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15 de dezembro de 2020

Rocha

 As rochas formam a parte sólida da Terra e são agregados sólidos naturais compostos de um ou mais minerais, conforme Moreira e Sene (2017). Já Terra, Araújo e Guimarães (2016) explicam que os minerais são compostos de elementos químicos que podem ser encontrados na natureza em estado puro, mas em geral eles se combinam formando os minerais. Os agrupamentos de minerais dão origem a uma grande variedade de rochas. A classificação das rochas mais utilizadas é quanto à sua origem: magmáticas (ou ígneas), sedimentares e metamórficas.

Guerra (2006), no dicionário geológico- geomorfológico define rocha:

Conjunto de minerais ou apenas um mineral consolidado. [...] As rochas que afloram na superfície do globo terrestre não apresentam sempre o mesmo aspecto. As suas diferenciações estão ligadas a uma série de fatores, tais como: origem, composição química, estrutura, textura, tipo de clima, declive, cobertura vegetal, tempo geológico etc. Todos estes fatores intervêm em grau maior ou menor nas diferenciações que as rochas superficiais possam apresentar. [...] Quanto à origem podem ser classificadas em três grupos: 1 - magmáticas; 2 - sedimentares; 3 - metamórficas. [...] Não só a coloração, mas todos os detalhes geomorfológicos têm que ser analisados para se chegar a determinar o tipo de rocha. Também as próprias tonalidades de coloração da vegetação podem fornecer indícios para a existência de uma mudança no tipo de solo e, possivelmente, no tipo de rochas. (GUERRA, 2006, p.549-551).
Imagem: Reprodução

Fonte:
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. 
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.

14 de dezembro de 2020

Chapada

Moreira e Sene (2017)  definiram chapada como um tipo de planalto com topo  aplainado e as encostas escarpadas, sendo também conhecido como planalto tabular

O dicionário geológico-morfológico, de Guerra, dá a seguinte definição para chapada:

Denominação usada no Brasil para as grandes superfícies, por vezes horizontais, e a mais de 600 metros de altitude que aparecem na região Centro-Oeste do Brasil. Também no Nordeste Oriental existem várias chapadas residuais [...].
Do ponto de vista geomorfológico a chapada é, na realidade, um planalto sedimentar típico, pois trata-se de um acamamento estratificado que, em certos pontos, está nas mesmas cotas da superfície de erosão, talhadas em rochas pré-cambrianas. (GUERRA, 2006, p. 134-136).

No Brasil, as chapadas são encontradas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e normalmente essas áreas são transformadas em Parque Nacional para preservação da sua natureza e da sua beleza, como é o caso da Chapada Diamantina.

As principais chapadas do Brasil são: 

  • Chapada Diamantina (Bahia);
  • Chapada dos Veadeiros (Goiás);
  • Chapada dos Guimarães (Mato Grosso);
  • Chapada das Mesas (Maranhão);
  • Chapada do Araripe (Ceará, Pernambuco e Piauí).
Chapada Diamantina (Bahia)
Imagem: Reprodução

Fonte: 
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. 
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.
Chapada. Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Chapada
Chapada Diamantina. Extreme EcoAdventure. Disponível em: https://www.extremeecoadventure.com.br/chapada-diamantina
As melhores chapadas do Brasil por Desviantes. Desviantes. Disponível em: https://desviantes.com.br/blog/post/as-melhores-chapadas-do-brasil-por-desviantes/

Cuesta

O termo cuesta tem origem mexicana e significa encosta e corresponde aos que os franceses chamam côte e os portugueses chamam de costeira.

Para Moreira e Sene (2017, p. 134) cuesta é "forma de relevo que possui um lado com escarpa abrupta e outro com declive suave. Essa diferença de inclinação ocorre porque os agentes externos atuaram sobre rochas com resistências diferentes."

O dicionário de Guerra traz uma definição mais completa de cuesta:

Forma de relevo dissimétrico constituída por uma sucessão alternada das camadas com diferentes resistências ao desgaste e que se inclinam numa direção, formando um declive suave no reverso, e um corte abrupto ou íngreme na chamada frente de cuesta. É um tipo de relevo predominante nas bacias sedimentares e nas velhas plataformas, onde aparecem depressões em forma de fundo de canoa nas quais a colmatagem sucessiva acarreta o aparecimento de camada inclinada. [...] As condições necessárias para existência de um relevo de cuesta são: existência de camadas inclinadas, alternância de camadas de dureza diferentes e ataque da erosão fazendo sobressair a frente da cuesta com a sua depressão subsequente. O relevo de cuesta expressa o resultado do trabalho de erosão diferencial. (GUERRA, 2006, p.178).

Cuesta de Botucatu (SP)

Imagem: Reprodução
Imagem: Elementos que caracterizam uma cuesta (reprodução)

Fonte: 
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. 
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.

Escarpa

Os autores Moreira e Sene (2017, p. 134) trazem a seguinte definição de escarpa: " declive acentuado que aparece em bordas de planalto. Pode ser gerada por um movimento tectônico, que forma escarpa de falha, ou ser modelada pelos agentes externos, que geram escarpas de erosão".

Já Guerra (2006, p. 241-242) dá mais detalhe ao conceito de escarpa explicando o significado de escarpas tectônicas e escarpas de erosão.

Rampa ou aclive de terrenos que aparecem nas bordas dos planaltos, serras, testemunhos (butte temoin) etc.
De modo genérico podemos distinguir os seguintes tipos de escarpas do relevo brasileiro:
a) Escarpas tectônicas, isto é, abruptas, produzidas por forças endógenas. No caso das escarpas do "Planalto Atlântico", são frentes dissecadas, cujos escarpamentos foram provocados por deslocamentos epirogênicos.
b) Escarpas de erosão - são aquelas cujos abruptos foram escavados pelos agentes erosivos. Como exemplo podemos citar as frentes das cuestas da bacia sedimentar do Paraná, a Ibiapaba na fronteira do Ceará com o Piauí, ou ainda as escarpas dos chapadões sedimentares do Centro-Oeste, ou mesmo os abruptos das chapadas residuais do Nordeste, como a do Araripe etc.

Escarpa da cuesta de Botucatu (SP) 

Imagem: @psykpta - Botucatu (Wikipédia)

No esquema acima a escarpa na borda do planalto
 Imagem: ADAS, Melhem. Panorama geográfico do Brasil.

Fonte: GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. 
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.

Intemperismo

 Para Guerra (2006) intemperismo é o "conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e decomposição das rochas." (p. 354).

Os autores Moreira e Sene explicam como as rochas sofrem o processo do intemperismo.

Intemperismo: é o processo de desagregação (intemperismo físico) e decomposição (intemperismo químico) sofrido por rochas. O principal fator de intemperismo físico é a variação da temperatura (dia e noite; verão e inverno) o que provoca dilatação e contração das rochas, fragmentando-as em formas e tamanhos variados. Outro exemplo é o congelamento da água nas fissuras das rochas, fato comum em regiões polares e de altitudes elevadas - ao congelar, a água dilata as fissuras das rochas e provoca sua fragmentação. Já o intemperismo químico resulta sobretudo da ação da água sobre as rochas, provocando, com o passar do tempo, uma lenta modificação na composição química dos minerais. O intemperismo físico e o intemperismo químico atuam ao mesmo tempo, mas dependendo das características climáticas um pode atuar de maneira mais intensa que o outro. Por exemplo, em regiões onde há escassez de água, as rochas sofrem mais intemperismo físico do que químico.

Intemperismo físico em regiões polares 

Intemperismo físico que ocorre em regiões polares e de altitudes elevadas,
quando congelamento da água quebra a rocha.
Imagem: Reprodução
O resultado é a rocha fragmentado pela ação do intemperismo físico em áreas muito frias.
Imagem: Reprodução


Fonte: GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006.
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.

13 de dezembro de 2020

Depressão

 O conceito de depressão, segundo Guerra (2006, p. 191-193)

Área ou porção do relevo situada abaixo do nível do mar ou abaixo das regiões que lhe estão próximas. As depressões do primeiro tipo, isto é, abaixo do nível do mar, são denominadas depressões absolutas (mar Morto ou lago Asfaltite), e as do segundo tipo, depressões relativas.
Depressão é, por conseguinte, uma forma de relevo que se apresenta em posição altimétrica mais baixa que as porções contíguas. As depressões podem ter dimensões, formas e origens bem variadas. [...]
Imagem: Reprodução

As depressões absolutas estão situadas abaixo do nível do mar, como o Mar Morto, situado na Ásia, a 395 metros abaixo do nível do mar.

Imagem: Mar Morto (reprodução)

Os autores Terra, Araujo e Guimarães destacam o aspecto da altitude para explicar o conceito de depressão, fazendo a localização de algumas das depressões relativas do Brasil, já que no nosso país não existem depressões absolutas. 

As depressões relativas são superfícies formadas por processos erosivos, apresentando altitudes mais baixas do que o relevo que está ao redor. Variam de 100 a 500 metros de altitude e possuem suave inclinação. No Nordeste do Brasil temos como exemplo a Depressão Sertaneja, cercada pelos planaltos das bacias do Parnaíba e da Borborema. No Norte do Brasil, destaca-se a Depressão da Amazônia Ocidental, formada por uma extensa área sedimentar com altitudes em torno de 200 metros e cortada pelo rio Amazonas. No Brasil Central, localiza-se a Depressão do Araguaia e, na Bacia do Paraná, a Depressão Periférica da borda Leste.

Observem no mapa do professor Jurandyr Ross a localização das depressões existentes no Brasil.
Imagem: Reprodução

 Depressão Sertaneja (região Nordeste)
Imagem: Reprodução

Fonte:
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006.
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.


Planície

Guerra (2006, p. 492-494) assim define planície:

Extensão de terreno mais ou menos plano onde os processos de agradação superam os de degradação. É necessário salientar que existem planícies que podem estar a mais de 1.000 metros de altitude, que constituem as chamadas planícies de nível de base local, ou planícies de montanha.
Nas áreas de planícies, a topografia é caracterizada por apresentar superfícies pouco acidentadas, sem grandes desnivelamentos relativos.

Os autores Terra, Araujo e Guimarães explicam o conceito de planície: "As planícies são formadas em áreas onde predomina o processo de sedimentação, que ocorre constantemente por movimentos das águas do mar, de rios etc."

Imagem: Reprodução

"A maior parte das planícies se situa em baixas altitudes (até 100 m), mas podem existir em altitudes maiores. São exemplos as planícies litorâneas, a Amazônica, a da Sibéria, na Ásia, e a Central da América do Norte".

As áreas próximas aos oceanos formam as planícies litorâneas (ou costeiras).

"Quando as planícies são formadas por depósitos de rios, denominam-se planícies fluviais. As que foram fundos de lagos ancestrais soterrados ou resultam de sedimentos depositados por lagos nas várzeas ao redor, em períodos de enchentes, são chamadas planícies lacustres".

Recorremos ao mapa do professor Jurandyr Ross para a localização das planícies do Brasil.

Imagem: Reprodução

Imagem: Reprodução

Planície do Pantanal
Imagem: Reprodução

Fonte:
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006.
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.

Planalto

Imagem: Serra do Mar (reprodução)

Planalto é assim definido por Guerra (2006 p.489-491)

Extensão de terrenos mais ou menos planos, situados em altitudes variáveis. Em geomorfologia usa-se, às vezes, este termo como sinônimo de superfície pouco acidentada, para designar grandes massas de relevo arrasadas pela erosão, constituindo uma superfície de erosão. Diz-se, então, que a superfície do planalto é muito regular.
[...] O termo planalto é usado para definir uma superfície elevada mais ou menos plana delimitada por escarpas íngremes onde o processo de degradação supera os de agradação.

Para Terra, Araujo e Guimarães os planaltos são superfícies onde predomina um intenso processo de erosão que supera o processo de ¹agradação. Situam-se entre 200 e 2000 m e podem apresentar forma aplainada ou então morros e serras ou elevações íngremes de topo plano (as chapadas).

Imagem: Reprodução

Nas bordas de um planalto podem aparecer superfícies íngremes, as escarpas, já citadas na definição de Guerra. No Brasil, cadeias de morros, escarpas de planaltos, entre outros acidentes geográficos, são denominados serras, como a Serra do Mar e a Serra Geral.

Imagem: mapa Serra do Mar (reprodução)
No mapa do professor Jurandyr Ross podemos localizar os planaltos brasileiros.
Imagem: Reprodução

1. Agradação: construção de um relevo por deposição de sedimentos. 

Fonte: 
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. 
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.

Montanha

 Montanha, de acordo com Guerra (2006 p. 436-438)

Grande elevação natural do terreno com altitude superior a 300 metros e constituída por um agrupamento de morros. A orogênese é o ramo da geologia que estuda a origem e a formação das montanhas.

As montanhas podem ser classificadas segundo diversos critérios: a) quanto à origem: 1 - montanhas de dobras, 2 - montanhas de falhas, 3 - montanhas vulcânicas, 4 - montanhas de erosão; quanto à idade: 1 - montanhas novas, 2 - montanhas velhas, 3 - montanhas rejuvenescidas. [...]

A montanha típica é uma grande elevação de terreno, que foi formada por forças tectônicas, isto é, orogênese. Estas forças são desenvolvidas no interior da crosta terrestre, sendo capazes de amarrotar as camadas formando dobras, ou provocar fraturas que podem ser acompanhadas de desnivelamento entre as camadas, isto é, falhas.

Imagem: Reprodução

 As montanhas que se originaram em períodos geológicos mais recentes, como o Paleogênico são consideradas montanhas jovens, apresentando as maiores altitudes. São exemplos as cordilheiras dos Andes e do Himalaia. Por estarem sujeitas a processos de erosão relativamente recentes, são constituídas de vales profundos e altos picos pontiagudos (cristas). O ponto culminante da Terra é o monte Everest, na cordilheira do Himalaia, na fronteira entre a China (Tibete) e o Nepal, com 8.848 m. As cadeias de montanhas ou de morros constituem as serras.

As montanhas velhas se formaram em eras mais remotas. Tendo sido muito trabalhadas pela erosão, apresentam altitudes mais moderadas e formas mais suaves e arredondadas, como colinas e morros. 

Monte Everest, a montanha mais alta do mundo
Imagem: Wikipédia
Imagem: cordilheiras da Terra (reprodução)

Fonte: 
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. 
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.


12 de dezembro de 2020

Relevo

O conceito de relevo segundo Guerra  (2006, p. 526-536):

Diversidade de aspectos da superfície da crosta terrestre, ou seja, o conjunto dos desnivelamentos da superfície do globo: microrrelevo, mesorrelevo e macrorrelevo. Compreende as formas do relevo emerso e as formas do relevo submerso, com dimensões muito variadas. Assim, os pequenos sulcos e pequenas formas com um metro ou menos constituem as microformas do relevo, enquanto as extensas cadeias de dobramentos fazem parte das macroformas.

Em topografia o relevo é sempre definido como a diferença de cota ou altitude existente entre um ponto e outro, porém na geologia e morfologia é um termo descritivo sujeito a explicação e interpretação. Usa-se a expressão como sinônimo de diferentes tipos de paisagens.[...]

O relevo é o resultado da atuação de dois grupos de forças que podem ser sucessivas ou simultâneas: endógenas (dobras, falhas, mantos de charriage, vulcões, terremotos) e exógenas (desgastes e acumulação). [...]

Os autores Terra, Araujo e Guimarães explicam que as formas de relevo criadas pelas forças do interior da Terra (endógenas) são constantemente modificadas pela atuação de agentes externos do relevo (exógenos). Também destacam que os principais agentes externos do relevo são a água (rios, mares, chuvas, geleiras), o vento e os seres vivos; que esses processos envolvem a destruição do relevo e a construção de novas formas de relevo.

Imagem: ADAS, Melhem. Panorama geográfico do Brasil.

Considerando elementos como a dinâmica tectônica, os processos erosivos, a estrutura geológica (constituição das rochas, a idade de formação) e a altitude, entre outros, podemos classificar as formas de relevo mais comuns em: montanhas, planaltos, planícies e depressões

Imagem: Domínio público - NASA/USGS (Wikipédia)

Fonte:
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006. 
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.

6 de dezembro de 2020

Solo

 O conceito de solo, de acordo com Guerra (2006, p. 582-586):

Camada superficial de terra arável possuidora de vida microbiana. algumas vezes o solo é espesso, outras vezes pode ser reduzido a uma delgada película ou mesmo deixar de existir. As rochas que afloram na superfície do globo estão submetidas a ações modificadoras dos diversos agentes exodinâmicos. Um dos processos mais importantes na formação dos solos é a alteração do material inicial, ficando no próprio local sem ter sido transportado. Isto tanto pode ser solo como pode ser rocha decomposta. A diferença primordial entre um e outro é que, mesmo no estado mais avançado da decomposição, a rocha não possui vida microbiana [...].
O solo resulta de partículas desagregadas das rochas, misturadas ao ¹húmus, e esse processo pode demorar milhares de anos.
Formação do solo
Imagem: Reprodução

Em geral, os solos estão dispostos em camadas mais ou menos horizontais, chamadas horizontes do solo. Essas camadas, situadas acima da rocha matriz (rocha que dá origem ao solo), são identificadas pelas letras O, A, B e C. A presença de um ou vários horizontes no solo varia de acordo com cada tipo de ambiente (clima, vegetação, relevo, hidrografia) e tempo de formação.

Quanto à origem, podemos ter os solos eluviais, que se formam no próprio local onde a rocha se decompôs. Os solos aluviais se constituem por acúmulo de sedimentos e partículas, transportado a grandes distâncias por força das águas (deltas de rios, várzeas etc.) e dos ventos (solo de loess).

Os solos mais escuros são de maior valor para a agricultura, pois apresentam grande quantidade de matéria orgânica. Os mais claros indicam ausência desses elementos nutrientes. Os solos avermelhados ou amarelados revelam a presença de óxido de ferro e necessitam de maior quantidade de insumos agrícolas para aumentar a fertilidade.

A textura do solo é a proporção relativa de partículas de diferentes tamanhos. O solo pode ser composto de partículas maiores, como a areia, ou de partículas menores, como o silte. A quantidade desses elementos determina a capacidade de infiltração ou de retenção da água.

Quantos aos elementos que atuam na formação dos solos, podemos classificá-los em solos zonais, interzonais ou azonais.

O solo zonal é aquele em que o principal elemento responsável pela sua formação é o clima. Esse tipo de solo em geral é bem maduro, ou seja, apresenta horizontes bem definidos.

O solo interzonal guarda grande influência do relevo ou da rocha matriz.

Os solos azonais são os mais recentes. São rasos, sem horizontes bem definidos. A maior parte dos solos desse grupo tem baixa fertilidade.

1. Húmus: material orgânico, formado por microrganismos, restos de plantas e de animais em decomposição.



Imagem: Reprodução

Fonte:
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2006.
TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.

16 de abril de 2020

O clima no Brasil

Uma característica do clima brasileiro, considerando sua posição geográfica, é a tropicalidade. Em razão da variedade climática, encontramos no Brasil praias ensolaradas durante quase todo o ano, como em Vila Velha (ES) e, ao mesmo tempo, locais onde faz muito frio e chega a nevar, como em São Joaquim (SC).
Vila Velha - ES
Imagem: Reprodução
São Joaquim - SC
Imagem: Reprodução

A influência da tropicalidade

O território brasileiro estende-se de 5°16'N até 33°45'S, ou seja, localiza-se em grande parte das baixas latitudes, onde predominam as massas de ar equatoriais e tropicais e de climas quentes (veja novamente o mapa "Brasil: localização e posição geográfica").

14 de abril de 2020

Atividades sobre o texto Brasil: estrutura geológica e formas de relevo

As questões abaixo tem como base o estudo dos textos Brasil: estrutura geológica e Classificação do relevo brasileiro.

Consulte também a tabela das eras geológicas caso seja necessário para o entendimento da questão.
Imagem: Reprodução

1. Leia o texto a seguir e responda à questão.

De modo simples, pode-se descrever o relevo do continente sul-americano como tendo em sua borda oeste a cadeia orogênica dos Andes, cuja formação iniciou-se no Mesozoico e estendeu-se ao Cenozoico. A parte central e o leste do continente são marcados poe estruturas e formações litológicas antigas que remontam ao Pré-Cambriano.
ROSS, Jurandyr L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2011. p. 45

De que forma podemos relacionar o texto de Jurandyr Ross com o território do Brasil?

2. Leia as quatro afirmações a seguir e responda se estão corretas ou incorretas. Justifique suas respostas.
I. Não existe no território brasileiro a estrutura geológica do tipo dobramento moderno.
II. segundo a classificação de Jurandyr Ross, as principais formas de relevo são: planaltos, planícies e depressões; sendo que estas últimas tiveram origem no Período Quaternário.
III. A Planície Amazônica e o Planalto Atlântico são unidades de relevo citadas na classificação de Aziz Ab'Saber.
IV. Duas características marcantes do relevo brasileiro são: sua antiguidade e suas baixas altitudes.

3. Explique uma diferença entre a classificação do relevo elaborada por Aziz Ab'Saber e a de Jurandyr Ross.

4. Leia abaixo um trecho do texto de Aziz Ab'Saber; depois, faça o que se pede.
[...] a bacia do Pantanal é um repositório de informações a recuperar. Há que, através da coluna sedimentar acumulada, sondar mais adequadamente a história quaternária dos processos e dos climas do passado regional naquela que é, sem dúvida, a mais importante bacia detrítica quaternária do país...
AB'SABER, Aziz. Brasil: paisagens de exceção. Cotia: Ateliê Editorial, 2006. p. 29
a) Do ponto de vista geológico, o Pantanal é uma área antiga ou moderna? Justifique sua resposta.
b) Em que estados e região geográfica localiza-se a bacia do Pantanal?
c) Identifique a forma de relevo do Pantanal e o número de sua unidade com base na classificação de Jurandyr Ross.

Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização. Vol. 3. São Paulo: Ática, 2017

Correção das atividades 

1. Pode ser relacionado ao apontar que o território do Brasil se encontra no centro e também no leste da América do Sul, portanto, suas formações geológicas são antigas. Resulta, principalmente, da sucessão de ciclos climáticos e da ação das forças internas da Terra, como a movimentação das placas tectônicas, as falhas e o vulcanismo.

2. Leia as quatro afirmações a seguir e responda se estão corretas ou incorretas. Justifique suas respostas.
I. Não existe no território brasileiro a estrutura geológica do tipo desdobramento moderno.
CORRETA - O território brasileiro não possui dobramentos modernos por causa da antiguidade de grande parte de sua estrutura geológica e por não ter sofrido nenhuma transformação recente em sua estrutura.
II. Segundo a classificação de Jurandyr Ross, as principais formas de relevo são: planaltos, planícies e depressões. Contudo, as planícies é que têm origem no período Quaternário e não as depressões.
INCORRETA - As principais formas do relevo brasileiro são: planaltos, planícies e as depressões, que se originaram no Cenozoico e no Pré Cambriano, não no Quartenário.
III. A Planície Amazônica e o Planalto Atlântico são unidades de relevo citadas na classificação de Aziz Ab’Saber.
INCORRETA - As unidades da lanície Amazônica e do Planalto Atlântico são da classificação de Aroldo de Azevedo.
IV. Duas características marcantes do relevo brasileiro são: sua antiguidade e suas baixas altitudes.
CORRETA - O relevo brasileiro é muito desgastado e apresenta baixas altitudes, resultado de uma longa exposição a agentes erosivos externos que atuaram em eras geológicas remotas. 

3. Para a sua classificação, Jurandyr Ross utilizou técnicas mais modernas e classificou o relevo brasileiro em 28 unidades (planícies, planaltos e depressões), enquanto a classificação de Aziz Ab' Sáber contém 10 unidades de relevo e identifica as planícies e os planaltos.


4. a) O Pantanal é uma área recente dentro da estrutura geológica do Brasil. Os períodos Terciário e Quaternário pertencem à Era Cenozoica, que é a mais recente entre todas.
b) O Pantanal banha terras dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, na região Centro-Oeste.
c) O Pantanal é uma planície e ocupa o número 26.

10 de abril de 2020

Brasil: estrutura geológica

Imagem: Reprodução
A superfície terrestre apresenta várias "fisionomias" ou irregularidades a que chamamos relevo. Essas formações se originaram de forças e movimentos no interior da Terra e são constantemente modeladas pelo trabalho conjunto de agentes externos, como as águas do mar, dos rios e das chuvas, o gelo, o vento e os seres vivos. Na foto, Cânion Itaimbezinho, na divisa dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Estrutura geológica

6 de dezembro de 2019

O imenso rio Amazonas

Imagem: https://almalivre.tur.br/
O rio Amazonas é um dos mais extensos do mundo, com 6 992,06 km de extensão e mais de mil afluentes, como o Madeira, o Negro, o Purus e o Juruá.  É o rio que possui o maior volume de água do planeta . Sua gigantesca bacia hidrográfica (7 milhões de quilômetros quadrados) abrange sete países da América do Sul: Brasil, Peru, Colômbia, Bolívia, Equador, Venezuela e Guiana. A água que flui pela bacia do rio Amazonas  equivale a 20% da água doce líquida da Terra.

5 de dezembro de 2019

Rio Uruguai

Imagem: Lisiane Klein Zamaro
O rio Uruguai é um curso de água que forma-se pela junção dos rios Canoas e Pelotas a 440 metros de altitude, na divisa dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catariana. A sua nascente é o rio Pelotas e a foz é o rio da Prata. É um rio muito importante no sul do Brasil e serve de fronteira entre o Brasil e a Argentina e entre esse país e o Uruguai.

16 de novembro de 2019

Energia eólica

Imagem: Reprodução
A força dos ventos
Os ventos são formados pelo movimento do ar e têm uma força extraordinária. Em determinado momento, os seres humanos começaram a imaginar como converter toda essa força natural em energia. E isso passou a ser feito já na antiguidade, em sistemas de bombeamento de água, moagem de grãos e movimentação de barcos. Veja na imagem abaixo um moinho de vento.
Imagem: jignesh511 - https://pxhere.com

Como a energia do vento é convertida em energia elétrica?


A energia do vento é transformada em energia elétrica através de uma turbina eólica com hélices que se movimentam com a velocidade do vento. Grandes turbinas (aerogeradores) são colocadas em locais abertos com boa quantidade de vento. Através de um gerador, o movimento dessas turbinas gera energia elétrica. Observe no infográfico abaixo.

Imagem: Reprodução

A energia eólica - fonte renovável de energia

Entre as fontes de energia renováveis do Brasil, a energia eólica vem crescendo muito, ocupando atualmente o segundo lugar na matriz elétrica brasileira, atrás das hidrelétricas.
De acordo com o documento Resenha Energética Brasileira, do Ministério de Minas e Energia (exercício de 2018), a energia eólica teve um crescimento de 14,4% em 2018 e representa 7,6% da matriz elétrica do Brasil.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), no país há atualmente 601 usinas eólicas em operação, com potência instalada  de 15000 MW.

Vantagens da energia eólica

A energia produzida pelos ventos é renovável e, além de ser uma fonte com reduzido impacto ao longo de sua implantação, a eólica não emite CO2 em sua operação, substituindo, portanto, outras fontes de geração de energia elétrica com emissão.

E você, conhece uma usina de energia eólica? Qual a fonte de energia elétrica da sua cidade?
Imagem: LUCASGREY, por Pixabay
Fonte (internet):
https://www.suapesquisa.com/o_que_e/vento.htm
https://www.todamateria.com.br/energia-eolica/
https://www.aneel.gov.br/
https://www.portal-energia.com/energia-eolica/
http://abeeolica.org.br/
http://abeeolica.org.br/wp-content/uploads/2019/05/Boletim-Anual_2018.pdf
http://super-energia-eolica.blogspot.com
https://g1.globo.com/ultimas-noticias/noticia/brasil-atinge-8o-lugar-em-ranking-mundial-de-energia-eolica.ghtml

15 de novembro de 2019

Hidrelétricas

Hidreletricidade
Imagem: Reprodução 
Os rios que apresentam declividade acentuada em seu curso  possuem potencial hidrelétrico, principalmente se seu suprimento de água for garantido por clima ou hidrografia favoráveis.

Para gerar eletricidade a partir da água dos rios, é essencial que haja desníveis onde barragens possam ser construídas de maneira que uma represa seja criada. Trata-se de uma forma de aquisição de energia considerada não poluente, relativamente barata e renovável, embora o alagamento de grandes áreas, por causa da construção das barragens e do represamento da água, cause grandes impactos socioambientais.

Impactos socioambientais causados pela construção das hidrelétricas

A hidreletricidade gera energia elétrica mais limpa e barata do que outras fontes, sim, porém
a sua construção gera impactos, como o desalojamento de populações, o alagamento de vegetação nativa ou de áreas agrícolas, além da alteração na vazão dos rios, entre outros impactos socioambientais. Por isso, a sua construção deve ser sempre precedida de minucioso estudo das consequências ambientais, sociais e arqueológicas,  a fim de comprovar  a viabilidade técnica, social, ambiental e econômica do represamento. Mais adiante estudaremos com profundidade esses impactos.
Funcionamento de uma barragem
Fonte: ANEEL
Países com grande potencial hidráulico
A produção de energia hidrelétrica depende da energia solar, pois a água é transportada para compartimentos mais elevados do relevo pela evaporação e posterior precipitação. Por isso, os países de relevo ondulado, grande extensão territorial (com maior área de insolação) e muitos rios, geralmente apresentam grande potencial hidráulico. É o caso do Brasil, do Canadá, dos Estados Unidos, da China, da Rússia e da Índia.

As cinco maiores centrais hidrelétricas do mundo

Central Hidrelétrica Três Gargantas
É a maior central hidrelétrica do mundo, construída no Rio Yang-tsé, o maior da China. A sua construção foi iniciada em 1993 e foi concluída em 2012. A obra das Três Gargantas tem como funções a prevenção de enchentes, a geração de energia e facilitar o transporte fluvial.
Esta barragem tem 181 metros de altura e 2335 metros de comprimento.
Por Source file: Le Grand PortageDerivative work: Rehman - CC BY 2.0.
Imagem: Reprodução
Central Hidrelétrica de Itaipu
Fica no rio Paraná, fazendo fronteira entre Brasil e Paraguai, é a segunda maior hidrelétrica do mundo. Seu lago ocupando uma área de 1350 km², indo de Foz do Iguaçu, no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai, até Guaíra e Salto del Guairá, 150 km ao norte. Itaipu tem uma potência de geração de 14.000 MW.
A construção teve início em 1975 e foi concluída em 1982.
Imagem: Reprodução
Imagem: https://www.itaipu.gov.br/energia/barragem
Imagem: Reprodução
Central Hidrelétrica de Xiluodu
Possui uma potência instalada de 13860 MW. Fica no rio Jinsha, próximo de Sichuan, China. É a segunda maior hidroelétrica da China, e a terceira maior do mundo.
Começou a ser construída em 2005 e foi concluída em 2013.
Imagem: Reprodução
Central Hidrelétrica de Guri
Possui uma potência instalada de 10235 MW. Localiza-se na Venezuela, no rio Caroni, no estado de Bolívar. Tem 7.426 metros de comprimento e 162 de altura. 
A sua construção começou em 1963, e foi concluída em duas fases. A primeira terminou em 1978 e a segunda em 1986.
Imagem: Reprodução
Central Hidrelétrica de Tucuruí
Possui uma potência instalada de 8370 MW. Fica no rio Tocantins, no município de Tucuruí, Pará, no Brasil. A barragem de Tucuruí tem 11 km de comprimento e 78 m de altura. O desnível da água varia com a estação entre 58 e 72 m. O reservatório tem 200 km de comprimento e 2.850 km² de área quando cheio.
Sua construção teve início em 1975, e foi concluída em 1984, numa primeira fase, e depois em 1998 teve início a construção da ampliação da central hidrelétrica,  que foi concluída em 2010.
Imagem: Reprodução
Você poderá gostar também:
Fontes de energia do Brasil
Energia elétrica - Brasil

Fonte (livro):
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. Vol. 3. São Paulo: Editora Scipione, 2017.
Fonte (internet):
https://www.portal-energia.com/maiores-centrais-hidroeletricas-mundo/
https://www.itaipu.gov.br/
https://www.aneel.gov.br/infografico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrel%C3%A9trica_das_Tr%C3%AAs_Gargantas
http://clubeuropeuessl.blogspot.com/2012/01/edp-tres-gargantas-barragens-i-i-as.html
https://gigantesdomundo.blogspot.com/2011/04/as-10-maiores-usinas-hidreletricas-do.html

13 de novembro de 2019

Questões - Hidrografia

Imagem: https://www.gratispng.com/
Compreendendo conteúdos
1. Como se dá o abastecimento de água em um rio? Como se formam as nascentes?
2. Defina bacia hidrográfica e rede de drenagem.
3. Explique o que é assoreamento e quais são as suas consequências.
4. Por que os rios, especialmente em trechos de planície, possuem um leito maior e um
leito menor? Mencione as consequências de não se levar em consideração esse fato
na ocupação das várzeas de muitos rios, principalmente nas cidades.
5. Quais são as principais formas de aproveitamento econômico dos rios brasileiros?

Questões de vestibulares e enem

1. O aquífero Guarani se estende por 1,2 milhão de km² e é um dos maiores reservatórios de águas subterrâneas do mundo. O aquífero é como uma “esponja gigante” de arenito, uma rocha porosa e absorvente, quase totalmente confinada sob centenas de metros de rochas impermeáveis. Ele é recarregado nas áreas em que o arenito aflora à superfície, absorvendo água da chuva. Uma pesquisa realizada em 2002 pela Embrapa apontou cinco pontos de contaminação do aquífero por agrotóxico, conforme a figura:

12 de novembro de 2019

Energia elétrica - Brasil

A matriz elétrica é formada pelo conjunto de fontes disponíveis apenas para a geração de energia elétrica em um país, estado ou no mundo. A geração de energia elétrica no mundo é baseada, principalmente, em fontes de energia não renováveis, os combustíveis fósseis, como o carvão mineral, o petróleo e o gás natural, nas termelétricas. Já a matriz elétrica brasileira está baseada em fontes de energia renováveis, isso porque grande parte da energia elétrica gerada pelo Brasil vem de usinas hidrelétricas. A energia eólica vem crescendo bastante.
"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa