3 de novembro de 2020

Metropolização

 Metropolização é o nome dado ao processo de concentração populacional e de poder econômico e administrativo nas metrópoles. Esse processo não está limitado aos países ricos e industrializados; também ocorre em várias nações subdesenvolvidas do mundo, nas quais a maioria das metrópoles mais populosas está concentrada.


Imagem: Reprodução

Fonte: BOLIGIAN, Levon; ALVES, Andressa. Geografia espaço e identidade. São Paulo: Editora do Brasil, 2016.

Megalópole

São regiões de grande aglomeração populacional formadas pelo agrupamento de grandes regiões metropolitanas, que se interligam não fisicamente, mas por um eficiente sistema de transporte e comunicação. É uma gigantesca área que costuma concentrar os investimentos, as atividades industriais e boa parte da população de um país.

Em alguns países do mundo, o crescimento de duas ou mais metrópoles e das aglomerações urbanas no seu entorno, têm dado origem às chamadas megalópoles. Essa expansão geralmente ocorre devido à expansão das áreas industriais ao longo de eixos viários, como rodovias, ferrovias e hidrovias.

Esse tipo de região urbana só existe quando quando há um eixo econômico, social, cultural e populacional que envolve duas ou mais metrópoles, geralmente de nível internacional, formando uma urbanização contínua ligada por cidades de médio e pequeno porte.

São encontradas em regiões de intenso desenvolvimento urbano, e nelas as áreas rurais estão praticamente (senão totalmente) ausentes.

Conurbação

Conurbação é a junção entre o espaço urbano de duas cidades distintas. Entende-se por conurbação quando duas ou mais cidades se “encontram” e formam um mesmo espaço geográfico.

A conurbação é produto do crescimento horizontal, principalmente pela ampliação das periferias das grandes cidades. Geralmente ocorre entre uma metrópole e outras cidades menores, formando um único espaço urbano com duas ou mais cidades.

O crescimento populacional nas cidades gera o adensamento das áreas urbanas, o que acarreta na expansão da área geográfica de uma cidade. Conforme a contínua expansão, essas cidades acabam unificando suas manchas urbanas, formando uma grande e mais extensa mancha urbana.

A partir da formação de um aglomerado de cidades conurbadas, que passam a integrar um único espaço urbano que não pode ser dividido a partir da observação direta, surgem as áreas metropolitanas.

Fonte:
https://querobolsa.com.br/enem/geografia/conurbacao
http://meioambientetecnico.blogspot.com/2013/10/conurbacao.html

2 de novembro de 2020

Êxodo rural

 
Imagem: Tarsila do Amaral , na obra Segunda Classe,
retrata o êxodo rural (Reprodução)

A saída da população das zonas rurais para as zonas urbanas, chamada de êxodo rural, é o principal movimento populacional interno brasileiro.

As difíceis condições dos moradores das áreas rurais, como a concentração de terras, superexploração da mão de obra, poucas oportunidades de trabalho para os jovens, secas prolongadas, baixos salários, mecanização de algumas lavouras e, principalmente, a industrialização que se acentuou após a Segunda Guerra Mundial, são as principais causas do intenso êxodo rural brasileiro. A ilusão de melhores condições de vida na cidade, como bons empregos nas indústrias e nos serviços, salários mais altos, maior acesso à assistência médica e educação, também foi um atrativo que provocou a mudança de populações do campo para a cidade.

O êxodo rural, a partir das décadas de 1950 e 1960, deu início ao intenso processo de urbanização, que se caracterizou pelo grande crescimento da população urbana e a diminuição proporcional da população rural. Outra consequência desse movimento migratório foi o surgimento, nos grandes centros urbanos, de uma vasta massa de excluídos que passou a habitar as periferias das grandes cidades, em bairros desprovidos de infraestrutura, de transportes e de saneamento básico, muitas vezes formando favelas. Houve também os casos dos migrantes que ficaram em pior situação e, sem alternativa, tiveram que viver nas ruas.

Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o espaço geográfico globalizado. São Paulo: Ática, 2017. 

"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa