Mostrando postagens com marcador Brasil. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Brasil. Mostrar todas as postagens

15 de novembro de 2020

Paisagem Cultural Brasileira

Imagem: Cultura imaterial do Brasil

O Brasil possui belezas naturais incomparáveis e uma diversidade cultural única. Promover a proteção desse riquíssimo patrimônio é dever de todos os brasileiros.

Desde 1937, o responsável oficial pela proteção e pela valorização do patrimônio no Brasil é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Atualmente, esse instituto regulamenta cerca de cem cidades históricas protegidas, mais de mil bens tombados individualmente, 15 mil sítios arqueológicos cadastrados e quinze manifestações culturais consideradas patrimônio imaterial.

Segundo o Iphan, Paisagem Cultural Brasileira é uma porção peculiar do território nacional, representativa da interação da humanidade com o meio natural, à qual a vida e a ciência humana imprimiram marcas ou atribuíram valores. São exemplo de paisagens culturais as relações entre o sertanejo e a Caatinga, o candango e o Cerrado, o boiadeiro e o Pantanal, o gaúcho e os Pampas, o pescador e os contextos navais tradicionais e o seringueiro e a Amazônia. Como esses, outros tantos personagens e lugares formam o "painel" das riquezas culturais brasileiras, destacando a relação entre o ser humano e a natureza.

Imagem: Centro Histórico da Cidade de Goiás, Goiás
Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade (Wikimedia)

Para que determinada paisagem cultural ou manifestação imaterial seja protegida pelo Iphan, é preciso que seja reconhecida como tal ou que tenha a ¹chancela do instituto.

Qualquer cidadão brasileiro pode requerer a chancela de uma Paisagem Cultural ou manifestação cultural.

1. Chancela: selo ou sinal gravado usado para validar um documento.

Imagem: Ruína de São Miguel das Missões, Rio Grande do Sul
Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade (Wikimedia)

Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o espaço geográfico globalizado. São Paulo: Ática, 2017.
http://portal.iphan.gov.br/
https://viagemeturismo.abril.com.br/materias/patrimonios-culturais-da-humanidade-unesco-brasil/

19 de outubro de 2020

A situação do emprego no Brasil


Imagem: Reprodução

Nos anos 1990, as taxas de desemprego aumentaram significativamente em razão da abertura econômica e da concorrência dos produtos importados, que provocaram a falência ou a queda de produção de muitas empresas brasileiras. Outros fatores que provocaram desemprego foram a política de juros altos e os baixos investimentos do Estado em infraestrutura e em outros setores da economia. Contribuíram, também, a automação e a robotização na produção de mercadorias e serviços.

Na primeira década dos 2000, ocorreu uma melhoria na renda de uma parcela significativa da população brasileira, que migraram das classes pobre e extremamente pobres, classificadas como D e E, para integrarem a classe C (com capacidade de consumo além dos produtos básicos de sobrevivência).

O Brasil retomou o crescimento econômico favorecido pelo dinamismo da economia mundial e especialmente da China. Priorizou investimentos em programas sociais (como o Bolsa Família) e melhorou a distribuição de renda, o que foi fundamental para diminuir as taxas de desemprego.

A melhora das condições de vida promoveu a ampliação da capacidade de consumo e a expansão do mercado interno e das atividades produtivas.

A crise financeira global de 2007/2008 enfraqueceu o ritmo de crescimento econômico, embora as taxas de desemprego tenham permanecido em queda até metade de 2014. A crise mundial foi enfrentada através da desoneração de impostos a determinados setores produtivos e mantido investimentos e gastos públicos e programas sociais. As despesas superaram as receitas federais e as finanças públicas deterioraram-se rapidamente. Contribuíram para a crise financeira a desaceleração da economia chinesa (nossa principal parceira comercial) e a queda do valor das commodities, os produtos que mais vendemos no mercado mundial. A partir de 2015 a crise estava instalada e o desemprego aumentou em ritmo acelerado.

A recessão dos anos 2015 e 2016 eliminou quase 3,5 milhões de empregos, sendo que parte deles nunca mais voltou a ser ofertada. O Brasil, que chegou a ter uma taxa de desemprego de 4,8% em 2014, voltou ao patamar de 12%.

A pandemia do novo coronavírus só agravou a situação. Apenas em abril, 1,4 milhão de postos fecharam, segundo um acompanhamento do Ministério da Economia. A expectativa é que outros 8 milhões de pessoas percam o emprego até o fim do ano como reflexo da crise econômica prolongada, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Lazaro Anselmo; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. São Paulo: Saraiva, 2017.
https://exame.com/revista-exame/um-brasil-desempregado/


A informalidade no mercado de trabalho

Imagem: Reprodução

A população economicamente ativa (PEA) é formada pelos trabalhadores empregados mais os desempregados que estão em busca de nova ocupação. A PEA inclui apenas os trabalhadores da economia formal, ou seja, os trabalhadores registrados.

Uma atividade é considerada informal quando não é oficialmente registrada por empresas ou órgãos governamentais. Sem registro na carteira, eles não têm direito a FGTS, licença maternidade ou qualquer auxílio do governo em caso de desemprego.

É difícil calcular um número aproximado de atividades informais, sendo possível fazer estimativas indiretas. Essas atividades têm influência sobre o Produto Interno Bruto (PIB). Em uma economia que não gera todos os empregos necessários à população, a informalidade é uma estratégia de sobrevivência dos trabalhadores, como também alimenta a economia formal: viabiliza a circulação de mercadorias, diminui os custos de produção e permite que os trabalhadores informais se mantenham no circuito do comércio oficial.

Apesar de ainda apresentar elevado grau de informalidade em sua economia, o Brasil, na última década, mostrou uma melhora na formalização do mercado de trabalho, incluída a formalização do emprego doméstico. Contudo, essa melhora no período foi revertida a partir de 2015, em função da crise econômica e política iniciada naquele ano. Em situação de crise e aumento do desemprego, parte da população busca estratégias de sobrevivência na informalidade.

Em 2015, apenas 59,6% dos trabalhadores do Brasil tinham carteira de trabalho assinada. O problema do emprego informal no Brasil é, em grande parte, consequência dos altos encargos trabalhistas.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último trimestre de 2019, os trabalhadores informais brasileiros representam 41% dos postos de ocupação, o que equivale a quase 39 milhões de pessoas.

Com a pandemia, em 2020, várias ocupações estão em situação de risco no momento, independentemente do vínculo formal ou informal, porém as consequências da doença sobre a vida, a família e a sociedade serão diferentes para cada grupo de trabalhadores.
“Trabalhadores formais, quando infectados ou acometidos pela Covid-19, estarão cobertos pelos benefícios de compensação previdenciários (auxílio doença) ou acidentários (relacionado ao trabalho) e pelas garantias trabalhistas vigentes. Mas os informais estarão sem proteção para o desemprego ou para a perda expressiva de ganhos no trabalho”. Cleber Cremonese -  Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA)
Diante da situação de dezenas de milhões de trabalhadores informais, o Congresso Nacional aprovou no final de março o programa de pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 600 mensais, voltado principalmente a esse grupo.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Lazaro Anselmo; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. São Paulo: Saraiva, 2017. 
BALDRAIA, André et al. Ser protagonista: geografia. São Paulo: Edições SM, 2016.
https://coronavirus.ufba.br/covid-19-evidencia-maior-vulnerabilidade-para-trabalhadores-informais-alerta-pesquisador-do-isc
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/05/28/Os-n%C3%BAmeros-que-mostram-o-impacto-da-pandemia-no-emprego

18 de outubro de 2020

Distribuição de renda no Brasil

É na análise da distribuição de renda que é possível avaliar as diferenças sociais e quantificar a pobreza e o grau de justiça social de uma sociedade. É preciso avaliar os padrões de cada sociedade e as diferenças entre os indivíduos que dela participam. Quanto mais acentuada é a distância entre as classes sociais, maior a pobreza geral da sociedade.

A distribuição de renda em boa parte dos países e no Brasil é afetada  pelas distorções tributárias, ou seja, o recolhimento de impostos. Os impostos indiretos (embutidos no preço das mercadorias e serviços consumidos) são, muitas vezes, excessivos, tanto em valores quanto em número de tributos. No conjunto, são maiores do que os impostos diretos (que incidem sobre as propriedades, os rendimentos salariais e as aplicações financeiras).

Isso eleva o preço dos produtos e obriga todos os consumidores a pagar os tributos de forma igual, independente de sua classe social. Quando uma pessoa que ganha um salário mínimo compra um quilo de arroz, o valor dos impostos indiretos que ela paga sobre o produto é proporcionalmente maior do que o valor pago por outra pessoa que ganha vinte salários mínimos.

A redistribuição de renda é muito mais do que uma política de justiça social. A concentração de renda leva o setor produtivo da sociedade a voltar-se para um pequeno segmento de consumidores com maior poder aquisitivo. A desconcentração de renda gera novos consumidores, dinamiza a economia e cria empregos.

Uma das maneiras mais utilizadas para medir a desigualdade na distribuição de renda de um país, estado ou município é o coeficiente de Gini, ou índice de Gini.  Ele é indicado por um número de 0 a 1, onde 0 corresponde a igualdade perfeita, em que todos têm a mesma renda; e 1, à desigualdade plena, em que uma única pessoa fica com toda a renda e o restante nada recebe. Portanto, quanto mais próximo de zero for o índice de Gini de uma sociedade, menos desigual ela é.

Os números do IBGE, obtidos pela realização da Pnad Contínua ( Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostram as disparidades de rendimento dos brasileiros no ano de 2019.  Estas diferenças devem se aprofundar por conta da crise gerada pelo novo coronavírus.
Gráfico 1
Gráfico 2
Gráfico 3


Análise do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) da Organização das Nações Unidas (ONU) – dezembro de 2019

O Brasil é o segundo país do mundo com maior concentração de renda. Os 1% mais ricos concentram 28,3% da renda total do País. Os dados deixam o Brasil somente atrás do Catar, onde a proporção é de 29%. Nesses dois países, quase um terço da renda está nas mãos dos mais ricos. Já os 10% mais ricos no Brasil concentram 41,9% da renda total.

Em terceiro lugar da lista aparece o Chile, que concentra 23,7% de sua renda total entre os 1% mais ricos. Entre os vizinhos do Brasil também aparece a Colômbia, em 9º lugar do ranking com taxa de concentração de renda entre os 1% mais ricos de 20,5%.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Lazaro Anselmo; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. São Paulo: Saraiva, 2017.
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/05/11/A-desigualdade-de-renda-no-Brasil-%C3%A9-alta.-E-vai-piorar
https://www.infoescola.com/economia/distribuicao-de-renda/
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/desigualdade-brasil-tem-a-2a-maior-concentracao-de-renda-do-mundo/
Gráficos: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/27594-pnad-continua-2019-rendimento-do-1-que-ganha-mais-equivale-a-33-7-vezes-o-da-metade-da-populacao-que-ganha-menos

14 de outubro de 2020

O comércio brasileiro no contexto internacional

Imagem: Reprodução
O Brasil pertence à Organização Mundial do Comércio (OMC) e realiza suas trocas comerciais no comércio multilateral (com países isoladamente), como também se relaciona com blocos econômicos, fazendo ou não parte deles.

Na realização dessas duas formas de comércio, mesmo tendo uma balança comercial com superávit por muitos anos e sendo importante fornecedor de commodities agrícolas e minerais no mercado internacional, as exportações brasileiras representaram pouco mais de 1% das exportações mundiais, segundo dados da OMC.

Em 2015, os principais destinos das exportações brasileiras foram China, Estados Unidos, Argentina, Holanda, Venezuela, Alemanha, Japão, Chile, Índia e Itália. Os países de origem de grande parte das importações eram China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha, Japão e Nigéria.

O comércio exterior brasileiro modificou-se intensamente após a década de 1970, impulsionado pela modernização e pela industrialização do país, que tem exportado cada vez mais produtos industrializados e semimanufaturados, embora nos últimos anos as commodities tenham voltado a se destacar em nossa pauta de exportações.

Segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), os principais produtos exportados pelo Brasil em 2014 foram: minério de ferro, complexo soja, óleo bruto de petróleo, complexo carne(frango e bovina), automóveis e máquinas industriais.

Já entre os principais produtos de importação, destacavam-se: combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, elétricos e eletrônicos, automóveis e peças automotivas, produtos químicos, plásticos, farmacêuticos e fertilizantes.

De todos os países membros da OMC, o Brasil foi o 22º que mais exportou no mundo e o 21º que mais importou mercadorias. No que se refere aos serviços comerciais entre as nações, o Brasil ocupou a 31ª posição entre os países exportadores e a 17ª posição entre os importadores de serviços.

Há alguns anos a China é o principal parceiro comercial do Brasil. A segunda maior economia do mundo ocupa este posto desde o ano de 2009.

Situação atual (2019/2020)

O comércio exterior brasileiro encerrou 2019 com números abaixo do potencial do país. Para 2020, cenário é de cautela especialmente para manter o país longe das conturbadas relações entre Estados Unidos, China e Irã.

Em 2019 o Brasil exportou cerca de 224 bilhões de dólares e importou pouco mais de 177 bilhões de dólares. Perfazendo uma corrente de comércio – somatório de importações e exportações – de 401,3 bilhões de dólares.

Pandemia

Devido à pandemia, a OMC prevê que o que o comércio mundial deve cair até 32% neste ano, dependendo da duração da pandemia e da efetividade das políticas adotadas.

Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização: o espaço brasileiro natureza e trabalho. São Paulo: Ática, 2016.
Fonte (Web):
https://www.comexdobrasil.com/levantamento-da-omc-indica-participacao-de-apenas-116-do-brasil-nas-exportacoes-mundiais/https://www.remessaonline.com.br/blog/desafios-para-o-comercio-exterior-brasileiro-em-2020/
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52754077

12 de outubro de 2020

O fluxo de informações do Brasil

 
Imagem: Reprodução
A globalização gerou o desencadeamento de uma rede de fluxos de informações e serviços que interliga vários pontos do globo entre si. 

As informações podem circular por diversos veículos de comunicação: jornais, revistas, rádio, televisão, etc. Porém, o veículo de difusão de informações e de conhecimento que mais tem crescido é a internet, um dos principais símbolos da atual revolução técnico-científica ou informacional. A internet aumentou as possibilidades de acesso a diferentes serviços, como troca de e-mails, pesquisa em banco de dados, comércio eletrônico e estudo a distância. A internet mudou até mesmo as concepções de tempo e espaço.

O geógrafo britânico David Harvey criou um dos mais importantes conceitos do pensamento geográfico: a compressão espaço-tempo. É uma reflexão sobre a mudança na percepção da relação entre o espaço e o tempo que ocorre em função das transformações tecnológicas no setor de transportes e das comunicações.

A evolução tecnológica favorece o fluxo de informações, pessoas, produtos e a integração do Brasil com outros países e regiões do mundo em uma escala nunca antes atingida, transformando profundamente o espaço nacional.

No início do século XXI, mais de 200 satélites de comunicação estavam funcionando em órbita terrestre, e cada um deles era capaz de transmitir simultaneamente dezenas de milhares de chamadas telefônicas e sinais de diversos canais de televisão. Começaram a ser lançados, então, vários satélites, em órbita baixa, destinados a criar uma rede global de telefonia. Desse aparato tecnológico, oito satélites possuem autorização para operar no Brasil, visando aos serviços de comunicação, como a TV aberta ou por assinatura., ligações telefônicas e banda larga.

Em 2015 o mercado brasileiro era de aproximadamente 180 milhões de acessos de banda larga móvel, o que equivalia a 5,2% do mercado mundial, cujo valor absoluto atingiu 3,459 bilhões de acessos. Isso colocou o Brasil como um dos maiores mercados de telecomunicação móvel de dados em valores absolutos, atrás apenas de EUA, China e Japão. Para a banda larga fixa o Brasil fechou 2015 com aproximadamente 25,48 milhões de acessos o que representa 3,2% dos acessos mundiais.

Outra infraestrutura que integra o território brasileiro aos fluxos de informação digital é a dos cabos submarinos de fibra óptica. Fortaleza, Rio de Janeiro e Santos estão entre as cidades que conectam o Brasil a esse tipo de circuito de tecnologia da compressão digital, tornando possível que o país participe da rede digital que integra os cinco continentes. Com uma extensão de 385 mil quilômetros, mesmo com algumas dificuldades de conexão por diferenças de tecnologia, essa rede forma a infraestrutura da sociedade global da informação.


Fonte: TERRA, Lygia; ARAUJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2016.
https://blogdoenem.com.br/comunicacao-no-brasil-geografia-enem/

6 de outubro de 2020

Industrialização brasileira

 

A indústria é a atividade econômica que consiste na transformação de matérias-primas em produtos para o consumo ou para outras indústrias.

Atualmente existe uma descentralização da indústria brasileira para outras regiões do país, que atraem indústrias pelos incentivos fiscais. No entanto, é possível observar pelo mapa que a industrialização do Brasil se encontra irregularmente distribuída pelo território brasileiro estando, ainda, concentrada na região Sudeste e na região Sul.

A doutrina econômica que vigora no Brasil e no mundo é o neoliberalismo, com pouca participação do Estado na industrialização em função das privatizações das empresas estatais nos anos 1990.


Histórico
- 1500 - 1808 - Industrialização proibida pela Coroa Portuguesa.
- 1808 - 1930
- 1808 - Abertura dos portos para as "nações amigas".
- Surgimento de pequenas indústrias.
- Entrada de produtos ingleses.
- Mercado de consumo pequeno.
- Mão de obra escravizada.
- 1888 - Abolição da escravatura.
- Mercado consumidor começa a crescer.
- Mão de obra assalariada.
- 1930 - 1956 - Revolução Industrial Brasileira.
- 1930 - Getúlio Vargas assume a presidência.
- Termina a política do café com leite.
- Apoiado pela burguesia brasileira Getúlio Vargas incentiva industrialização.
- Processo de "substituição de importações".
- Criação das indústrias de base com capital estatal.
- Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
- Mineradora Vale do Rio Doce.
- Petrobrás.
- A industrialização de base, com capital estatal, dá sustentação para as indústrias de bens de consumo.
- 1956 até os dias atuais - Internacionalização da economia.
- 1956 - 1980
- 1956 - Juscelino Kubitschek assume a presidência.
- Multinacionais se instalam no Brasil.
- Tripé econômico 
   *Capital estatal - infraestrutura
   *Capital privado nacional - indústrias de bens de consumo não duráveis
   *Capital privado estrangeiro - indústrias de bens de consumo duráveis - 
                                  Indústria automobilística
- Rodoviarismo.
- Crescimento das indústrias de bens de produção e de bens de consumo.
- Concentração industrial na região Sudeste.
- Destaque para São Paulo e Rio de Janeiro.
- Década de 1980 - Década perdida.
- Grande concorrência internacional.
- Inflação alta e baixo poder de consumo.
- Pouca produção interna.
- Década de 1990 
- 1990 - Fernando Collor assume a presidência.
- Abertura econômica ao exterior - capital estrangeiro muito forte no Brasil.
- Tarifas alfandegárias diminuem.
- 1995 - Fernando Henrique Cardoso assume a presidência.
- Neoliberalismo.
- Privatizações das empresas estatais.
- Plano Real - moeda estável.
- Atualmente
- Pouca participação do Estado na industrialização.
- Descentralização industrial.
- Outras regiões do Brasil atraem indústrias através dos incentivos fiscais.


12 de agosto de 2020

Estudos da população do Brasil

A população do Brasil 

A demografia é a área do conhecimento que estuda o comportamento, as transformações e a dinâmica geral da população, utilizando-se de elementos estatísticos e pesquisas qualitativas. Já a Geografia da população também se preocupa com as dinâmicas da população, mas enfatiza as questões sociais relacionadas ao espaço geográfico. 

O principal órgão brasileiro de pesquisa sobre a população brasileira é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse organismo realiza a cada dez anos o Censo Demográfico, uma importante forma de quantificar estatisticamente os mais diversos dados sobre a população. Conforme dados do último censo realizado no Brasil (2010), a população total era de 190.755.799 habitantes. Segundo estimativas atuais, a população do Brasil é de 211 milhões de habitantes (ver estimativa atualizada no link do IBGE no final do texto). Esse grande contingente populacional coloca o país entre os mais populosos do mundo. 

11 de julho de 2020

Lindo e comovente relato de aluna sobre estudar em tempos de pandemia...


Imagem: Reprodução
Apresento para vocês, colegas e leitores,  parte do texto feito pela aluna Jaqueline em resposta ao texto Isolamento social, da aula de  Sociologia. A postagem do texto foi autorizada, mas preferi colocar apenas o primeiro nome da aluna.
Elabore um texto relatando como você está vivendo o isolamento social em razão da pandemia pelo coronavírus. No texto você pode colocar as suas dúvidas, angústias, o que você está fazendo, as atividades que nunca tinha feito e que passou a fazer agora.

Texto da aluna Jaqueline💁
MUDANÇAS
Uma das primeiras mudanças que aconteceu nesse isolamento por conta da pandemia foi que minha casa virou escola, local para fazer alguns exercícios físicos (deixando claro que peguei esse costume com a minha mãe). Minha sala virou meu próprio cinema, meu quarto, bom continuou sendo apenas meu quarto e minha família as únicas pessoas que tenho total contato. Às vezes vem uma amiga da mãe aqui e alguma outra visita ali, mas isso diminuiu também.

O que mais acontece é que eu me perco nos dias, por exemplo, hoje é terça-feira e eu só sei disso porque é o dia que minha mãe vai trabalhar, mas chega amanhã e quinta por aí e já começo a trocar um dia pelo outro. Mas sei que isso não deve acontecer só comigo, pois como vivemos mais só em casa agora, nossa rotina mudou e isso nos confunde um pouco.

Outra mudança foi que minhas roupas favoritas para ficar em casa agora são o pijama, uma calça bem confortável com um moletom grande que amo e um roupão bem quentinho para me esquentar com esse frio, mas as vezes me olho no espelho e me dá aquela vontade de por uma roupa legal, fazer uma maquiagem legal e arrumar meu cabelo (que na maioria dos dias só passo uma escova com má vontade ainda e faço um coque e pronto) só para ficar em casa e quem sabe tirar uma foto para postar nas redes sociais. E voltando para assuntos mais sérios, a máscara virou uma das peças mais essenciais que eu uso quando me pedem para ir no mercado ou na padaria, enfim, uso em qualquer lugar que seja fora de casa onde eu possa cruzar com outras pessoas.

Uma das coisas mais difíceis para mim no meio de tudo isso é que eu não me acostumei muito com as aulas online, na verdade acostumada eu já estou, mas o complicado é me organizar e não esquecer de nenhuma data de entrega de tal trabalho de tal matéria, as fotos tento tirar o melhor possível para os professores conseguirem ler e entender o que está escrito, mas a minha câmera não é das melhores e muitas vezes não me ajuda, mas paciência porque sei que assim como está difícil para nós alunos, também está difícil para os professores, então tento me organizar o melhor possível para entregar as atividades em dia e tenho o maior cuidado com o meu celular tentando deixar ele com memória suficiente para eu não ter nenhum problema com as aulas.

Às vezes eu queria um dia com mais horas, nem que fosse 4 horas a mais, isso me ajudaria a ter mais tempo para fazer tudo o que tenho durante o dia, pois eu acordo geralmente as 10 (isso foi umas das coisas que mudaram também, porque antes eu acordava 5:40 para 6:40 para pegar o ônibus e ir para a escola), depois de levantar, tomo meu café, vou ver as mensagens de amigos e principalmente dos grupos de escola, logo depois se a mãe não estiver em casa (ela trabalha de diarista) eu tenho que fazer o almoço, arrumar a mesa, todos almoçam e depois lavo a louça e faço outros deveres de casa para assim depois pegar o caderno e estudar, me sobra tempo para pelo menos fazer um pouco de duas ou 3 (dependendo da quantia de conteúdos que enviam) matérias por dia. Minha mãe diz que eu demoro para concluir as atividades propostas, mas é que eu não gosto de copiar só as perguntas, mas também os textos, para assim, depois eu ver um sentido nas perguntas e se eu pudesse imprimir isso me ajudaria bastante, mas como não posso tenho que copiar tudo a mão. E umas das coisas que eu fico bem encabulada e em dúvida, são nas respostas que eu dou para as perguntas. Eu penso se está certa, se é aquela resposta mesmo e assim fico... Eu sou assim, não gosto de apenas dar um chute ou escrever qualquer coisa e pronto, mas claro que quando eu não sei mesmo a resposta eu tento responder do meu jeito ou deixo em branco.

Eu amo olhar séries e filmes ( ainda mais se forem comédia ou romance), mas me sobra tempo para olhar lá pelas 23:00 da noite, depois da janta. Parece que eu tinha mais tempo antes dessa pandemia, sei que muitos acham que por estarmos em casa temos bastante tempo livre, mas nem com todos é assim. Outra coisa que eu tento é arrumar um dia para ler algum livro e escrever algum texto com histórias fabulosas ( é mais uma coisa que eu amo fazer). (...)

Os dias passam que eu nem vejo, já estamos na metade do ano, que para mim passou voando e escuto nos jornais que a cada dia mil e poucas pessoas morreram e que já passamos de 1 milhão e tantos de pessoas infectadas e que mesmo assim com tantas mortes as pessoas continuam desrespeitando o isolamento, não tomando o devido cuidado, talvez se elas se colocassem no lugar do próximo, cuidando não só de si, mas sim de todos ao seu redor.

Não sabemos quando tudo isso vai acabar, então o que podemos fazer é se por no lugar do outro e se cuidar, respeitando o isolamento, usando máscara e sim continuarmos fazendo as aulas online e mandando os trabalhos, acho que seria muito ruim perdemos um ano letivo assim.

5 de junho de 2020

Isolamento Social

"O isolamento social é o ato de separar um indivíduo ou um grupo do convívio com o restante da sociedade. Esse isolamento pode ser voluntário ou não." O isolamento pode ser forçado, por causa de uma guerra ou de uma pandemia. Ou pode ser voluntário, em decorrência de um transtorno mental (depressão, por exemplo), por motivos religiosos ou por questões pessoais.

Quarentena

Ocorre quando o governo, por questões sanitárias, decreta que uma pessoa infectada ou sob suspeita de estar infectada por um vírus ou uma bactéria, isole-se em sua própria casa, em abrigos específicos ou em um hospital no caso de precisar atendimento especializado.

Apesar do nome quarentena nos fazer pensar que são 40 dias, o tempo da quarentena é o tempo de incubação do vírus no corpo da pessoa infectada ou com suspeita de infecção. Ao fim desse período é realizado um exame para saber se ela está realmente infectada.

O distanciamento social

Ocorre por ordem expressa do governo para evitar a disseminação de doenças em épocas de epidemias ou pandemias. O governo decreta que as pessoas devem evitar aglomerações, suspende os grandes eventos e pede que as pessoas fiquem em casa o máximo possível, mantendo uma distância segura umas das outras.

Algumas atividades tornam-se impossíveis de serem realizadas por não permitirem um distanciamento mínimo e podem ser suspensas, como as aulas presenciais, transporte coletivo e eventos públicos.
Imagem: Reprodução
Covid 19

O mundo ficou sabendo dos casos de pneumonia grave na China em janeiro de 2020. Essa doença ficou conhecida como covid 19 e rapidamente se espalhou pela Ásia e para outros locais do mundo, saindo da classificação de surto para a de pandemia, em março de 2020.

Quando uma doença se espalha por uma grande quantidade de regiões do planeta, ocorrendo de forma simultânea em diferentes continentes, isso é considerado uma pandemia.

Fonte:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/isolamento-social.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/isolamento-social.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/coronavirus.htm

16 de abril de 2020

O clima no Brasil

Uma característica do clima brasileiro, considerando sua posição geográfica, é a tropicalidade. Em razão da variedade climática, encontramos no Brasil praias ensolaradas durante quase todo o ano, como em Vila Velha (ES) e, ao mesmo tempo, locais onde faz muito frio e chega a nevar, como em São Joaquim (SC).
Vila Velha - ES
Imagem: Reprodução
São Joaquim - SC
Imagem: Reprodução

A influência da tropicalidade

O território brasileiro estende-se de 5°16'N até 33°45'S, ou seja, localiza-se em grande parte das baixas latitudes, onde predominam as massas de ar equatoriais e tropicais e de climas quentes (veja novamente o mapa "Brasil: localização e posição geográfica").

14 de abril de 2020

Atividades sobre o texto Brasil: estrutura geológica e formas de relevo

As questões abaixo tem como base o estudo dos textos Brasil: estrutura geológica e Classificação do relevo brasileiro.

Consulte também a tabela das eras geológicas caso seja necessário para o entendimento da questão.
Imagem: Reprodução

1. Leia o texto a seguir e responda à questão.

De modo simples, pode-se descrever o relevo do continente sul-americano como tendo em sua borda oeste a cadeia orogênica dos Andes, cuja formação iniciou-se no Mesozoico e estendeu-se ao Cenozoico. A parte central e o leste do continente são marcados poe estruturas e formações litológicas antigas que remontam ao Pré-Cambriano.
ROSS, Jurandyr L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2011. p. 45

De que forma podemos relacionar o texto de Jurandyr Ross com o território do Brasil?

2. Leia as quatro afirmações a seguir e responda se estão corretas ou incorretas. Justifique suas respostas.
I. Não existe no território brasileiro a estrutura geológica do tipo dobramento moderno.
II. segundo a classificação de Jurandyr Ross, as principais formas de relevo são: planaltos, planícies e depressões; sendo que estas últimas tiveram origem no Período Quaternário.
III. A Planície Amazônica e o Planalto Atlântico são unidades de relevo citadas na classificação de Aziz Ab'Saber.
IV. Duas características marcantes do relevo brasileiro são: sua antiguidade e suas baixas altitudes.

3. Explique uma diferença entre a classificação do relevo elaborada por Aziz Ab'Saber e a de Jurandyr Ross.

4. Leia abaixo um trecho do texto de Aziz Ab'Saber; depois, faça o que se pede.
[...] a bacia do Pantanal é um repositório de informações a recuperar. Há que, através da coluna sedimentar acumulada, sondar mais adequadamente a história quaternária dos processos e dos climas do passado regional naquela que é, sem dúvida, a mais importante bacia detrítica quaternária do país...
AB'SABER, Aziz. Brasil: paisagens de exceção. Cotia: Ateliê Editorial, 2006. p. 29
a) Do ponto de vista geológico, o Pantanal é uma área antiga ou moderna? Justifique sua resposta.
b) Em que estados e região geográfica localiza-se a bacia do Pantanal?
c) Identifique a forma de relevo do Pantanal e o número de sua unidade com base na classificação de Jurandyr Ross.

Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização. Vol. 3. São Paulo: Ática, 2017

Correção das atividades 

1. Pode ser relacionado ao apontar que o território do Brasil se encontra no centro e também no leste da América do Sul, portanto, suas formações geológicas são antigas. Resulta, principalmente, da sucessão de ciclos climáticos e da ação das forças internas da Terra, como a movimentação das placas tectônicas, as falhas e o vulcanismo.

2. Leia as quatro afirmações a seguir e responda se estão corretas ou incorretas. Justifique suas respostas.
I. Não existe no território brasileiro a estrutura geológica do tipo desdobramento moderno.
CORRETA - O território brasileiro não possui dobramentos modernos por causa da antiguidade de grande parte de sua estrutura geológica e por não ter sofrido nenhuma transformação recente em sua estrutura.
II. Segundo a classificação de Jurandyr Ross, as principais formas de relevo são: planaltos, planícies e depressões. Contudo, as planícies é que têm origem no período Quaternário e não as depressões.
INCORRETA - As principais formas do relevo brasileiro são: planaltos, planícies e as depressões, que se originaram no Cenozoico e no Pré Cambriano, não no Quartenário.
III. A Planície Amazônica e o Planalto Atlântico são unidades de relevo citadas na classificação de Aziz Ab’Saber.
INCORRETA - As unidades da lanície Amazônica e do Planalto Atlântico são da classificação de Aroldo de Azevedo.
IV. Duas características marcantes do relevo brasileiro são: sua antiguidade e suas baixas altitudes.
CORRETA - O relevo brasileiro é muito desgastado e apresenta baixas altitudes, resultado de uma longa exposição a agentes erosivos externos que atuaram em eras geológicas remotas. 

3. Para a sua classificação, Jurandyr Ross utilizou técnicas mais modernas e classificou o relevo brasileiro em 28 unidades (planícies, planaltos e depressões), enquanto a classificação de Aziz Ab' Sáber contém 10 unidades de relevo e identifica as planícies e os planaltos.


4. a) O Pantanal é uma área recente dentro da estrutura geológica do Brasil. Os períodos Terciário e Quaternário pertencem à Era Cenozoica, que é a mais recente entre todas.
b) O Pantanal banha terras dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, na região Centro-Oeste.
c) O Pantanal é uma planície e ocupa o número 26.

10 de abril de 2020

Brasil: estrutura geológica

Imagem: Reprodução
A superfície terrestre apresenta várias "fisionomias" ou irregularidades a que chamamos relevo. Essas formações se originaram de forças e movimentos no interior da Terra e são constantemente modeladas pelo trabalho conjunto de agentes externos, como as águas do mar, dos rios e das chuvas, o gelo, o vento e os seres vivos. Na foto, Cânion Itaimbezinho, na divisa dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Estrutura geológica

4 de abril de 2020

As regiões geoeconômicas

Na Geografia Regional brasileira, algumas regionalizações do espaço foram realizadas fora do âmbito administrativo, sem vínculo com o planejamento do governo. Entre elas destaca-se a regionalização que utiliza critérios geoeconômicos.

As regiões geoeconômicas
Imagem: Reprodução

O mapa das regiões geoeconômicas apresenta uma regionalização proposta pelo geógrafo brasileiro

26 de março de 2020

A divisão regional do Brasil

Apesar da divisão regional do Brasil ter sido feita em 1913, por Delgado de Carvalho, somente após a fundação do IBGE, em 1938, é que essas divisões tornaram-se oficiais. Esse instituto tinha o objetivo de conhecer melhor o território nacional e realizar o levantamento estatístico da população brasileira. Para executar essa tarefa e divulgar esses dados, era preciso conhecer e considerar as enormes diferenças existentes entre as diversas áreas do país, por isso há a necessidade de ser elaborada uma regionalização do território nacional.

Em 1941, o IBGE elaborou a primeira divisão regional oficial do Brasil. O país foi dividido em cinco grandes regiões, utilizando o critério de região natural, que é definida como uma área geográfica caracterizada por um ou mais aspectos naturais, como o clima, o relevo ou a vegetação. Essa primeira divisão regional do Brasil foi regulamentada em 1942. Veja o mapa a seguir.
Imagem: Reprodução
Aprofundando esses estudos, em 1945 foi proposta uma nova regionalização, que dividiu o Brasil em zonas fisiográficas que se baseavam nos aspectos naturais e socioeconômicos e na posição geográfica das áreas analisadas. Essa divisão regional serviu de base para o levantamento de estatísticas do instituto até 1970. Veja esta nova regionalização no mapa abaixo.

Imagem: Reprodução

Mais tarde, principalmente na década de 1960, com a preocupação com as crescentes desigualdades regionais de interação das forças produtivas com o meio natural, bem como a necessidade de diminuí-las e de promover a integração entre as diversas regiões do país, foi preciso empreender uma nova divisão regional. O critério adotado foi o de regiões homogêneas.
O conceito de região homogênea é mais abrangente que o de região natural, pois vai além dos aspectos criados pela natureza. É definido pelo conjunto de elementos naturais, sociais e econômicos da região. Com esse novo critério foram definidas cinco regiões, que passaram a ser a base do levantamento estatístico do IBGE que ajudou a determinar quais eram as regiões menos desenvolvidas e que passaram a receber maior atenção das políticas públicas. Veja no mapa abaixo quais são essas cinco regiões.
Imagem: Reprodução

A partir de então, houve mudanças apenas na divisão político-administrativa, como você pode ver no mapa a seguir.
Imagem: Reprodução
A divisão regional do Brasil é utilizada pelo IBGE para objetivos variados: reconhecer áreas urbanas e rurais: aplicação das políticas públicas, como educacionais e de saúde; uma forma de escolher áreas onde estabelecer obras que tenham retorno econômico, de impostos e de emprego; ou seja, auxiliar o planejamento governamental de modo geral. Como, apesar da divisão do país, as áreas das grandes regiões ainda são muito expressivas, esse instituto também trabalha com diferentes divisões territoriais menores para agilizar o desenvolvimento do seu trabalho. Dentre elas podemos citar: regiões metropolitanas, regiões integradas de desenvolvimento e outras.

Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização. Vol. 3. São Paulo: Ática, 2016

Refletindo sobre o conteúdo (textos Organização e divisão político-administrativa do Brasil e A divisão regional do Brasil)

1. Leia o texto abaixo, depois responda às questões.

Pará, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina receberam, no total, cinco municípios em 2013. Com os novos mapas municipais, o Brasil passa a ter 5570 municípios. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
[...]
A Constituição Federal e as estaduais dão autonomia a eles, regidos por uma Lei Orgânica aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal. O chefe municipal é o prefeito, escolhido entre maiores de 21 anos para exercer mandato de quatro anos. As eleições são diretas e simultâneas.
O prefeito tem atribuições políticas e administrativas que se consolidam em atos do governo e se expressam no planejamento de atividades, obras e serviços municipais. Cabem ao prefeito, ainda, a apresentação, sanção, promulgação e o veto de proposições e projetos de lei.
[...]

BRASIL. Disponível em: <www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2013/06/cresce-numero-de-municipios-no-brasil-em-2013>

a) Você se recorda quem é o prefeito atual de sua cidade e o partido a que está filiado?
b) O que é Lei Orgânica de um município?

2. Faça as atividades propostas.
a) Defina região natural.
b) Defina região homogênea.
c) Diferencie os conceitos de região natural e região homogênea.

3. Destaque as principais mudanças realizadas na divisão regional do Brasil de 1970.

4. Analise a notícia publicada em uma revista mensal brasileira.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira que o Brasil já tem mais de 202 milhões de habitantes. E as grandes cidades são as responsáveis por acolher a maior parte desta enorme população - que é a quinta maior do mundo.
As 200 maiores cidades do país representam apenas 3,5% de todos os municípios brasileiros, mas concentram exatamente a metade do total de moradores do Brasil.
[...]
Chama atenção também o fato de que 17 cidades brasileiras têm mais de 1 milhão de habitantes. São Paulo é a única que têm mais de 10 milhões de moradores e lidera com folga o ranking.

EXAME. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/as-200-cidades-mais-populosas-do-brasil/>

Explicar o parágrafo sublinhado.

17 de março de 2020

Organização e divisão político-administrativa do Brasil

Introdução

Ao longo de sua história, o Brasil conheceu diferentes formas de organização político-administrativa: capitanias hereditárias, governo-geral, vice-reino e reino unido, no período colonial; províncias durante o Império, e estados após a proclamação da República, bem como diferentes formas de regionalização.
Imagem: Reprodução
Organização e divisão político-administrativa do Brasil
Imagem: Reprodução
Da organização político-administrativa
Art. 18 - A organização político-administrativa do Brasil compreende a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, todos autônomos nos termos dessa Constituição.
               BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988. cap. 1. (Adaptado.)

O Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal. Essas unidades formam uma federação: a República Federativa do Brasil, que adota o presidencialismo como forma de governo.

Apesar de o Brasil ser uma república federativa e a constituição definir o país como "uma união indissolúvel dos estados, municípios e Distrito Federal, tendo na igualdade de seus federados um de seus princípios fundamentais", os estados brasileiros não têm a mesma autonomia que têm, por exemplo, os estados dos Estados Unidos da América e as províncias canadenses, que são estados federativos, onde existe uma verdadeira descentralização de poder. Ao contrário do que ocorre no Brasil, nesses países os estados podem legislar sobre assuntos jurídicos, como divórcio, aborto, pena de morte, entre outros, como leis distintas das leis vigentes nos demais estados e na União.

No caso do Brasil, apenas o Estado Federal é soberano. Os estados, o Distrito Federal (capital do país) e os municípios possuem a mesma estrutura administrativa, têm autonomia política, como autogoverno, auto arrecadação, auto legislação e governos próprios. No entanto, sua organização político-administrativa é regulamentada pela Constituição da República Federal do Brasil, em vigor no país desde 1988.

Brasília, a capital federal, é a sede do governo central brasileiro (a União), localizada no Distrito Federal. Embora possua a mesma estrutura administrativa dos demais estados e municípios, o governo é regido por uma Lei Orgânica, em vez de uma Constituição estadual. No Distrito Federal há apenas regiões administrativas, cujos administradores não são eleitos pelo povo, mas nomeados pelo governador.

Os estados brasileiros são divididos em municípios, que por sua vez subdividem-se em distritos. De acordo com a nossa Constituição, os estados podem se unir, se subdividir ou se desmembrar para se juntar a outros e formar novos estados ou territórios federais. No entanto, há regras a serem seguidas: a população interessada deve aprovar a decisão por meio de plebiscito, assim como o Congresso Nacional, que a aprova por meio de lei complementar. Em 2011, por exemplo, a população do Pará rejeitou a divisão do estado em três partes: Pará, Carajás e Tapajós.

A justificativa dos defensores da mudança da divisão política do Brasil é a ausência da estrutura de governo em estados de grande extensão territorial. Com certeza, territórios menores seriam mais fáceis de administrar. Para os críticos dessas mudanças, muitos desses estados não têm como se sustentar e dependem de verbas da União. Outro ponto desfavorável seria o aumento do número de deputados e senadores, bem como o custo da máquina administrativa do novo estado.

Além de novos estados e territórios, podem ser criados novos municípios. Segundo o IBGE, em 1872, durante o Império, o país era dividido em províncias e possuía apenas 642 municípios. Estes tinham grandes extensões em todas as unidades, mas eram maiores na Amazônia e no Centro-Oeste. Em 2015, somavam 5570 municípios.

As esferas de poder no Brasil

A estrutura político-administrativa da Federação é composta de três poderes: o Executivo, exercido pelo presidente da República, assessorado por seus ministros; o Legislativo, formado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal; o Judiciário, que compreende o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional de Justiça, o Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal Superior do Trabalho, o Tribunal Superior Eleitoral, situados em Brasília, além de Tribunais Regionais Federais, Tribunais Regionais do Trabalho, Tribunais Regionais Eleitorais, Tribunais e juízes militares e Tribunais e juízes dos estados e do Distrito Federal.

Nos estados, o Poder Executivo é exercido pelo governador, assessorado pelos secretários estaduais e regido pelas respectivas constituições estaduais, que devem estar de acordo com a Constituição Federal. O Poder Legislativo dos estados é exercido pelas Assembleias Legislativas, formadas por deputados que representam o povo. O poder Judiciário é constituído pelo Tribunal de Justiça ou Justiça Estadual, juízes de Direito e Juizados Especiais.

Nos municípios brasileiros, o Poder Executivo é exercido pelos prefeitos e seu secretariado, enquanto o Poder Legislativo é representado pela Câmara dos Vereadores. Quanto ao Poder Judiciário, os municípios possuem as Juntas Trabalhistas e Eleitorais.


Evolução da divisão política do Brasil

Desde sua ocupação pelos portugueses, no século XVI, o Brasil teve seu território dividido internamente a fim de facilitar seu controle administrativo. No final do século XIX, quase todos os estados brasileiros já apresentavam sua configuração atual; no entanto, novas modificações na configuração territorial continuaram ocorrendo.

Alguns territórios federais existentes foram extintos enquanto outros foram transformados em estados com a Constituição de 1988. Após a incorporação do território do Acre ao Brasil, em 1903, mediante acordos com a Bolívia, as mudanças na divisão política do país ocorreriam apenas depois da década de 1940.

1942 - Criação do território de Fernando de Noronha (Nordeste).
1943 - Criação dos territórios de Guaporé, Rio Branco, Amapá (Norte), Ponta-Porã (Centro-Oeste) e Iguaçu (Sul).
1946 - Extinção dos territórios de Ponta-Porã e de Iguaçu.
1956 - O território Federal de Guaporé passa a denominar-se Território Federal de Rondônia, em homenagem ao sertanista Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.
1960 - Criação do Distrito Federal, no estado de Goiás e mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasília.
1960 - Criação do estado da Guanabara, que abrangia o município do Rio de Janeiro.
1962 - O território do Acre torna-se estado; altera-se a denominação do território de Rio Branco para território de Roraima.
1974 - Fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, com a capital sediada na cidade do Rio de Janeiro.
1977 - Criação do estado de Mato Grosso do Sul.
1981 - O território de Rondônia passa a ser estado da Federação.
1988 - Criação do estado de Tocantins; os territórios do Amapá e de Roraima passam a ser estados e é extinto o território de Fernando de Noronha que, em 1989, torna-se distrito do estado de Pernambuco.

Federação: nome dado a um Estado soberano, composto de diversas unidades territoriais dotadas de governo próprio.
Lei Orgânica: lei maior municipal ou do Distrito Federal, equivalente a uma "constituição".
Território federal: é uma categoria específica de divisão administrativa do país. Não tem autonomia de estado e seu governador deve ser indicado pelo presidente da República.
Plebiscito: consulta popular realizada para decidir sobre matéria de relevância para a nação em questões de natureza constitucional, legislativa ou administrativa. O plebiscito é convocado previamente à criação do ato legislativo ou administrativo em questão.

Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização. Vol. 3. São Paulo: Ática, 2016

16 de março de 2020

Formação e ocupação do território brasileiro

Introdução

A ocupação do território brasileiro pelos europeus, iniciada no século XVI, se deu por meio das principais atividades econômicas aqui desenvolvidas. Ao longo de cinco séculos, desde a ocupação europeia, a configuração do território brasileiro se modificou e a extensão das terras pertencentes ao Brasil se ampliou.
Imagem: Reprodução
Expansão territorial do Brasil colônia

Durante o período do capitalismo comercial (séculos XV a XVIII), as metrópoles europeias acumularam capital com a prática de atividades de retirada e comercialização de produtos primários (agrícolas e extrativismo), que foi realizada nos territórios conquistados. O Brasil, na condição de colônia portuguesa, se firmou como área exportadora de matérias-primas e importadora de bens manufaturados.

Esse sistema de exploração de matérias-primas permite explicar a formação e a expansão territorial do Brasil, juntamente com os tratados assinados entre Espanha e Portugal (Tratado de Tordesilhas e Tratado de Madri), que acabaram definindo, com alguns acréscimos posteriores, a área que hoje consideramos território brasileiro.

Tratado de Tordesilhas

Espanha e Portugal foram pioneiros na expansão marítimo comercial europeia, iniciada no século XV, que ficou conhecida como Grandes Navegações e que resultou na conquista de novas terras. Essas conquistas geraram diversas tensões e conflitos entre os dois países que, na tentativa de evitar uma guerra, em 7 de julho de 1494, assinaram o Tratado de Tordesilhas. Esse tratado estabeleceu uma linha imaginária que passava a 370 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde (África), dividindo o mundo entre Portugal e Espanha: as terras situadas a leste seriam de domínio português, enquanto as terras a oeste seriam de domínio espanhol.

Os limites do território brasileiro, estabelecidos por esse tratado, se estendiam do atual estado do Pará até o atual município de Laguna, no estado de Santa Catarina. No entanto esses limites não foram respeitados, e terras que seriam da Espanha foram ocupadas pelos portugueses e brasileiros, contribuindo para que nosso país adquirisse a forma atual.
Imagem: Reprodução
Tratado de Madri

O Tratado de Madri, assinado em 1750, praticamente garantia a atual extensão territorial do Brasil.
O novo acordo anulou o Tratado de Tordesilhas e estabeleceu o uti possidetis, expressão latina para "já que possui, continuará possuindo" e que determina que as terras pertencerão a quem de fato as ocupe. Dessa forma, as terras ocupadas pelos portugueses passariam a ser de Portugal, mesmo que estivessem fora dos limites estabelecidos pelo tratado anterior. O mesmo seria válido para as terras ocupadas pelos espanhóis na América.

Dessa forma, a Espanha reconheceu os direitos dos portugueses sobre as terras correspondentes aos atuais estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amazonas, Rondônia, Pará, Amapá, entre outras.

A importância das atividades econômicas

As atividades econômicas desenvolvidas no Brasil colônia representaram fator essencial para a expansão territorial brasileira. A economia colonial girava em torno da produção de gêneros primários voltados para a exportação e para as necessidades da metrópole portuguesa. Daí o caráter litorâneo e periférico da ocupação do território brasileiro durante os primeiros séculos.
A primeira riqueza explorada em solo brasileiro foi o pau-brasil, uma das espécies florestais nativas da mata Atlântica. Foi muito procurado nessa época porque sua madeira era utilizada pelos europeus na fabricação de um corante.

Depois do pau-brasil, a cana-de-açúcar transformou o litoral do Nordeste na mais importante região econômica da colônia até o início do século XVIII. A atividade açucareira passou a ser a principal
atividade econômica, e o Brasil tornou-se colônia do açúcar. Paralelamente à economia canavieira, a expansão da pecuária, da mineração, das bandeiras, das missões jesuíticas e da coleta das drogas do Sertão provocou a interiorização e o alargamento do território português em áreas que pertenciam à Espanha.

A pecuária foi responsável pelo povoamento do Sertão nordestino e complementou a lavoura de cana-de-açúcar, que dominava o litoral, fornecendo carne para a alimentação e animais de tração para o trabalho nos engenhos. Mais tarde, foi fundamental para o povoamento das regiões dos atuais estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, e, ao mesmo tempo, das áreas de mineração.

Em função da atividade mineradora, várias vilas e cidades foram fundadas, ampliando as posses territoriais da Coroa portuguesa. Tiveram importância fundamental o bandeirismo apresador (séculos XVI e XVII), que eram expedições organizadas com o objetivo de aprisionar indígenas, e o bandeirismo prospector (séculos XVII e XVIII), expedições que visavam descobrir ouro e pedras preciosas.

As missões que catequizavam indígenas estiveram presentes no sul e no norte do território. Juntamente com elas, a exploração e a comercialização das drogas do Sertão foram responsa´veis pela incorporação de grande parte da Amazônia ao domínio português.

Nesse período, as atividades econômicas encontravam-se dispersa pelo território brasileiro, que funcionava como um "arquipélago econômico". Isso significa que as atividades eram regionais, isoladas umas das outras, como as plantações de cana-de-açúcar no Nordeste, a mineração no Sudeste, a extração de borracha no Norte, etc.

Expansão das fronteiras no Império e na República

Depois da Independência, em 1822, mais algumas áreas foram incorporadas ao território do Brasil imperial, e mais tarde, no século XX, ao Brasil República. Essas áreas foram anexadas de países vizinhos por meio de tratados bilaterais, situação na qual as duas partes envolvidas agem de comum acordo; ou por arbitragem, quando outros países são selecionados para resolver questões fronteiriças.

A maior alteração no mapa do Brasil pós-colonial ocorreu em 1903, com a anexação das terras que hoje formam o estado do Acre. Foram incorporados ao território brasileiro aproximadamente 1 milhão de km² (área equivalente à da Bolívia, do Egito ou da Colômbia).

No final do século XIX, seringueiros brasileiros se estabeleceram em uma área que legalmente pertencia à Bolívia. Em 1899, os brasileiros recusaram-se a reconhecer a autoridade boliviana e pediram a anexação da área ao Brasil.

As forças armadas dos dois países restauraram a ordem, mas em 1902, quando a Bolívia arrendou a região para norte-americanos, estourou uma nova rebelião, que só chegou ao fim com a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 1903, e mediante um pagamento de 2 bilhões de libras esterlinas.

Imagem: Reprodução
Fonte:
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Fronteiras da globalização. Vol. 3. São Paulo: Ática, 2016.

1 de fevereiro de 2020

Plano Nacional de Educação - PNE


Imagem de Gustavo Ferreira Gustavo por Pixabay
Em 2014, o Congresso Federal sancionou o Plano Nacional de Educação (PNE), que determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional no período de 2014 a 2024 com a finalidade de direcionar esforços e investimentos para a melhoria da qualidade da educação no país. Com força de lei, o PNE estabelece 20 metas a serem atingidas nos próximos 10 anos.

Confira abaixo as 20 metas do Plano Nacional de Educação:

28 de janeiro de 2020

O ensino religioso nas escolas públicas do Brasil

Imagem: Reprodução
O assunto de hoje é sobre o ensino religioso nas escolas públicas do Brasil, país considerado um Estado laico.

Mas o que significa um Estado ser laico?

"Um Estado é considerado laico quando promove oficialmente a separação entre Estado e religião. A partir da ideia de laicidade, o Estado não permitiria a interferência de correntes religiosas em assuntos estatais nem privilegiaria uma ou algumas religiões sobre as demais".

26 de janeiro de 2020

Aspectos gerais do território brasileiro

Imagem: Reprodução
Brasil: localização e posição geográfica

Devido à sua posição geográfica, mais de 90% do território Brasileiro encontra-se em áreas de baixa latitude, que compreende a zona intertropical: faixa localizada entre o trópico de Câncer (23°27'N) e o trópico de Capricórnio (23°27'S). Maior país tropical do mundo, o Brasil tem o clima e a vegetação marcada pela tropicalidade.

"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa