadêmica, esses conhecimentos estão organizados em cursos, tais como: Sociologia, Filosofia, Antropologia, Ciência Política, História, Pedagogia, Literatura, Economia, Administração, Comunicação Social, Geografia, Direito, Psicologia, Relações Internacionais, entre outras.

No ensino médio, as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas englobam as disciplinas de Filosofia, Geografia, História e Sociologia.

A Filosofia reflete sobre a natureza humana de maneira racional nos campos da ética, política, estética, lógica, entre outros. 

A Geografia estuda a relação do homem com o meio e seus impactos. Abrange a pesquisa dos elementos naturais do ambiente e a dinâmica social, política, demográfica e cultural. 

A História é a ciência que investiga e registra as ações humanas ao longo do tempo, por meio da análise de documentos, fotos, registros orais e achados arqueológicos. 

A Sociologia é a ciência que analisa os fenômenos sociais e o comportamento humano na sociedade.

Fonte:
https://www.mundovestibular.com.br/cursos/ciencias-humanas
https://querobolsa.com.br/revista/saiba-o-que-e-ciencias-humanas-e-suas-tecnologias
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#medio/a-area-de-ciencias-humanas-e-sociais-aplicadas

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

A Geografia social do Brasil

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Criado pela ONU na década de 1990 para avaliar e comparar o padrão da vida das nações, o IDH é considerado o indicador socioeconômico mais amplo e completo porque leva em consideração três aspectos importantes: expectativa de vida ou longevidade (saúde), o grau de escolaridade (educação) e a renda per capita (PPC - distribuição de renda).

Educação: são observados os níveis de conhecimento e averiguado o grau de instrução, a taxa de alfabetização e a taxa de escolaridade na educação infantil, no ensino fundamental, no ensino médio e no ensino superior. Questões como evasão escolar, taxas de repetência e demais aspectos também podem influenciar o setor de ensino, bem como a eficiência das políticas educacionais. 

Saúde: verifica os aspectos relacionados à qualidade de vida de uma população através da expectativa de vida ao nascer, que representa a média de anos de vida de um cidadão no país. Esse aspecto está relacionado à eficiência do setor da saúde no país, que  deve garantir acesso aos tratamentos de saúde públicos, entre outros serviços. 

Renda:  mede a qualidade de vida em relação aos aspectos econômicos, como o PIB per capita (soma de todos os bens e serviços produzidos ao longo de um ano dividida pelo total de habitantes). Esse critério indica o padrão de vida do brasileiro não levando em consideração a desigualdade da distribuição de renda. 

O IDH é a média comparativa dos valores correspondentes a esses três aspectos. Varia de 0,0 (nenhum desenvolvimento total) a 1,0 (desenvolvimento humano pleno). Quanto mais próximo de 1, melhor é o desempenho de uma nação. Com base nos valores obtidos no IDH, a ONU classifica os países segundo alguns níveis de desenvolvimento. Esses níveis são: baixo (de 0,0 até 0,499), médio (de 0,500 a 0,699), elevado (de 0,700 a 0,900) e muito elevado (acima de 0,900).

De acordo com o levantamento divulgado em 2019 pelo Pnud, o Brasil apresentava um IDH de 0,761. Apesar de alto, esse índice colocava o Brasil em 79º lugar no ranking do desenvolvimento humano, numa posição bem modesta quando se considera que o país estava entre as dez maiores economias do mundo. Na América Latina, ocupa a 4ª posição, atrás do Chile, Argentina e Uruguai. O crescimento no índice foi de 0,001 ponto em relação ao ano anterior.

Nos últimos anos, o país tem conseguido melhorar sua posição a passos tímidos. Tal melhora está relacionada à elevação da expectativa de vida e à diminuição do analfabetismo, associado à maior presença das crianças na escola. No âmbito interno, o desenvolvimento regional desigual reflete-se na discrepância entre as regiões brasileiras, cujos melhores IDH estão concentrados nos estados das regiões Sul e Sudeste e os piores, no Nordeste.

Outro ponto a destacar é a verificação por vários institutos públicos ou acadêmicos da desigualdade racial expressa por meio do IDH. Esses institutos e órgãos públicos, como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o IBGE, diagnosticaram uma menor apropriação de renda pela população preta ou parda, assim como menor índice de escolaridade, o que está indissociavelmente ligado à herança escravocrata do país. O positivo, segundo dados do IBGE, é que houve considerável avanço da escolaridade entre a população negra na primeira década do século XXI. 
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Fonte: 
ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o espaço geográfico globalizado. São Paulo: Ática, 2017. 
SILVA, Edilson Adão Cândido; JÚNIOR, Laercio Furquim. Geografia em rede. São Paulo: FTD, 2016.
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/idh-brasil.htm 
https://www.oitomeia.com.br/noticias/2019/12/09/brasil-mantem-posicao-no-indice-de-desenvolvimento-humano-em-2019/

Cidadania

Cidadania é definida nos dicionários como qualidade de cidadão. Mas o que significa a palavra cidadão? Cidadão é aquele que está no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado

Na Grécia Antiga, "cidadão" era o nome dado ao membro da "cidade". Os cidadãos gregos se responsabilizavam pela coletividade, tendo o poder de atribuir e distribuir os postos ligados a funções públicas, envolvendo, por exemplo, a justiça e a política.

O termo cidadania, hoje, está ligado ao Direito e é estabelecido na Constituição Federal. É possível definir cidadania como o "conjunto de direitos e deveres civis, sociais e políticos de um povo que habita um determinado território". 

O cidadão é aquele que possui e goza de determinados direitos. Ter direitos significa ter a capacidade e a autonomia para usufruir determinados benefícios legais garantidos pelo Estado aos seus habitantes. Como exemplo, podemos citar ser possuidor de documentos, tais como certidão de nascimento, carteira de identidade, título de eleitor, carteira de motorista, etc. Poder ter direitos a esses documentos são direitos civis de cada pessoa.

A ideia de direitos tem como contrapartida a de deveres, uma vez que os direitos dos indivíduos são condicionados ao cumprimento de seus deveres. O Estado, por sua vez, tem o dever de garantir os direitos humanos, protegendo-os contra violações.

Para que uma pessoa exerça a cidadania é necessário uma tomada de consciência e criação do senso de pertencimento. Com as pessoas se enxergando como agentes de transformação da sociedade, com a responsabilidade de se colocar como parte atuante em busca do bem coletivo. 

Mas a cidadania está distante de muitos brasileiros, pois a conquista dos direitos políticos, sociais e civis não consegue ocultar o drama de milhões de pessoas em situação de miséria, altos índices de desemprego, taxa significativa de analfabetos e semianalfabetos e de vítimas da violência.

Fonte:
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de; COSTA, Ricardo Cesar Rocha da. Sociologia para jovens do século XXI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2016.
https://querobolsa.com.br/enem/sociologia/cidadania
https://fia.com.br/blog/cidadania/
https://epocanegocios.globo.com/
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cidadania-ou-estadania.htm

"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa