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13 de dezembro de 2020

A Geografia na...música!

Morro Dois Irmãos

Chico Buarque

Dois Irmãos, quando vai alta a madrugada
E a teus pés vão-se encostar os instrumentos
Aprendi a respeitar tua prumada
E desconfiar do teu silêncio

Penso ouvir a pulsação atravessada
Do que foi e o que será noutra existência
É assim como se a rocha dilatada
Fosse uma concentração de tempos

É assim como se o ritmo do nada
Fosse, sim, todos os ritmos por dentro
Ou, então, como uma música parada
Sobre uma montanha em movimento

30 de novembro de 2020

Meio geográfico

O ambiente onde a sociedade humana desenvolve as suas relações, chamado meio geográfico, é resultante das alterações que os seres humanos produzem na natureza por meio do desenvolvimento de técnicas e tecnologias.

Sob o ponto de vista histórico, o meio geográfico pode ser dividido em três períodos: meio natural, meio técnico e meio técnico-científico-informacional. Cada um desses períodos corresponde a uma etapa de evolução técnica pela qual passou a sociedade humana.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. São Paulo: Saraiva, 2017.

Meio técnico-científico-informacional

 Atualmente, vivemos em um meio técnico-científico-informacional, caracterizado pela utilização de tecnologias da informação e de comunicação. Outros segmentos tecnológicos deram suporte a elas, como: a microeletrônica, que reduz determinados componentes eletrônicos em escala microscópica; os cabos de fibra óptica, que transportam dados através da luz e fazem as conexões dos diversos aparelhos da comunicação entre si e seus provedores; e os satélites de comunicação.

Desde 1957, quando a ex-União Soviética lançou ao espaço o primeiro satélite artificial, milhares de satélites foram lançados com as mais diferentes funções: espionagem, previsão meteorológica, monitoramento ambiental, pesquisa de recursos naturais, navegação aérea e marítima, telefonia móvel, transmissão de TV, entre outras.

No meio técnico-científico-informacional, os fluxos de informações são instantâneos. A informação é o elemento fundamental para imprimir agilidade aos processos de uma empresa, elevando sua competitividade. No meio geográfico atual, os negócios expandiram-se pelos continentes e elevou-se o volume de mercadorias e de investimentos no mercado internacional.

O meio geográfico da Era da Informação modificou as relações sociais e o modo de vida, criou relações de trabalho, introduziu formas de lazer, de entretenimento e de convívio social.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. São Paulo: Saraiva, 2017.


Meio técnico

Há cerca de 250 anos, o avanço da ciência criou condições para a invenção de máquinas que modificaram radicalmente e com muita rapidez o modo de vida do planeta. A técnica, resultado da aplicação prática dos conhecimentos científicos, adquiriu papel cada vez mais importante na sociedade, criando e aperfeiçoando processos de fabricação de mercadorias, produção de energia e circulação de pessoas e produtos. 

Nesse período teve início a sociedade industrial. Um conjunto de edificações resultantes do desenvolvimento das novas tecnologias foi acrescentado à paisagem: cidades foram ampliadas com a construção de indústrias, residências e estabelecimentos comerciais. O espaço geográfico tornou-se mais interdependente, e foram abertas amplas rotas de distribuição de mercadorias e circulação de pessoas, com a construção de canais, estradas e ferrovias. Essas construções transformaram o meio natural em meio técnico, no qual as técnicas ficaram mais visíveis na paisagem geográfica.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. São Paulo: Saraiva, 2017.


Meio natural

 A humanidade viveu a maior parte da sua existência no meio natural. A exploração dos recursos naturais era feita para a subsistência e com uso de ferramentas simples. Dessa forma, os seres humanos impunham transformações ao meio ambiente, mas o impacto era reduzido.

Demorou para que se desenvolvessem técnicas que possibilitaram cultivar o solo, domesticar animais, construir abrigos, confeccionar vestimentas para proteção contra o frio e produzir ferramentas que aumentariam sua interferência na natureza.

Com a Revolução Agrícola, já era possível planejar um pouco mais a sobrevivência: os seres humanos viviam em comunidade, fixados em determinado lugar, e dividiam as tarefas entre os membros do grupo. A domesticação de camelos, dromedários e cavalos tornou possível o deslocamento, o contato entre outros grupos humanos e a troca de conhecimentos. Nesse meio natural, o ser humano vivia em um meio geográfico no qual a terra era a base da economia, da estrutura de poder e das relações sociais.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. São Paulo: Saraiva, 2017.

Princípios da Geografia

Princípios referenciais básicos na construção do saber geográfico e suas características

  • Princípios da Extensão - Delimitação - Localização - Formulado por Friedrich Ratzel (1844-1904): é preciso delimitar o fato a ser estudado, localizando-o na superfície terrestre.
  • Princípio da Causalidade - Formulado por Alexander von Humboldt (1769-1859): diz respeito à necessidade de explicar, de dizer o porquê dos fatos.
  • Princípio da Analogia - Exposto por Carl Ritter (1779-1859) e Paul Vidal de La Blache (1845-1918): é necessário comparar o fato ou área estudada com outros fatos ou áreas da superfície terrestre, buscando as semelhanças e diferenças existentes.
  • Princípio da Conexidade - Apresentado por Jean Brunhes (1869-1930): os fatos não são isolados, mas ao contrário, inseridos em um sistema de relações, tanto locais como interlocais. Por isso, é preciso identificar esses elos.
  • Princípio da Atividade -  Formulado por  Jean Brunhes: os fatos tem um caráter dinâmico, mutável, o que implica conhecer o passado para entender o presente e prever sua evolução.

Fonte:
NOGUEIRA, Valdir; CARNEIRO, Sônia Maria Marchiorato. Educação geográfica e formação da consciência espacial-cidadã: contribuições dos princípios geográficos. Disponível em: http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/raul/biogeografia_saude_publica/aulas%202014/2-raciocinio%20geogr%E1fico.pdf
https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/Introducao/
https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/79/o-que-e-o-raciocinio-geografico-e-como-desenvolve-lo-com-seus-alunos

Conceitos-chave da geografia

Como todas ciência, a Geografia possui alguns conceitos-chave capazes de sintetizar a sua objetivação, isto é, o ângulo específico por meio do qual a sociedade é analisada, ângulo que confere à Geografia a sua identidade e a sua autonomia relativa no âmbito das ciências sociais. Como ciência social, a Geografia tem como objeto de estudo a sociedade, que, no entanto, é objetivada via cinco conceitos-chave que guardam entre si forte grau de parentesco, pois todos se referem à ação humana modelando a superfície terrestre: paisagem, espaço, região, lugar e território.

Fonte: MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2017.

13 de novembro de 2020

A Geografia no século XX

Imagem: https://www.wikiwand.com/fr/Paul_Vidal_de_La_Blache

No século XX, vários geógrafos realizaram novos trabalhos. A chamada Escola Francesa assumiu papel importante nessa tarefa. Entre seus representantes estão: Paul Vidal de La Blache (1845-1918), Jean Brunhes (1869-1930), Emmanuel de Martonne (1873-1955), Pierre Deffontaines (1894-1978), André Cholley (1866-1968) e outros.

Jean Brunhes acrescentou mais dois princípios ao método de estudo geográfico - o Princípio da Atividade ou da Evolução e o Princípio da Conexão ou Coexistência ou ainda da Interação.

Princípio da Atividade ou da Evolução. Todo fato geográfico se modifica através do tempo. Por isso, devemos estudar os fatos atuais e procurar as suas ligações ao longo do tempo: o que foi, o que é, possivelmente o que será, procurando, portanto, as suas fases evolutivas.

Princípio da Conexão ou Coexistência ou ainda da Interação. Estabelece que os fatos geográficos, físicos ou humanos, nunca aparecem isolados e estão sempre interligados por elos de relacionamentos. As relações existentes devem ser identificadas e analisadas.

A importância da geografia humana no século XX

A Geografia na Idade Contemporânea

 

Imagem: Reprodução (Humboldt e Ritter)

A partir do conhecimento descritivo do mundo conhecido, dois cientistas alemães - Carl Ritter (1779-1859) e Alexander von Humboldt (1769-1859) - passaram a procurar explicações para o que já se conhecia como paisagem descritiva, tentando explicar a relação entre natureza e vida humana. Com seus ensinamentos a geografia se firmou como ciência.

Ritter procurou explicar as relações existentes entre o meio físico e a vida humana, dando maior ênfase à geografia humana. Determinou, assim, o papel da geografia entre as demais ciências. Humboldt procurou integrar outra vez as distintas disciplinas que estudam o meio natural. Esses dois cientistas também procuraram explicar as causas dos fenômenos naturais e sociais, suas diferenças e semelhanças.

Humboldt e Ritter estabeleceram dois princípios que fizeram da geografia uma ciência original. Mais tarde, o geógrafo francês Emmanuel De Martonne (1873-1955) chamou esses princípios de Princípio da causalidade e Princípio da geografia geral ou da analogia.

Princípio da causalidade procura explicar as causas que produzem um fato ou fenômeno geográfico.

Princípio da geografia geral ou da analogia procura comparar fenômenos e fatos similares que ocorrem em lugares diferentes da superfície da Terra. Esse princípio se baseia na suposição de que um mesmo fenômeno pode se apresentar em outro lugar da Terra se houver condições naturais análogas.

12 de novembro de 2020

A Geografia na Idade Moderna

Com o passar do tempo, o mundo conhecido foi-se expandindo e os conhecimentos geográfico se tornaram mais amplos. Dois acontecimentos marcaram a geografia na Idade Moderna

  • o Renascimento (séculos XIII a XVIII); 
  • e as Grandes Navegações e Descobrimentos (séculos XV e XVI). 

Com o Renascimento, houve a procura de uma explicação científica para fenômenos da natureza. Com as Grandes Navegações, ampliaram-se os horizontes geográficos e foi descoberto o Novo Mundo, o continente americano. Também foram realizadas as viagens de Vasco da Gama para a Índia (1498), através da costa africana, e de Fernão de Magalhães, que deu a volta ao mundo, na chamada viagem de circum-navegação (1519).

Imagem: Reprodução

A Geografia na Idade Média

Na Idade Média, os árabes Ibn Battuta (1307-1377), Al Idrisi (1100-1165) e Ibn Khaldun (1332-1406) elaboraram descrições do mundo conhecido, com uma cartografia bastante precisa. 

Ibn Battuta foi um viajante, estudioso e explorador marroquino. No mundo islâmico ele é conhecido como o príncipe dos viajantes devido a sua famosa jornada realizada entre 1325 e 1353, que percorreu cerca de 120 mil quilômetros. Suas viagens atravessaram o norte da África, a península arábica, o extremo oriente, a Anatólia, a costa oriental africana e o Sahel.

Imagem: As viagens de Ibn Baṭṭūṭah - Encyclopædia Britannica, Inc.

A Geografia na Antiguidade

 A palavra geografia vem do grego: geos=terra e graphos=descrição. Geografia, portanto, era o nome que os gregos, importante civilização da Antiguidade, deram ao conjunto de observações e descrições que viajantes e estudiosos faziam de tudo o que havia na superfície da Terra.

Foi na Grécia antiga que a ciência geográfica recebeu seu nome. entretanto, outros povos que viveram antes dos gregos já tinham conhecimentos geográficos. entre eles, destacam-se os egípcios, os fenícios e os babilônios.

Os egípcios

Imagem: Reprodução
A civilização egípcia é uma das mais antigas do mundo: data de cerca de 5 mil anos a.C. Os egípcios se estabeleceram às margens do rio Nilo e tiveram na agricultura sua principal atividade. Devido às condições desfavoráveis do clima desértico da região, essa era a única área que permitia a atividade agrícola, graças ao ciclo de cheias e vazantes do Nilo. Os egípcios procuraram estudar a periodicidade das estações do ano. Para isso observavam os movimentos do Sol, da Lua e das estrelas.

11 de novembro de 2020

Ciências humanas

Imagem: https://www.gratispng.com/
A área das Ciências Humanas é o conjunto de ciências colocam o ser humano como centro da pesquisa. Por investigar o homem e a sociedade, essas ciências abordam sobre diversos aspectos, sejam teóricos, práticos ou subjetivos, como linguagem, cultura e produção de conhecimento.

Nas Ciências Humanas é necessário observar, duvidar, escutar, ler, buscar compreender e se colocar no ponto de vista daquilo ou daquele que está sendo estudado. Também é preciso deixar de lado suas próprias ideias e preconceitos para poder ter uma visão mais ampla e imparcial de fatos e situações.

Na formação acadêmica, esses conhecimentos estão organizados em cursos, tais como: Sociologia, Filosofia, Antropologia, Ciência Política, História, Pedagogia, Literatura, Economia, Administração, Comunicação Social, Geografia, Direito, Psicologia, Relações Internacionais, entre outras.

No ensino médio, as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas englobam as disciplinas de Filosofia, Geografia, História e Sociologia.

A Filosofia reflete sobre a natureza humana de maneira racional nos campos da ética, política, estética, lógica, entre outros. 

A Geografia estuda a relação do homem com o meio e seus impactos. Abrange a pesquisa dos elementos naturais do ambiente e a dinâmica social, política, demográfica e cultural. 

A História é a ciência que investiga e registra as ações humanas ao longo do tempo, por meio da análise de documentos, fotos, registros orais e achados arqueológicos. 

A Sociologia é a ciência que analisa os fenômenos sociais e o comportamento humano na sociedade.

Fonte:
https://www.mundovestibular.com.br/cursos/ciencias-humanas
https://querobolsa.com.br/revista/saiba-o-que-e-ciencias-humanas-e-suas-tecnologias
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#medio/a-area-de-ciencias-humanas-e-sociais-aplicadas

3 de novembro de 2020

David Harvey

Imagem: Boitempo Editorial

David Harvey é um geógrafo britânico nascido em 1935, formado na Universidade de Cambridge. É professor de antropologia da pós-graduação da Universidade da Cidade de Nova York ( City University of New York) e trabalha com diversas questões ligadas à geografia urbana. De orientação marxista, Harvey é um dos nomes mais influentes da Geografia Humana contemporânea, tendo sido agraciado em 1995 com o Prêmio Vautrin Lud, o Nobel da Geografia. Em 2007 foi classificado como o décimo oitavo teórico vivo mais citado nas ciências humanas.

Ele desenvolveu um interesse precoce pela Nova Geografia convicto de que a ciência tem de ser construída sobre uma base teórica e que ela pode explicar processos, mas não essências. 

Entre as obras de David Harvey destacam-se: A Justiça Social e a Cidade, Condição Pós-Moderna, Espaços de Esperança e A Produção Capitalista do Espaço.

Fonte:
https://www.boitempoeditorial.com.br/autor/david-harvey-220
https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Harvey
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/david-harvey.htm
https://journals.openedition.org/espacoeconomia/570

30 de outubro de 2020

Milton Santos

Imagem: Reprodução
Milton Almeida dos Santos (1926-2001), foi um geógrafo, escritor, cientista, jornalista, advogado e professor universitário brasileiro. Graduado em Direito, destacou-se por escrever e abordar sobre inúmeros temas, como a epistemologia da Geografia, a globalização, urbanização, entre outros.

A obra de Milton Santos caracterizou-se por apresentar um posicionamento crítico ao sistema capitalista, e seus pressupostos teóricos dominantes na geografia de seu tempo. Em seu livro “Por uma Geografia Nova”, o autor criticou a corrente de pensamento Nova Geografia, marcada pela predominância do pensamento neopositivista e da utilização de técnicas estatísticas.

Sua obra e seu legado se tornam conhecidos em todo o mundo. Em 1994, Milton ganhou o maior prêmio da geografia mundial, o prêmio Vautrin Lud, consagrando-se como o único geógrafo brasileiro e latino-americano a consegui-lo até hoje. Foi agraciado postumamente em 2006 com o Prêmio Anísio Teixeira.

Milton Santos possui uma obra com mais de 40 livros publicados e, ao longo de sua carreira, recebeu o título de Doutor Honoris Causa em 20 universidades nacionais e internacionais.
“Seu legado não é restrito a um conceito ou a uma questão social, ele é extremamente amplo. Acho que a principal herança de Milton Santos é justamente ressaltar a importância do questionar, do pensar diferente, de defender o seu ponto de vista mesmo que contra uma maioria que questiona a sua posição.”
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_Santos
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/milton-santos.htm
https://www.brasildefato.com.br/2019/05/03/o-legado-de-milton-santos-um-novo-mundo-possivel-surgira-das-periferias

26 de outubro de 2020

Países emergentes

Imagem: Reprodução
Um país emergente apresenta atributos (como PIB expressivo, economia diversificada com parque industrial dinâmico e capacidade para influenciar decisões geopolíticas e econômicas em nível regional) que lhe conferem protagonismo em ascensão nas relações internacionais.

Os países emergentes são classificados como subdesenvolvidos que apresentam um relativo desenvolvimento econômico e social em comparação com as nações mais pobres do planeta.

Em linhas gerais, os países emergentes apresentam economias de industrialização recente, que se desenvolveram na segunda metade do século XX e no início do século XXI.

O que diferencia os países emergentes dos demais é o avançado processo de industrialização pelo qual esses países passaram, processo esse assentado principalmente pela instalação maciça de empresas multinacionais.

São países considerados emergentes os que fazem parte do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), do MIST (México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia), dos Tigres Asiáticos (Cingapura, Coreia do Sul, Hong Kong e Taiwan), dos Novos Tigres Asiáticos ( Malásia, Tailândia, Indonésia e Filipinas). Na América do Sul, merecem destaque também a Argentina e o Uruguai.

Fonte: LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Lazaro Anselmo; MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo globalizado. São Paulo: Saraiva, 2017.
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/paises-emergentes.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/paises-emergentes.htm
https://www.preparaenem.com/geografia/paises-emergentes.htm

16 de abril de 2020

O clima no Brasil

Uma característica do clima brasileiro, considerando sua posição geográfica, é a tropicalidade. Em razão da variedade climática, encontramos no Brasil praias ensolaradas durante quase todo o ano, como em Vila Velha (ES) e, ao mesmo tempo, locais onde faz muito frio e chega a nevar, como em São Joaquim (SC).
Vila Velha - ES
Imagem: Reprodução
São Joaquim - SC
Imagem: Reprodução

A influência da tropicalidade

O território brasileiro estende-se de 5°16'N até 33°45'S, ou seja, localiza-se em grande parte das baixas latitudes, onde predominam as massas de ar equatoriais e tropicais e de climas quentes (veja novamente o mapa "Brasil: localização e posição geográfica").

6 de dezembro de 2019

O imenso rio Amazonas

Imagem: https://almalivre.tur.br/
O rio Amazonas é um dos mais extensos do mundo, com 6 992,06 km de extensão e mais de mil afluentes, como o Madeira, o Negro, o Purus e o Juruá.  É o rio que possui o maior volume de água do planeta . Sua gigantesca bacia hidrográfica (7 milhões de quilômetros quadrados) abrange sete países da América do Sul: Brasil, Peru, Colômbia, Bolívia, Equador, Venezuela e Guiana. A água que flui pela bacia do rio Amazonas  equivale a 20% da água doce líquida da Terra.

29 de novembro de 2019

Você sabe o que é modernidade líquida?

Imagem: https://www.flickr.com/photos/azrainman
O que significa modernidade líquida?

Bauman usou a metáfora da "liquidez" ou da fluidez para caracterizar o estado da sociedade moderna, que, como os líquidos, fica mudando de forma. “ Líquidos mudam de forma muito rapidamente, sob a menor pressão. Na verdade, são incapazes de manter a mesma forma por muito tempo (...)". Segundo o autor, esse termo foi criado para se referir à sociedade atual, que vive num ritmo incessante de transformações decorrentes do capitalismo globalizado.

É uma sociedade voltada para o individualismo e o consumismo Para Bauman, “o problema não é consumir; é o desejo insaciável de continuar consumindo”. É um mundo onde tudo se torna descartável rapidamente. Na vida contemporânea,  já não é possível fazer planos e traçar metas a longo prazo, porque tudo tem que ser muito rápido e a curto prazo.

Esse modo de vida da sociedade está afetando as  relações sociais dos indivíduos pela vulnerabilidade e fluidez da vida atual. Segundo o autor,  “os contatos online têm uma vantagem sobre os off-line: são mais fáceis e menos arriscados - o que muita gente acha atraente. Eles tornam mais fácil se conectar e se desconectar.(...)". Com isso se perde as qualidades necessárias para manter relações de confiança com as outras pessoas.

O  ser humano do mundo liquido tem dificuldade em manter a sua identidade,  em saber o que é certo e errado, o que é necessário e o que é descartável. É uma sociedade angustiada e insegura que tenta conter os seus medos com muros altos, câmeras de segurança e outros aparatos que possam trazer a sensação de que está protegido.

Para compreender melhor o assunto, assista ao vídeo abaixo e comente o que você achou.



Fonte (internet):
PELLEGRINI PEREIRA, L. A.; CHIACHIRI FILHO, A. R. Vida instantânea: espaço e tempo na contemporaneidade. Revista Trama Interdisciplinar, v. 8, n. 2, 19 abril 2018. Disponível em http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/10024.
http://www.unama.br/noticias/sociedade-liquida
https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/zygmunt-bauman-o-pensamento-do-sociologo-da-modernidade-liquida.htm
https://pensamentoliquido.com.br/vivendo-em-tempos-liquidos/

25 de novembro de 2019

ONGs ambientais importantes que atuam no Brasil

Imagem: https://www.gratispng.com/
As ONGs voltadas para para a proteção ambiental estão espalhadas em todos os países e atuam no sentido de orientar a sociedade para o consumo consciente dos recursos naturais, além de denunciar crimes contra o meio ambiente.
Existem muitas ONGs ambientais importantes atuando aqui no Brasil e a seleção que fiz foi baseada em pesquisa  e pelo meu critério de conhecimento sobre elas. Sei que deixei de citar nomes de organizações com grande atuação no país, por isso proponho que você me auxilie nessa tarefa indicando outras instituições que deveriam estar nessa lista.
"A atitude do educador diante do mundo deve ser sempre investigativa, questionadora e reflexiva, pois os conhecimentos com os quais ele lida em seu exercício profissional estão em permanente mutação."
Lana de Souza Cavalcanti - Geógrafa